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26 novembro 2017

Visão geral do mercado de renda fixa

Link pra mesma imagem,só quem grande em PDF https://goo.gl/hft7et

Bom a ideia aqui já está bem resumida na imagem.

O dinheiro que busca por segurança tende a prioritariamente ir para o sovereign debt com baixo risco na figura de EUA ou Alemanha, quanto ao Brasil nos encaixamos numa segunda categoria já com maior risco.

Temos a figura da dívida em moeda local (Local currency) com a selic, e também a dívida em dólar ( http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/nota-a-imprensa-brasil-anuncia-reabertura-de-bonus-em-dolar ).

Com mais risco tem a dívida corporativa,que segue os mesmos caminhos entre hard e local currency, o detalhe é que dá pra imaginar algumas dívidas corporativas com menos riscos que a dívida brasileira, mas isso já é uma discussão de métricas de risco.

 então somando esses dois textos aqui:

http://www.cinemaecia.com/2017/11/selic-cambiocomo-funcionae-verde.html
em que explico isso pela visão do investidor local


http://www.cinemaecia.com/2017/11/porque-selic-tem-que-ser-alta.html
pela perspectiva do investido externo

Já dá pra começar a ter uma noção de como as coisas funcionam nesse setor de renda fixa. Muitos desses recebíveis recebem classificações de agências, o caso é que em 2008 isso deu alguns problemas na mensuração de risco (dá pra dizer que aquela dívida se encaixava na categoria de corporativa, embora seja um pouco mais complicado, nesse caso são CDO's e ++).

E ainda hoje essa noção de como mensurar o risco é bem complicada. Para lidar com isso surgem instrumentos como a CDS uma espécie de seguro que cobre esses papéis de renda fixa. No caso da CDS você vai ter alguns custos adicionais, mas se você acabar levando um calote, o teu segurador assume o risco. E  é aqui que começamos a entender o que se estava falando no "The big short" ( O título desse blog ainda é cinema e alguma coisa, né?)


Mas mesmo com essa mensuração de risco, muitas vezes, essa mensuração ainda não é lá muito confiável. Isso passa muito por questões políticas, principalmente no caso da dívida soberana. Você sempre pode ter casos como o da Argentina e os fundos abutres. A história ali, foi algo do tipo que o governo quis renegociar a dívida e  alguns credores não aceitaram, quem tinha CDS, tava tranquilo...e quem não tinha...enfim no fim das contas os títulos não renegociados acabaram com os fundos abutres, afinal pro investidor que já não tinha perspectiva de receber nada é melhor vender por alguma coisa pra esses fundos. Até que quando o Macri (ou seria Macron...enfim França e Argentina...) assumiu ele simplesmente quitou a dívida.


Só que de onde saíram os doláres para quitar essa dívida? Simplesmente, de uma nova emissão de dívida, e isso saiu até mesmo na imprensa brasileira

"A Argentina pagou aos fundos "abutres" NML Capital e Aurelius e outros demandantes com dinheiro proveniente de uma emissão de US$ 16,5 bilhões autorizada por Griesa e realizada na semana passada."

Besides that, o jogo politico é zoado, mas essas questões são complicadas mesmo no âmbito corporativo. Quando o brasileiro médio pensa em mercado ele vai pensar no terninho caro do Dória, mas quando você começa a olhar a dívida corporativa seriamente ela é até mais complicada porque o compromisso com transparência vai variar muito de empresa para empresa, de país para país...It's complicated. E quando você começa a olhar pras dívidas corporativas de óleo e gás russas..,.você  não vai encontrar muitas garantias.

E é nesse buraco negro da dívida corporativa que alguns países escondem dívida que poderia deixar a relação dívida/PIB muito zoada nas figura dos quasi-sovereign...Mas isso já é uma outra história.


***
Se tiver afim de entender um pouco sobre a mensuração de risco em mercados emergentes, tem um texto muito bom da Lazard Asset Management explicando o EMBI, que é uma medida de mensuração riscos do JP Morgan, para esses mercado aqui https://goo.gl/nW7ucX

Também é válido dar uma olhada nessa falado Soros https://www.youtube.com/watch?v=QmlJBofEJp4 especialmente a partir de 11min

Uma promoção do RUBI CORP que também serve pra entender um pouco do caso russo http://data.cbonds.info/publication/Index_Introduction.pdf






21 novembro 2010

'Carros 2',a grande estréia da Pixar em 2011


 2011 será mesmo um ano de grandes estréias voltadas para público infantil,afinal já estão garantidas as estréias de ‘Rio’, ‘Zé colméia’... E não faz muito tempo,que se teve a confirmação,que em tal ano,também estrearia,o segundo capitulo,da história de ‘Relâmpago Mcqueen’,e seus amigos : ‘Carros 2’,o filme tem previsão de estréia para o segundo semestre de 2011.
  ‘Relâmpago Mcqueen’,com apenas um filme,lançado,já criou um carreira,e pode se dizer que é hoje um dos personagens da Disney,mais queridos pelo público,sendo muito utilizado como tema,para festas infantis.
  Mcqueen,realmente faz por merecer,a fama que tem,já que em 2006,em ‘Carros’,protagonizou,uma das melhores produções da Pixar em todos tempos — entretanto,a Pixar,vêm se superando a cada novo filme lançado.
 No novo filme,’Mate’ o amigo caipira de Relâmpago,acompanha este até a cidade grande,onde conhecem novos carros,e vivem incríveis aventuras.O novo, ‘Carros 2’filme ainda com presente ao fãs do espião James Bond: é a participação Aston Martin DB5Aston Martin DB5.
  Em 2006 ‘Carros’ — a produção Disney — conheceu,e foi conhecido pelo mundo,que agora é seu fã.
  Os carros do filme ‘Carros’,também fizeram uma aparição no salão do automóvel,onde ficaram expostos até o dia 7 de novembro de 2010,quando teve fim,o Salão do automóvel em São Paulo,
 Já é tradição — na verdade,as produtoras estudam analisam o cenário... — mas todos os anos,a Pixar lança um  grande filme,é provável que em 2011,este grande filme seja ‘Carros’,assim como em 2010 foi ‘Toy Story 3’ — o qual ainda não pude assistir —,ou como em outros anos foi ‘Ratatouille’(2007) ,’Wall-e’ (2008),’Up altas aventuras’(2009).A Pixar a apostar nessa estratégia,porém é com certeza a produtora,que tem obtido maior sucesso ao apostar nessa forma de ‘vender seu peixe’,já que suas produções de altíssima qualidade,acabam caindo no gosto das crianças e dos adultos.


21 outubro 2010

Sucesso no mundo,fracasso na Índia

Quem quer ser um milionário,2008

 A Índia,possui uma das maiores industrias cinematográficas do mundo,porém também,uma das menos prestigiadas — exceto por filmes como “Quem quer ser um milionário”(2008),que faturou 8 OSCARs,porém não é uma produção Bollywoodiana, por completa,já que na verdade é uma produção do Reino Unido,que conta com atores,produção e ambientação na Índia — em média Bollywood (uma espécie de Hollywood indiana ) produz mais 800 filmes por ano,que são em sua maioria musicais.
 Não tenho habito de assistir a filmes indianos — principalmente,porque o único acesso que os brasileiros tem a estes filmes,se dá por meio da internet (downloads que são geralmente ilegais,mas não tenho certeza,se são ilegais,quando tais filmes não são distribuídos no Brasil ) — o único que assisti,foi à “Quem quer ser um milionário”  e fui motivado,pelos prêmios que o filme havia ganho — afinal,8 OSCARs,não é pouca coisa — ,não “pelas origens indianas do filme” britânico.
 A indústria bollywoodiana,apesar de não fazer muito sucesso no ocidente,vende bilhões de ingresso na Ásia (segundo a Folha de São Paulo, 3,5 bilhões de ingressos ).Na Índia os atores bollywoodianos,são comumente definidos como semi-deuses,alguns dos mais famosos são Amitabh Bachchan ( que é dito “o homem mais famoso da Índia” no filme) ,Shahrukh Khan e Aamir Khan.
 Quanto as mulheres,são poucas as que fazem sucesso no cinema indiano,algumas delas são Madhuri Dixit e Aishwarya Ray.
 “Quem quer ser um milionário”,apesar de ter feito um enorme sucesso ao redor do mundo,foi um fracasso de crítica e público,no país onde foi filmado (a Índia).O motivo,a Índia não gosta daquilo que é definido como “pornografia da miséria”,forma como é definida a forma como a pobreza do povo indiano é apresentada no filme pelo diretor inglês Danny Boyle.Na Índia os filmes que fazem sucesso,geralmente mostram uma realidade fantasiosa,onde a trama gira em torno da riqueza.

15 outubro 2010

Especial:Pedro Cardo

Pedro Cardoso

Consagrado por sua participação,já tradicional,em “A grande família”,Pedro Cardoso já fez aparições no cinema em filmes como “O homem que copiava” (2003) — no qual atuou ao lado de Lázaro Ramos — “A casa da mãe Joana” (2008),”A grande família:O filme” (2006).
 Pedro Cardoso é uma personalidade,que em suas entrevistas costuma se apresentar de forma oposta à aquele Agostinho Carrara,figura com que se apresenta à nós,brasileiros todas as noites de quinta-feira,na Rede Globo,no já tradicional semanário “A grande família”,que segundo a pesquisa Ibope/Target Group,é a série/humorístico preferido da classe “C”,que se identifica com os personagens.
  “A grande família” é hoje uma das séries de maior sucesso da Rede Globo,e é um remake de outra série de mesmo nome,que fez sucesso nos anos 70,mas teve seu cancelamento decretado após a morte de Oduvaldo Viana Filho.
  Em 2008 Pedro Cardoso,lançou um manifesto contra o nudismo no cinema,no qual afirmava que a nudez era usada apenas para encher as salas de cinema,e disse ambicionar o dia "em que não teremos medo do YouTube e das sessões nostalgia do Canal Brasil" (que na madrugada de determinados dias exibe clássicos da pornochanchada).Pedro disse ainda que ficou extremamente preocupado com a causa,quando passou namorar uma atriz ( que na época acreditava-se ser a atriz Graziella Moretto).
 Pedro Cardoso concorreu ao Emmy de melhor ator em 2008,por seu personagem Agostinho (de “A grande família”).Pedro nasceu em 1962,na zona sul do Rio de Janeiro, e já afirmou (em uma entrevista concedida a Lázaro Ramos) que nunca que a única forma de pobreza que conheceu foi por meio dos empregados de sua família.Cardoso é primo de segundo grau do ex-presidente da republica FHC,porém nega ter votado em FHC,e diz ter votado em Lula,pelo diferencial que o candidato apresentava,ao não ser um doutor.

13 outubro 2010

Uma comédia ?

500 dias com ela,2009
 Não gosto muito de filmes românticos com finais felizes,até porque não acredito muito na existência destes na vida real, considerando isso,o filme ou apenas sua história acaba sendo muito irreal. “500 dias com ela” não tem um final feliz,mas diferentemente de outros romances,o filme também não tem um final infeliz,já que cada personagem segue seu caminho e é feliz do seu jeito,do jeito que escolheu,o como o filme nos transmite,da forma que o destino lhe reservou.
  Não consigo concordar,quando se diz que “500 dias com ela” é uma comédia,o filme tem cenas que tentam,sem sucesso,arrancar algumas risadas do espectador,mas é na verdade um romance,ou mesmo um drama.Zooey Deschanel aparece, em “500 dias com ela”,melhor do que em “Fim dos tempos” (2008),mas ainda não consigo esquecer sua participação neste último filme (citado),e apesar de aparecer melhor em “500 dias com ela”,não é uma atuação surpreendente,e sim aquilo que se espera de uma atriz de nível médio,para Zooey Deschanel suas principais qualidades continuam sendo cabelos negros que em contraste com sua pele branca,acabam transformando-a numa figura marcante,de incrível beleza — aliá à acho muito parecida com a cantora pop,Katy Perry.
 Os fatos,que são apresentados fora de ordem cronológica,podem acabar confundindo um pouco o espectador,já que passagem na qual os dias são exibidos,chama pouca atenção,e para os mais desligados pode passar despercebida.Apesar da atuação na muito atraente como coadjuvante,o filme “ganha pontos” com o espectador,graças a atuação agradável de Joseph Gordon Levitt.
 Na cena em que o personagem de  Joseph Gordon Levitt,sai a dançar pelas ruas,lembra os grandes musicais como “Grease”(1978),entre outros.
 “500 dias com ela”,consegue prender a atenção do espectador,fazendo com que este espere por um clímax que nunca chega.Mas ainda assim vale a pena ver este filme,que por muitos é considerado um “chick flick” (filme  para mulheres).

08 outubro 2010

Animadora,mas muito irreal

Alvin e os esquilos 2.2009

 Ainda não consigo acreditar no sucesso que “Alvin e os esquilos” (2008) fez no Brasil,e no resto do mundo — exceto pelos EUA,onde esquilos fazem parte da cultura e imaginário das crianças.Nunca vi nada demais nas animações em  live action  — como, “Garfield” (2004), “Garfield 2” (2006),etc.Entre as animações em live action,a única que se salva (quando se trata de qualidade ) são os filmes da série “Stuart Little” (apesar de que neste caso,quando a série chegou ao seu terceiro filme,desistiram de fazer o misto de realidade e animação,conhecido como live action,e fizeram do filme uma simples animação [live action é um termo que também pode ser usado para definir personagens que são humanos,e não meras animações] ).
  A história de “Alvin e os esquilos 2” (2009,seqüência do sucesso “Alvin e os esquilos”,de 2008 ),é até animadora,mas a história é muito irreal,e por inúmeras vezes parece subestimar a inteligência de seu espectador.Se você não assistiu a “Alvin e os esquilos”,provavelmente você deve ficar “perdido”,na história de “Alvin e os esquilos 2”,se não como entender porque o empresário porque o empresário interpretado por David Cross,é odiado pelos esquilos.
  “Alvin e os esquilos 2”,começa num show dos esquilos,onde Dave (Jason Lee),sofre um acidente,devido ao qual,passará grande parte do filme num hospital.O melhores momentos de “Alvin e os esquilos 2” se dão quando os esquilos ingressam na escola,é uma pena,que no decorrer da história,o filme acabe se esquecendo dos personagens da escola — que voltam apenas ao final,para rápida aparição durante os créditos — para dar destaque as “esquiletes”,que “caem de pára-quedas” na história,e a partir daí,são mostradas como concorrentes,mas ao mesmo tempo fãs,de Alvin e seus irmãos,e no decorrer da história serão apresentadas como pares dos esquilos masculinos,chegando a usar roupas combinando com seu par masculino.A história de “Alvin e os esquilos 2” ainda está repleta de lições de moral — nos moldes da Disney. 

03 outubro 2010

A criação do Facebook nas telas

Jesse Einsenberg interpreta Mark Zuckerberg em "A rede social",2010
Sou um usuário do Facebook,muitas pessoas ao redor do mundo também são — aproximadamente 500 milhões —,o Cinema & CIA possui uma página nesta rede social (para acessar clique aqui).Na ultima semana estreou nos EUA um filme que conta a historia da criação desta,que hoje é maior rede social do mundo — curiosamente no Brasil,o Facebook ainda perde para o Orkut do Google — uma história repleta de intrigas,ou assim como se pode ler nas legendas do trailer, “Ninguém consegue 500 milhões de amigos,sem fazer alguns inimigos”(segue abaixo o trailer legendado do filme).O filme em questão é “A rede social”,que só chega ao Brasil no começo de dezembro,o filme contará as intrigantes história,que giraram em torno da criação do Facebook,por Marck Zuckerberg.
Mark Zuckerberg

   Mark é hoje considerado uma das pessoas mais jovens,a aparecer na lista dos mais ricos do mundo,organizada anualmente pela revista “Forbes”,Mark tem sua fortuna estimada em aproximadamente US$ 1,5 bilhões. Zuckerberg esteve no Brasil em agosto do ano passado (2009),para divulgar o “Facebook conect”,serviço que incentiva a criação de aplicativos para o Facebook.Mark é tradicionalmente definido como um nerd tímido,que pode ser considerado uma mistura Bill Gates,com características mínimas de Steve Jobs — cuja o qual,Mark superou no ranking dos mais ricos do mundo.
  Mark não colaborou  com a produção do filme,e em uma entrevista concedida  recentemente a Oprah,fez questão de lembrar,que o filme nada mais é,que ficção.Ainda durante essa entrevista,Mark fez uma doação de US$ 100 milhões,as escolas públicas de Newark,ato que foi interpretado por analistas,como uma forma de evitar que sua imagem fosse abalada pelo lançamento do filme — que fazia sua pré-estréia no mesmo dia em que Zuckerberg,fez a doação —,cuja o qual não mostra Mark como um “santo”,já que o filme foca nas disputas judiciais,e golpes que Mark enfrentou,para se manter a frente do Facebook.Entre as vitimas dos golpes aplicados por Mark estaria um brasileiro,que no auge de sua amizade com Mark,chegou a ser dono de 30% do site,e hoje teria apenas 5% deste.
 O filme é dirigido David Fincher,que tem entre suas produções,filmes como “O curioso caso de Benjamin Button “(2008) e “O quarto do pânico”(2002),e o clipe da música “Dangerous” de Michael Jackson.No filme Mark Zuckerberg é interpretado por Jesse Eisenberg,que vem sendo muito elogiado por sua atuação.O filme é forte candidato ao OSCAR 2011.

02 setembro 2010

Uma comédia sem graça

Ary Fontoura em “A guerra dos Rocha” ( 2008 )
Resolvi assistir à “A guerra dos Rocha” (2008),esperando assistir algo parecido — em matéria de humor — com aquilo que vi em “A casa da mãe Joana” também de 2008,mas foi o que aconteceu em “A guerra dos Rocha”,o filme é quase uma novela de humor sem graça,ou melhor,uma sitcom global ( produzida pela Globo ) sem graça,que lembra em diversos momento a série/sitcom global “Toma lá dá cá” — aliás,um dos personagens principais do filme,é interpretado por Diogo Vilela,que também interpretou,o papel de Arnaldo na série/sitcom — com uma pequena difereça: “Toma lá dá cá” era mais engraçado.
  O filme tem quase todas as características de uma novela: Um diretor especializado no assunto,atores atrizes que fizeram carreira nas tele-novelas ( como Ary Fontoura,e etc), além de ter sido produzido pela Globo ( mais especificamente:Globo filmes,que é especialista em adaptar séries da Globo para o cinema ) .
   Uma das primeiras surpresas que tive ao assistir o filme,foi ver Ary Fontoura vestido de mulher — originalmente o papel que é interpretado por Ary,seria interpretado pelo diretor Jorge Fernando (que anteriormente dirigiu a novela “Chocolate com Pimenta” ,mas por temer não ser ator o suficiente,para o personagem Jorge convidou Ary.
  Devo admitir que durante todo o filme,consegui dar no máximo uma ou duas risadas — você até pode conseguir dar algumas risadas à mais,mas particularmente acho difícil —,a historia é mal desenvolvida,em certos momentos,fiquei com a impressão de que um ou outro detalhe poderia ter sido melhor explicado,ou melhor aproveitado — como na cena em que os três irmãos,abrem o baú,acredito que naquele momento poderia ter se introduzido uma certa dose drama,nessa comédia sem graça,mas até as atuações dos três filhos em tal cena são questionáveis.
 A melhor atuação no filme,fica por conta do veterano da TV e do cinema Ary Fontoura,que tenta salvar o filme,mas essa é uma missão quase impossível.

26 agosto 2010

Particularmente,exageraram

Cena de A dama na água(2006)
A dama na água(2006),é particularmente difícil falar desse filme ,principalmente se você já tem sua opinião formada sobre ele.Mas não se deixe levar pelas críticas,que ao meu ver exageram,quando se trata de falar mal do filme.Até estava gostando do filme na primeira meia-hora - algo que foi uma surpresa até para mim,já que após ter lido as criticas do filme,esperava odiá-lo do começo ao fim - ,mas após essa meia hora,comecei a ficar perdido na historia,já que a partir de certo momento o espectador começa a ser bombardeado com informações e personagens novos - algo que não seria ruim,se não fosse tão rápido,quão é.
   Não estou dizendo que gostei do filme - até porque não gostei -,quero apenas dizer que o filme não é tão ruim quanto é apontado pelos críticos - vale lembrar que neste filme eles são "suspeitos",para critica-lo,já que o único personagem que tem um fim trágico é justamente um crítico,de livros e filmes,forma como o personagem se descreve ( seria uma vingança de Shyamalan para com os críticos,que tanto criticam seu trabalho?) -,mas também não é bom.Quando o filme começou,já me preparava,para que ao seu termino,pudesse considera-lo o pior filme que já vi,mas agora,após ter visto a tão criticada obra de Shyamalan - não injustamente,mas exageradamente -,acho que esse posto ainda cabe,ao filme Fim dos tempos(2008),também de Shyamalan.
  Deve-se admitir que Shyamalan,é um pouco pretensioso ao fazer questão de interpretar um personagem - Esse teria sido um dos motivos para que Shyamalan,se separasse da Disney(entenda porque),que era contra a produção do filme - ,que hoje é apenas um "zero a esquerda" mas que no futuro será uma personalidade de grande importância na historia - seria outro recado de Shyamalan para os críticos ?(piada).

24 agosto 2010

Mais um de Shyamalan

O filme até tem uma historia atual,que faz sentido,principalmente quando vivemos em tempos,nos quais não se fala em outra coisa à não ser aquecimento global,ou "salve o planeta".Mas Fim dos tempos (2008),erra completamente ao narrar um evento serio de uma forma quase irônica,com atores que não convecem - principalmente quando se trata de Zooey Deschannel,que ao lado de Mark Wahlberg,formou um péssimo par romântico - ,e uma história "duvidosa" - um vírus é é espalhado no ar,e faz com que as pessoas se suicidem,após "enlouquecerem".Nesse filme,ao contrário de suas produções anteriores o criticado M. Night Shyamalan,não faz nenhuma aparição - prática que era comum,nos filmes de Alfred Hitchcock,aliás essa é uma das formas como é conhecido Shyamalan:Hitchcock dos nossos tempos.
 A  narração do filme que tem uma brisa de vento,como vilão é feita através de noticiários,que a todo momento tentam achar um culpado,seja ele o governo americano,ou organizações terroristas.
  Shyamalan produziu Fim dos tempos,dois anos após ter o produzido o fracasso de crítica e publico:A dama na água(2006) - ainda não vi,mas o filme foi muito criticado por ter Shyamalan interpretando um dos personagens principais,e também por ter um crítico de cinema no elenco,que é uma figura pretensiosa e antipática,e para piorar,é o único com final trágico

15 agosto 2010

Sobre o cinema nacional...


Gosto de visitar alguns fóruns sobre tv,na internet,hoje enquanto visitava à um deles,me deparei com seguinte tópico "Por que o cinema brasileiro não decola?",escrito pelo usuário leodanton,talvez a pergunta até faça sentido,mas após responder ao tópico,comecei a me perguntar,o que o brasileiro pensa a respeito do cinema nacional,tive um  leve repúdio,para com os argumentos,que o usuário utilizou para críticar o cinema nacional,expressei meu repúdio através de minha postagem no fórum,mas achei interessante trazer este tema para o Cinema & CIA.A algum tempo - antes de procurar conhecer o cinema nacional um pouco mais a fundo -,eu acreditava que o cinema nacional era o que se poderia chamar de  "pura sacanagem" - talvez porque,é essa a imagem que os mais velhos nos passaram durante nossa infância,e adolescência,mas isso se deve ao fato de que estas pessoas,ditas mais velhas,viveram durante o auge da Pornochanchada,um gênero que tentava burlar a censura na década de 70,e que ficou famoso por exibir cenas eróticas,mas não de sexo explicito,algumas pessoas chegaram a confundir o gênero com outro:o pornõ,muitas atrizes que posteriormente fariam sucesso na tv iniciaram suas carreiras nesse gênero,um bom exemplo é Sandra Barsotti que fez uma aparição em Viver a Vida,a ultima novela das oito  -,mas com o passar do tempo,e assistindo mais aos filmes nacionais acabei mudando minha opinião,percebi que alguns filmes,embora em determinadas partes sejam melhores que revistas masculinas,tem historias magníficas como é o caso de Budapeste (2009) - em alguns momentos o filme lembra as pornochanchadas(acima citadas).Mas atualmente existem outros filmes nacionais de sucesso,que conseguiram obter êxito,sem chegar ao tradicional clichê,criado e praticado no cinema nacional,que consiste em mostrar cenas,onde há uma explicita alusão ao sexo,ou em alguns casos cenas de sexo(não explicito,como é acontece em A casa da mãe joana,2008),esse filme é Tropa de elite(2008),que apesar de estar imune a esse clichê,aposta em outro mais novo,aquele que tem por "objetivo" mostrar,cenas de violência "excessiva".
  Hoje assisti outro excelente filme que contribuiu ainda mais,para confirmar meu novo ponto de vista,a respeito do cinema nacional,esse filme é na verdade um documentário,seu titulo é Estamira(2006,imagem acima/direita),o documentário retrata o cotidiano de Estamira,uma mulher que é deficiente mental,e ao mesmo tempo vive como catadora de lixo no lixão de Gramado.O  documentário chegou à ser criticado,pois seu diretor,Marcos Prado teria pago ao entrevistados,e supostamente estaria dando uma espécie de mesada à Estamira.Apesar deste fato,o filme/documentário é excelente,retrata,com veracidade - aparentemente - o cotidiano,de uma catadora de lixo que sofre com esquizofrenia.
 No começo deste artigo citei um fórum no qual um usuário,criou um tópico com o seguinte titulo "Por que o cinema brasileiro não decola?",e gostaria de encerrar este artigo com as palavras palavras parecidas,ou iguais as que usei,quando respondi a tal tópico:neste tópico o usuário embora perguntasse porque o cinema brasileiro não dava certo,em diversos momentos [dentro de seu texto],o mesmo tentava comparar o cinema nacional,ao cinema americano.Obviamente gosto de cinema americano,como não gostar? se este é um dos cinemas mais ricos e evoluídos do mundo,foi este pais que no passado nos apresentou grandes gênios do cinema como Alfred Hitchcock (que apesar de ter a Inglaterra,como seu pais de origem,produziu seus maiores clássicos nos EUA;imagem acima/esquerda),Charles Chaplin,,John Ford (um mestre nos filmes de faroeste)- Sou grande fã do primeiro,sendo este também a personalidade com a qual estou mais familiarizado,dentre as outras citadas.Mas mesmo assim creio que não devemos subestimar o cinema nacional,acho também que não podemos compara as obras cinematográficas de um país,com as de outro país,afinal cada pais tem sua cultura,seus costumes;cada pais tem uma forma unica e inimitável de fazer cinema.

05 agosto 2010

Jean Charles não exagera no drama e é criticado

Cena do filme Jean Charles(2009)
Geralmente não gosto dos filmes em que o ator Selton Mello participa - não sei ao certo porque,talvez por  não ter gostado do filme Meu nome não é Johnny(2008),filme que não tive paciência de assistir até o fim -,mas devo confessar que gostei de Jean Charles(2009),o filme tem excelentes atuações,com destaque para  Luís Miranda,que aparece excelentemente no papel de Alex.
 Não achei ruim a historia de Jean ser contada pelo ponto de vista de sua prima - embora o filme tenha sido duramente criticado por isso -,pois isso acabou proporcionando ao espectador uma noção - ainda que pequena - do sofrimento pelo qual os amigos e parente de Jean passaram,sofrimento que acaba passando despercebido na história,já que o filme não é tão dramático quanto poderia ser.
  Inicialmente o filme fora encomendado pela BBC mas a produtora inglêsa acabou entrando em desacordo com o diretor,pois o mesmo pretendia contar a história de Jean do ponto de vista dos brasileiros,justamente o contrário do que a BBC queria,a mesma acabou abandonando o projeto,mas diretor,Henrique Goldman,não,que buscou por outra produtora para produzir o filme.
 O filme não mostra o sofrimento dos pais de Jean - algo que julgo ser positivo,já que sou contra explorar o sofrimento de terceiros,em prol de alcançar altos índices de bilheteria -,mas acaba sendo como um aspecto negativo pela crítica.

11 julho 2010

Dois filmes,duas decepções!

Inimigos Públicos(2009)
Inimugos Públicos(2009)realmente me decepcionou esperava mais do filme,afinal era a historia de um famoso gângster americano que estava sendo contada,mas acho que o que menos gostei é a forma como Johnny Depp é apresentado, talvez por estar acostumado a vê-lo interpretar personagens excêntricos como nos filmes da saga Piratas do Caribe,ou o conhecido willy wonka,personagem que Johnny interpretou no remake lançado em 2005 de A fantástica fábrica de chocolate,1971,filme que por alguns é considerado melhor que o original(na verdade grande parte dos personagens da fimografia de Johnny são excêntricos,tanto que existem alguns boatos que indicam Johnny como sendo um dos atores mais cogitados,para representar o astro pop Michael Jackson em algum filme sobre o mesmo),outro ponto negativo no filme é que Johnny Depp abandona um pouco seu lado jovial,que é uma das marcas de seus personagens é começa a realmente aparentar a idade que tem(atualmente 47 anos,na época em que o filme foi lançado 46 anos),fiquei tão decepcionado com o filme que não consegui assistir tal filme até seu fim,o filme não é ruin assim como o Crítico de cinema Rubens Ewald Filho diz,mas fiquei tão decepcionado que achei melhor mudar de canal.
Missão Babilônia(2008)
Acabei achando um filme que me chamou atenção;Missão Babilônia,2008;com um ator interessante,Vin Diesel(gostei de dos papeis ou aparições que o mesmo fez em três dos quatro filmes da série velozes e Furiosos),mas o filme também não é grande coisa,a historia é fraca e confusa ou como já foi dito pelo site G1"...trama incompreensível",o filme não agradou nem ao seu próprio diretor que o descreveu publicamente como "pura violência e estupidez"(palavras do próprio diretor),o que eu posso dizer sobre o filme é que até agora não compreendi exatamente o que o mundo em pleno caos,com várias guerras acontecendo ao mesmo tempo,pode ter relacionado a uma religião que tenta conquistar seguidores(agora responda você mesmo,você se preocuparia em escolher uma nova religião quando o mundo vive um caos total?),e não é só isso quando parece que você está começando a entender a historia surge outra pergunta,Aurora(personagem de Mélanie Thierry),é apenas fruto de uma experiência ciêntifica ou esta realmente relaciona a algo divino?,e essa é uma dúvida que em nenhum momento é respondida.Bom se você gostou do filme,nada de mais,posso realmente não ter entendido nada,mas nem diretor conseguiu ver uma historia no filme,então se você conseguiu...parabéns foi um dos poucos privilegiados.