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13 fevereiro 2012

O Artista (2011) - Não é o melhor filme do ano...

O filme é muito diferente do que os jovens, das gerações “Z” e “Y”, estão acostumados. A começar pelo visual: é um filme mudo e em preto e branco, que se não fosse tão agradável tinha tudo para dar errado, principalmente se considerarmos que as pessoas costumam não lidar muito bem com o que é novo, e diferente, ou mesmo com aquilo que não estão acostumadas. Prova disso é que apesar do sucesso que “The artist”, obteve junto à crítica ao redor do mundo, no Brasil o filme ficou restrito ao circuito de arte, e em seu primeiro final de semana em cartaz, o filme foi visto por apenas 34 850 pessoas ,e foi apenas o décimo segundo mais visto — o primeiro foi “Cada um tem a gêmea que merece” (359 865 pessoas),de acordo com  o blog, Radar on-line.
O filme é muito semelhante, no que diz respeito à história, ao clássico “Cantando na chuva” (1952), porém, é bem mais simplório em termos de tecnologia, e nos apresenta a história por  outro ângulo; através do ponto de vista do astro George Valetin (Jean Dujardin), que  vê aos poucos sua carreira entrar em declínio, já que o cinema mudo perde cada vez mais espaço para o cinema falado, no qual Valetin não vê um futuro prospero, e com isso pronúncia uma das frases mais marcantes do filme, por simbolizar toda a era do cinema mudo: “As pessoas vão ao cinema para me ver, e nunca precisaram me ouvir” .Com o detalhe, de que foi através de Valetin, que Peppy Miller (Bérénice Bejo), que se tornará a grande diva do recém-nascido cinema falado; chegou ao universo dos estúdios como figurante, e teve em Valetin a figura de um professor que lhe deu, aquela que seria sua principal característica como atriz; e um homem pelo qual ela cria um amor.
Em um filme, como estamos acostumados hoje, a trilha sonora já tem uma importância extremante relevante. Relevância, que obviamente irá variar de acordo com a personalidade e os objetivos do diretor para a obra.  Em um filme mudo, essa importância se multiplica inúmeras vezes, e no caso de “The Artist”, o filme ganhou uma complicação extra, devido a acusação da grande, e maravilhosa Kim Novack, que acusou a trilha sonora de ser um grande plágio a obra de Bernad Herrmann, em Vertigo (1958).
Kim Novack, não estava errada, a trilha sonora talvez seja um dos pontos mais fracos do filme. É eficiente, atinge seu objetivo, consegue acompanhar bem as cenas, mas falta algo, aquele algo a mais que faz com que uma trilha seja única e torne um filme inesquecível como “Vertigo”. E esse “algo a mais” fica ausente na maior parte do filme, e só aparece de forma pouco significativa, em algumas cenas, como uma em que o personagem  de Jean Dujardin, percebe que tudo a sua volta tem um som, exceto o próprio personagem . Além, de que Bernard Herrmann, é quase esquecido nos créditos do filme.
O diretor, Michel Hazanavicius se defende das acusações de Kim Novack, alegando que o filme é uma homenagem ao cinema. De fato, fica explicita a homenagem quando se vê na última cena o filme representar a evolução do cinema, fora as diversas referências a outros clássicos que o filme faz, a maioria apresentada em tom discreto.
As atuações são incríveis, e Jean Dujardin, repete brilhantemente , e de forma muito superior a parceria que já havia feito com o diretor em “Agente 117:Rio não responde mais”(2009), um filme, leve, com piadas mais refinadas, e uma brincadeira, com os antigos agentes da Gestapo, que teriam vindo se refugiar no Brasil durante a década de 1960, época em que o filme é ambientado. Interpretando o agente 117, já se percebem o talento, e a força das expressões faciais de Jean Dujardin, características que certamente contribuíram para que Jean pudesse “falar”, através de suas expressões faciais, em “O Artista”(2011). Bérénice Bejo, embora não esteja tão bem quanto Jean, também está muito bem no papel de Miller, mas talvez não seja merecedora do Oscar de melhor atriz.
Desde que foi exibido em Cannes, “O Artista”, conquistou a crítica mundial, tendo já recebido vários prêmios, entre eles O Globo de Ouro, e o Bafta de Melhor filme, e várias outras categorias dessa premiação, que funciona como um OSCAR, do cinema Europeu, e inglês. Mas não acredito, que “O Artista” seja o melhor filme do ano, até porque a história é agradável bonita, mas não tem nada demais, nada de novo, nenhum grande diferencial. O grande mérito do filme ,é a homenagem a toda a história do cinema Hollywodiano, e mundial, e a forma como essa homenagem é idealizada: Como se fazia antigamente; Sem cores, sem voz e sem 3D. Premiar “O Artista”, não é premiar o filme, é premiar uma homenagem, é premiar uma lembrança, é premiar todo o histórico da sétima arte...É premiar o CINEMA.
 Daniel Rodrigues (DanielR_DDRP)

18 outubro 2010

Antiquado

O menino da porteira,2009
Não é só porque ele é meu xará — meu nome também é Daniel —,mas gosto das atuações do cantor sertanejo Daniel,que geralmente é um bom ator,e parece evitar fazer personagens que não tenham nenhuma ligação com o universo sertanejo — na última novela em que atuou “( “Paraíso”da Rede Globo),fez o papel de o papel de um peão,que não se prende a nada,nem a ninguém.Não assisti à novela,em que Daniel interpretou esse peão,mas tendo assistido ao filme “O menino da porteira” (2009),e analisando sinopse da trama,achei os personagens um tanto parecidos, “um peão que não se prende a nada, nem a ninguém”,e vive solto nesse “mundo sem porteira”.
“O menino da porteira”,é filme produzido com qualidade,tem boas atuações,mas a história é ruim,antiga,parece que esqueceram de adaptar o roteiro original dos anos 70 (do qual o filme é um remake ),aos dias de hoje,já que a história segue um ritmo lento,e e por diversas vezes,para antiquada.Não tenho preconceitos para com o universo “country” (sertanejo),mas o filme,com seu jeito boiadeiro,(me parece hoje )fadado ao fracasso,nos grandes centros urbanos,onde os espectadores não entendem de boiada,peões,etc. Ou seja,as pessoas podem não entender muito bem,o enredo filme.
Apesar do da excessiva divulgação da imagem de Daniel,no lançamento do filme,ele,apesar da boa atuação,não foi o ator que me chamou mais atenção,sendo este o ator mirim João Pedro Carvalho,que realmente convence o espectador,se em algum momento o espectador (que vive no centro urbano,assim como eu) consegue mergulhar na trama,é graças a ele.
SPOILERS: A cena mais triste em todo o filme,é também protagonizada,pelo jovem,porém talentoso João Pedro Carvalho,está é,a morte de seu personagem ,Rodrigo,que também pode ser chamado de “menino da porteira”,mas esse é o máximo de emoção que o filme nos proporciona.
A morte do major é uma das cenas que mais odiei,em todo o filme,não sei,se foi devido ao clichê,mas já nos primeiros momentos em que o personagem de Daniel,leva o major para curral (não tenho certeza se é curral,o nome dado aquele local),já sabia,como o major morreria,mas ainda assim continuei acompanhando a trama,na esperança de um final surpreendente, à la Hitichcock.

20 setembro 2010

Janela Indiscreta,uma obra prima de Hitchcock

Janela Indiscreta,1954
Chega a ser até irônico,ontem comentei um filme no qual a trilha sonora,dava ritmo ao filme,e era de vital importância, para fazer com que o espectador participasse do suspense (“Presságio”,2009),mas hoje o filme em questão,é exatamente o oposto à “Presságio”,em termos de trilha sonora,tratasse de “Janela indiscreta”(1954),uma das obras-primas de Alfred Hitchcock,a trilha sonora em “Janela indiscreta”,é quase inexistente,ou sem grande importância,para envolver o espectador no suspense,o filme faz uso de um excelente roteiro,indicado ao OSCAR.
   “Janela indiscreta”,é mais um dos filmes protagonizados por James Stewart,astro que já havia trabalhado ao lado de Hitchcock,em outro filme,também consagrado,do mestre do suspense, “Festim diabólico”(1948),Stewart,voltaria anos depois,em 1956,a trabalhar com Hitchcock no remake de “O homem que sabia demais”,e posteriormente em 1958,estrelaria ao lado de Kim Novack,aquele — que ao lado de “Disque ‘M’ para matar” (1954)— é um dos meus filmes preferidos de Hitchcock, “Vertigo” (que no Brasil virou “Um corpo que cai”,1958;mas me recuso,a chamar esta obra-prima,de Hitchcock,pelo titulo que ganhou no Brasil).
    “Janela indiscreta”,também traz ainda em seu elenco,aquela que posteriormente viria,à ser a princesa do Principado de Mônaco,Grace Kelly,que se apresenta exuberante como coadjuvante,no papel da namorada do personagem de James.
    Em 2008,o cineasta Steven Spielberg,foi acusado de violação de direitos autorais,pela produção de “Disturbia”(titulo nos EUA,2007),no Brasil o filme virou “Paranóia” — esse nome,não lembra um pouco “Psicose”? —,o filme contava a  história de um garoto que após ser condenado a cumprir prisão domiciliar,passa a vigiar os vizinhos,e suspeita que um deles tenha cometido um assassinato.Esse breve resumo não lembra a história de “Janela indiscreta” ? Mas as similaridades,de ambos os filmes param por ai — à não ser pelo fato,deste filme,também ter uma pequena dose de romance. “Paranóia”,não chega à ser comparável com “Janela indiscreta”,e ao contrário deste último,o vizinho/vilão tem um papel bem mais ativo na história

01 setembro 2010

Mortes misteriosas: Grace Kelly

Grace Kelly
Grace Kelly,durante vários anos viveu um conto de fadas,fazendo sucesso no cinema,chegou a estrelar sucessos do mestre Alfred Hitchcock como,Disque “M” para matar (1954),ou Janela Indiscreta do mesmo ano além do também Hitchcockiano, Ladrão de Casaca de 1955 — um filme que segundo alguns é um dos quais Hictchcock menos gostava,pois foi durante as filmagens desse filme que Grace conheceria,Rainier (príncipe de Mônaco)futuro marido de Grace (alguns dizem que Hitchcock tinha um amor secreto por Grace) —,o filme traz ainda imagens de Grace dirigindo na estrada em que morreria anos depois.Aliás o mistério que circunda a morte de Grace,começaria durante a produção deste filme,já que durante a produção do filme que Grace teria,adquirido uma fobia de dirigir nas estradas,em que posteriormente morreria — também foi durante as produções de Ladrões de Casaca que Grace conheceu Rainier,príncipe do principado de Mônaco,até então Rainier nunca havia tido um filho (não tinha herdeiros,caso Rainier não gerasse herdeiros,o principado de Mônaco voltaria a estar sob o controle da França).E é por esse motivo,que algumas pessoas,na época da morte de Grace,não acreditaram que ela estivesse dirigindo o carro,acreditavam que sua filha mais nova,Estefânia — a mais rebelde dentre os filhos de Grace —,que no dia da morte de Grace supostamente teria tido uma discussão com esta,estava ao volante do carro,já que naqueles tempos Estefânia (que tinha 17 anos),estava aprendendo a dirigir.Outra teoria sobre a morte de Grace,diz que,sua morte havia sido planejada por um grupo de tradicionalistas,que estava insatisfeito com o fato do principado (de Mônaco) ter uma primeira-dama estrangeira (Grace era americana).

15 agosto 2010

Sobre o cinema nacional...


Gosto de visitar alguns fóruns sobre tv,na internet,hoje enquanto visitava à um deles,me deparei com seguinte tópico "Por que o cinema brasileiro não decola?",escrito pelo usuário leodanton,talvez a pergunta até faça sentido,mas após responder ao tópico,comecei a me perguntar,o que o brasileiro pensa a respeito do cinema nacional,tive um  leve repúdio,para com os argumentos,que o usuário utilizou para críticar o cinema nacional,expressei meu repúdio através de minha postagem no fórum,mas achei interessante trazer este tema para o Cinema & CIA.A algum tempo - antes de procurar conhecer o cinema nacional um pouco mais a fundo -,eu acreditava que o cinema nacional era o que se poderia chamar de  "pura sacanagem" - talvez porque,é essa a imagem que os mais velhos nos passaram durante nossa infância,e adolescência,mas isso se deve ao fato de que estas pessoas,ditas mais velhas,viveram durante o auge da Pornochanchada,um gênero que tentava burlar a censura na década de 70,e que ficou famoso por exibir cenas eróticas,mas não de sexo explicito,algumas pessoas chegaram a confundir o gênero com outro:o pornõ,muitas atrizes que posteriormente fariam sucesso na tv iniciaram suas carreiras nesse gênero,um bom exemplo é Sandra Barsotti que fez uma aparição em Viver a Vida,a ultima novela das oito  -,mas com o passar do tempo,e assistindo mais aos filmes nacionais acabei mudando minha opinião,percebi que alguns filmes,embora em determinadas partes sejam melhores que revistas masculinas,tem historias magníficas como é o caso de Budapeste (2009) - em alguns momentos o filme lembra as pornochanchadas(acima citadas).Mas atualmente existem outros filmes nacionais de sucesso,que conseguiram obter êxito,sem chegar ao tradicional clichê,criado e praticado no cinema nacional,que consiste em mostrar cenas,onde há uma explicita alusão ao sexo,ou em alguns casos cenas de sexo(não explicito,como é acontece em A casa da mãe joana,2008),esse filme é Tropa de elite(2008),que apesar de estar imune a esse clichê,aposta em outro mais novo,aquele que tem por "objetivo" mostrar,cenas de violência "excessiva".
  Hoje assisti outro excelente filme que contribuiu ainda mais,para confirmar meu novo ponto de vista,a respeito do cinema nacional,esse filme é na verdade um documentário,seu titulo é Estamira(2006,imagem acima/direita),o documentário retrata o cotidiano de Estamira,uma mulher que é deficiente mental,e ao mesmo tempo vive como catadora de lixo no lixão de Gramado.O  documentário chegou à ser criticado,pois seu diretor,Marcos Prado teria pago ao entrevistados,e supostamente estaria dando uma espécie de mesada à Estamira.Apesar deste fato,o filme/documentário é excelente,retrata,com veracidade - aparentemente - o cotidiano,de uma catadora de lixo que sofre com esquizofrenia.
 No começo deste artigo citei um fórum no qual um usuário,criou um tópico com o seguinte titulo "Por que o cinema brasileiro não decola?",e gostaria de encerrar este artigo com as palavras palavras parecidas,ou iguais as que usei,quando respondi a tal tópico:neste tópico o usuário embora perguntasse porque o cinema brasileiro não dava certo,em diversos momentos [dentro de seu texto],o mesmo tentava comparar o cinema nacional,ao cinema americano.Obviamente gosto de cinema americano,como não gostar? se este é um dos cinemas mais ricos e evoluídos do mundo,foi este pais que no passado nos apresentou grandes gênios do cinema como Alfred Hitchcock (que apesar de ter a Inglaterra,como seu pais de origem,produziu seus maiores clássicos nos EUA;imagem acima/esquerda),Charles Chaplin,,John Ford (um mestre nos filmes de faroeste)- Sou grande fã do primeiro,sendo este também a personalidade com a qual estou mais familiarizado,dentre as outras citadas.Mas mesmo assim creio que não devemos subestimar o cinema nacional,acho também que não podemos compara as obras cinematográficas de um país,com as de outro país,afinal cada pais tem sua cultura,seus costumes;cada pais tem uma forma unica e inimitável de fazer cinema.

10 agosto 2010

O maior sucesso de Hitchcock.

Psicose(1960),cena do chuveiro é considerada um
marco na história do cinema,foi estrelada por Janet Leigh,
e dirigida por Alfred Hitchcock
Hoje finalmente consegui assistir ao clássico,Psicose(1960),a maior bilheteria da carreira do mestre Alfred Hitchcock.Anteriormente já tinha assistido ao remake de 1998 - após uma breve analise,constatei que é uma péssima versão colorida do clássico Hitchcockiano de 1960(já que o próprio Hitchcock optou,por fazer o original em preto e branco,temendo que a cena em que o sangue escorre pelo ralo,pudesse causar repúdio nos espectadores,que consequentemente rejeitariam o filme,e de fato isso acontece na versão,mas acredito que um simples corte,que o diretor,Gus Van Sant,deixou de fazer poderia ter resolvido este problema,que se criou na versão colorida de Psicose ),onde Gus Van Sant consegue,destruir a um roteiro tão magnífico,quanto o de Psicose,com  atuações que não conseguem convencer o espectador,o filme é considerando uma mancha negra na carreira de diretor -,por isso acabei não me envolvendo tanto no maravilhoso suspense,que Hitchcock nos apresenta em Psicose,mas ainda que a história,nem seu fim não fossem inéditos para mim é maravilho conhecer Psicose,pelo olhos de Hitchcock,acompanhar as atuações - que nesta,versão são infinitamente superiores,às do remake de 1998 - esplendorosas,com o "selo de qualidade" do mestre Hitchcock.
Um dos cartazes que indicavam,que a sessão deveria ser acompanhada
do início ao fim

  Devo admitir que este é mais um filme,de Hitchcock em que não consigo,notar sua aparição - percebi apenas em Marnie,confissões de uma ladra (1964)e obviamente em O homem errado (1956) - ,mas após uma breve busca na web acabei descobrindo,que neste filme Alfred Hitchcock,faz sua tradicional aparição,por volta dos quatro primeiros minutos de filme,ainda no escritório,no qual Marion(Janet Leigh)trabalhava.
 Psicose  desde seu lançamento esteve repleto de curiosidade,a grande maioria surgiu a mando de seu,diretor,Alfred Hitchcock.Uma das principais curiosidades a respeito do filme,diz que quando o mesmo fora lançando,Hitchcock teria proibido,que pessoas pudessem,entrar no meio das sessões,segundo o próprio Hitchcock,isto seria para preservar o climax do suspense,proporcionado por Psicose.O filme era na época de seu lançamento,uma espécie de "teste",para com um novo estilo de suspense(SPOILER:um exemplo disso é que na época o publico não estava acostumado,a ter a protagonista da história morrendo,em quarenta e cinco minutos,menos da metade do filme),que Hitchcock já vinha planejando com base na experiência que havia adquirido produzindo seu programa de tv - Alfred Hitchcock Presents,no Brasil o programa teve algumas de suas temporadas exibidas pela extinta TV TUPI com o titulo de Suspene  - ,por isso o filme teve um baixo orçamento - por volta de US$800 mil,um orçamento baixisimo se considerarmos que filme rendeu apenas na época mais de US$40 milhões.Psych(titulo original),ou Psicose foi também o último filme em preto e branco produzido por Hitchcock(para manter o orçamento baixo,e por outros motivos citados acima).O filme com a excelente trilha sonora de Bernard herrmann.

Veja também:
Algumas fotos de Psicose
Os 50 anos de Psicose,por Afred Hitchcock(Texto de Rubens Ewald Filho)

13 julho 2010

O homem errado(1956) - Desde o inicio um semi-fracasso!

O "O homem errado" assim como a maioria dos filmes do mestre Hitchcock,esta repleto de boas atuações,tem um roteiro,com bons diálogos,mas a historia não é boa,o filme é fraco,acho que pode-se dizer que o filme foge ao "estilo Hitchcockiano" de fazer cinema,pois o filme assim como já foi dito pelo crítico Rubens Ewald Filho é muito direto e sombrio,ao abortar a temática da pessoa que é acusada injustamente,por algum ato/algo que não cometeu(temática que era constante nos filmes de Hitch,como seria abordada várias vezes nos filmes seguintes do mesmo,como aconteceu em Frenzy,1979),isso se deve principalmente a história do filme ser baseada em fatos reais,algo que acaba,não dando "espaço" ao "estilo Hitchcockiano",e o próprio Hitchcock sabia disso,chegando a denominar o filme como um semi-fracasso,antes mesmo do lançamento do mesmo.Aliás essa é uma das justificativas para o baixo orçamento do filme,tal filme não conseguiu obter uma grande bilheteria na época(algo que demonstra o conhecimento de Hitch,em como conseguir bons índices de bilheteria e ao mesmo tempo tornar tais filmes inesquecíveis como no caso de Psicose;1960,e em relação a O homem errado Hitch preverá os baixos índices de bilheteria do filme).Mas o filme tem outro detalhe também muito interessante:é o único filme em que Hitch não faz sua tradicional aparição como/ou em meio a figuração,Hitch apenas narra a abertura do filme em um pequeno discurso,sobre a historia que a seguir será contada no filme,aliás esta é a única ocasião onde se pode ouvir a voz de Hitchcok num de seus filmes,algo em minha opinião que acaba justificando o ato de assistir o filme,mesmo considerando todos os seus aspectos negativos.

10 julho 2010

Frenzy/Frenesi(1972)-O mais violento,mas ao mesmo tempo uma das obras-primas de Hitchcock!

Hitchcock;sempre me surpreendo ao assistir seus filmes,pode se dizer que "É um melhor que o outro" e não é diferente com Frenzy ou Frenesi(titulo do filme no Brasil).Eu devo ser muito pouco detalhista já que só consegui perceber a aparição de Hitch em apenas um de seus filmes:Marnie,confissões de uma ladra(1964) em outros como Frenzy e Vertigo(1958),precisei assistir ao filme uma segunda vez para procurar por Hitch.O filme,por natureza tem um clima de suspense no ar,portanto a falta da trilha sonora de Bernard Herrmann,acaba passando despercebida.Frenzy marca o retorno de Hitchcock a Inglaterra,que não rodava um filme na mesma desde os anos 40,e Hitch volta em grande estilo a sua terra natal,pois apesar de Frenzy ser considerado um dos filmes mais violentos de sua carreira e também considerado como uma de suas obras-primas ao lado de outros clássicos como Vertigo(1958) e Psicose(1960).Enquanto assistia Frenzy me lembrei de outro filme do mestre Hitchcock: Disque M Para Matar(1954) quando um detetive que desconfia da atitude de determinado personagem acaba desvendando um mistério,algo muito similar ao que acontece em Frenzy,mas em tal filme quem desconfia e a esposa do detetive responsável pelo caso do assassino da gravata.Frenzy obviamente não é um filme para se assistir com a familia(principalmente quando as crianças estiverem por perto)mas vale a pena,conferir uma das obras-primas de Hitchcock.