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03 janeiro 2015

Dupla Identidade, e séries no Brasil

É fato que certos formatos de produção, com o tempo perderam a capacidade de envolver o telespectador. O que não significa dizer que  os mesmos estejam ultrapassados, mas em tempos de segmentação, eles agora ficam restritos a tipos específicos de audiência. A telenovela é um desses casos, sem o dinamismo de uma série, e no caso brasileiro tendo de atender aos mais diversos públicos, o produto perdeu a capacidade de oferecer novidades. O que não é demérito, por vezes o que busca o espectador é simplesmente aliviar as ideias numa série de clichês. A novela está para o Brasil, assim como as comédias românticas estão para o cinema americano. Posto que no fim, todos serão felizes para sempre.  
E assim, com um novo público que tem novas demandas , começam a surgir séries de qualidade no Brasil, e até mesmo na Tv aberta. A HBO já vem a algum tempo apresentando produções de qualidade, como Preamar e O Negócio, séries que desfrutam de uma linguagem cinematográfica, um fruto do modo como são produzidas: uma parceria feita entre a HBO e as produtoras. 
Na Globo, as séries sendo uma produção própria, embora desfrutem de características técnicas cinematográficas, no que se refere ao roteiro e ao elenco ainda tem os vícios da tv, o que resultam em romances não se encaixando no enredo, e um didatismo tedioso no detalhamento de detalhes irrelevantes. Há ainda os diálogos forçados. 
Ainda assim a produção de séries na Globo vem amadurecendo, como prova a incrível atuação de Bruno Gagliasso, no papel do psicopata e serial killer Edu, em Dupla Identidadesérie tem sim os vícios de uma novela, e atuações que flutuam em qualidade. Luana Piovani no papel de Vera oscila, com uma atuação que não convence em diversos momentos, mas em outros momentos da trama a atriz mergulha no papel de powerful women, e deixa de lado o didatismo excessivo da personagem. Infelizmente a série prefere apresentar Vera como uma cientista, que provavelmente frequentou a equipe de Crimanal Mindse deixa em segundo plano a Vera powerful women, característica mais interessante e com a qual Piovani lidou melhor. 
Marcelo Novaes em toda a série consegue se manter estável, numa atuação coerente com o personagem, mas sem maiores destaques. Novaes interpreta o delegado Dias que almeja o  cargo de secretário segurança, e se divide entre a politica e as investigações de uma série de assassinatos. É o personagem que possuí a melhor construção dentro do enredo, já que enquanto  alterna entre a politica e a policia desenvolve uma profundidade humanizadora, através da apresentação de seus "porquês". Junto de Luana , Novaes encena um romance que destoa do enredo.  
A atuação de Bruno Gagliasso é excelente. O ator que já dera vida ao esquizofrênico Tarso em Caminho das Índias, retorna ao universo das patologias psiquiátricas, e com um figurino bem selecionado , faz com que a série mereça a atenção dentro do ainda pequeno universo de séries brasileiras. 
O roteiro é um dos maiores pecados da série, mas felizmente evolui no decorrer dos episódios, e aos poucos o politicamente correto vai dando espaço a expressões chulas, que contribuem para personagens "mais palpáveis" diante da realidade. E o desenrolar da trama, em meio ao vai e vem, acaba se desenvolvendo de forma sútil, deixando de atender as expectativas dentro do esperado, e chegando a oferecer pequenas surpresas. Há ainda Débora Falabella, com uma personagem que em principio pode soar trash, mas que cresce no decorrer da trama. 

13 março 2012

Aparecida - O milagre (2010) -Personagens caricatos

A história é bem simples, porém tem a capacidade de convencer o espectador mais despretensioso. O longa narra a história de um garoto, que perde seu pai, um devoto fiel à Nossa Senhora de Aparecida. O detalhe no trágico evento, é que o garoto havia feito um pedido a santa, e era fiel a mesma — sem entrar no mérito religioso, é estranho, o fato de que o pedido não tinha nenhuma direta com o pai. Em seguida à morte do pai, o que se vê é um menino , revoltado com a Santa declarando ódio a mesma, em plena Basílica de aparecida.                 
O problema está justamente nos personagens, que acabam sendo caricatos, e clichês do cinema, das e mesmo da cultura popular. O mais óbvio é o personagem vivido por Murilo Rosa, numa de suas piores atuações; um milionário — é o garoto que quando criança declarou ódio à santa, agora crescido — que esquece das pessoas ao seu redor e se torna amargo e solitário, em meio a uma família de artistas.
O filme ainda peca, no velho clichê hollywoodiano , de querer explicar , e reexplicar tudo nos mínimos detalhes. Isso fica óbvio quando a cena da morte do pai, e entonação de ódio a santa feita pelo menino, e repetida na lembrança do personagem de Murilo Rosa. Essa técnica teria melhores resultados se aplicada em uma série de tv, ambiente de onde provém a diretora ,Tizuca Yamasaki, que tem em  seu curriculum episódios de séries como “As Brasileiras”, “Você decide”...
A beleza do filme, é justamente o cenário da cidade de Aparecida em São Paulo, é uma pena que a obra tenha uma cara de filme para tv, assim como todas as outras produções para o cinema da diretora, alguns exemplos são “Xuxa em o mistério de feiurinha”, “Xuxa requebra”.
Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)

01 junho 2011

É,o cenário da tv aberta no Brasil mudou

TVA TV aberta no Brasil no Brasil, sempre foi “fechada” quando o assunto era qualidade, prova disso era a audiência, que sempre “se limitava”, a no máximo dois canais (Globo e SBT), já que os demais, não apresentavam conteúdo, interessante para o publico brasileiro. Um desses dois canais, nunca sequer teve ambição pelo primeiro lugar no IBOPE, se dando por satisfeito com o segundo lugar (SBT). Mas de uns anos para cá, esse quadro vem mudando, chego a sentir a peso o peso da idade —que começa a me afligir — quando penso nisso, afinal, há alguns anos era difícil imaginar que outras emissoras, seriam capazes de assustar a até então “toda poderosa Rede Globo”. Mas isso de fato está acontecendo, hoje canais que há alguns anos, eram inexpressivos, como a finada rede Manchete, agora Record, chamam a atenção do publico tanto quanto — ou até mais — que a Rede Globo, e quando se trata de Record fico feliz em ver que ao menos na Tv aberta, o monopólio da Rede Globo está chegando ao fim (não que tenha aversão à mesma, mas a concorrência é boa), e hoje já existe uma disputa entre as duas emissoras, e uma delas se mostra cada vez mais ousada, para ganhar o público, ao ponto de fazer chover dinheiro no centro do Rio (Record). Não me vem à mente muitas ações desse tipo, lembro-me apenas de uma ação publicitaria promovida pela Fox para a divulgar a série The Walking Dead, na qual, canal de Tv por assinatura, espalhou pela cidade de São Paulo, atores fantasiados.

E o que dizer da Rede Bandeirantes? Antes da estreia de CQC, comandado por Marcelo Tas, lembro-me que apenas o programa A noite é uma criança, comandado por Otávio Mesquita, me chamava à atenção na emissora, que até então me parecia ter um estilo ultrapassado para os tempos que vivíamos — em 2006. Na época, fiquei sabendo da estreia de CQC, através de uma chamada inserida no A noite é uma criança, lembro que o projeto me chamou muita atenção, mas também me lembro que cheguei a duvidar que o mesmo faria sucesso, afinal me parecia um projeto muito grande, e moderno, para uma emissora muito “pequena” e antiquada, quanto a Band me parecia na época. Mas o tempo passou, a Band se modernizou e cresceu no IBOPE, e hoje chama atenção dos brasileiros, com atrações que sempre me surpreendem, e hoje penso que a Band, é a melhor emissora brasileira em termos de programação, a qual abrange desde jornalísticos — que se mostram cada vez mais eficientes, naquilo com que se comprometem — até humorísticos, e realities impressionantes — e inovadores na TV brasileira —como The Phone.

17 maio 2011

Pedro Cardoso é contra nudez

2011-05-17 18.36.20A nudez, já foi abordada de diversas maneiras na história do cinema nacional, seja na forma da pornochanchada, ou da forma como a mesma é utilizada em filmes como Budapeste, onde vemos o chamado nu artístico. Os brasileiros mais conservadores — geralmente religiosos — sempre criticaram essa característica do cinema nacional, mas em 2008, durante a exibição de Todo mundo tem problemas sexuais no Festival do Rio, filme em que Pedro Cardoso, atuou como produtor, o mesmo chamou a atenção, ao fazer um manifesto contra nudez no cinema, na época Pedro, afirmou que poucas — ou nenhuma — das grandes atrizes de hoje conseguiram tal status, sem ter de exibir seus corpos em produções, onde sequer existia a necessidade de nudez.

O tempo passou, e de 2008 para cá, a opinião de Pedro não muito, ele continua se posicionando contra a nudez no cinema, com o argumento de que a nudez que se vê nas telas, nunca é do personagem, mas sim, do ator ou da atriz, e em uma entrevista concedida ao Jornal O Globo (publicada na edição do dia 12 de maio, no Segundo Caderno), Pedro Cardoso, citou como exemplo as críticas jornalísticas, que nunca elogiam a beleza da personagem, mas sim a beleza das curvas do corpo da atriz (ou do ator). Nessa mesma entrevista, Pedro afirmou que hoje está “mais em paz” e que na época disse aquilo, para que as pessoas não esperassem nudez de seu filme (que entrou em cartaz no dia 13 de maio) — que apesar do titulo sugestivo, possui a classificação indicativa de apenas 14 anos.

27 abril 2011

Comentários idiotas

Você faz ideia , do peso que seus comentários, em suas redes sócias podem ter? Você sábia que eles podem ser utilizados contra você? Basta uma buscar no Google, para encontrar de histórias de pessoas que perderam — ou caio-blinder-manhattan-340deixaram de ganhar um emprego — por causa de comentários em redes sócias. Isso não é muito diferente, do que acontece com os comentaristas das grandes emissoras de tevê, a grande diferença, é que as idiotices ditas por eles, ao vivo em rede nacional e internacional, não resultam apenas na perda de seus empregos — muitas das vezes isso, sequer acontece —,na verdade essas idiotices acabam manchando a imagem da nossa querida “Pátria amada!”, que “Dos filhos deste solo és mãe gentil”, embora alguns, não façam jus a essa “mãe gentil”.

Como é o casos de alguns jornalistas da Globo News, que a algumas semanas criticaram personalidades femininas do mundo árabe, como a rainha Rania, da Jordânia. O jornalista Caio Blinder, do programa Manhattan Connection, da GloboNews durante uma critica politica chamou a rainha jordana, e outras primeiras damas do mundo árabe repetidas vezes. Em resposta ao ocorrido a embaixada do País árabe no Brasil, pediu que fosse feito um fosse feito um pedido formal de desculpas.

21 março 2011

Ela rendia mais,quando era menos

tv_senadoAlguém já parou para assistir, a TV senado por mais de 15 minutos? No máximo, entusiastas da politica, advogados, ou alguns poucos brasileiros, interessados em fiscalizarem seus candidatos conseguiram essa façanha. Porém, mesmo tendo menos de dois mil espectadores por minuto, o canal tem estrutura similar, a da afiliada da Tv Globo em Brasilia, a qual conta com aproximadamente 400 funcionários, enquanto que a Tv Senado, que em termos de audiência obtêm resultados muito inferiores em termos de audiência; conta com 340 funcionários.

Segundo a revista Istoé , a TV Senado alcançou seus maiores resultados no Ibope, no ano de 2005, durante a transmissão das CPIs do Mensalão e dos Correios. Na época, a TV chegou a ter mais de 15 mil espectadores por minuto, e no entanto contava com apenas metade equipe atual, e um quarto do orçamento atual, que é de R$ 40 milhões.

22 janeiro 2011

Invasão nas telas

Em 2010, o Brasil viu o complexo do alemão, ser dominado pela polícia, pelo Estado. E em 2012,os brasileiros podem voltar a ver essa história,mas desta vez nas telas do cinema,já que cineastas como José Padilha — de ‘Tropa de elite’ —,ao lado do comentarista da TV Globo,e outros cineastas pretendem fazer um filme sobre essa invasão.
O filme será baseado no livro que Rodrigo Pimentel, deverá lançar em 2012 sobre a invasão do complexo do alemão por traficantes, e posteriormente pelas autoridades de segurança pública. Foi a partir da história de Pimentel que José Padilha criou o capitão Nascimento, que sendo vivido — pelo excelente — Wagner Moura, se tornou um dos personagens de maior repercussão na história do cinema nacional, chegando a ser considerado o primeiro herói brasileiro. José Padilha que produzirá o roteiro, — ao lado de Rodrigo - garantiu que a compra dos direitos autorais do livro que Pimentel lançará, já está acertada. José Padilha é o cineasta de maior sucesso na história do cinema nacional, afinal é dele o filme nacional com a melhor bilheteria de todos os tempos, portanto não acho difícil que está venha a fazer sucesso, principalmente se levarmos em consideração que brasileiros adoram ver a ação dos tiroteios — já tão tradicionais nas favelas cariocas — nas telas.

18 dezembro 2010

Hebe dá adeus ao SBT

Se no passado já era difícil imaginar o SBT sem Gugu Liberato, o qual a emissora de Silvio Santos, perdeu para a Rede Record, tente imaginar o SBT sem a presença de Hebe Camargo nas noites de segunda-feira. É praticamente impossível — principalmente, para os mais jovens — já que foram 25 anos de Hebe Camargo no SBT.
Segundo a blogueira Cristina Padiglione, do jornal Estadão, Hebe Camargo leu uma carta de despedida, ao próprio SBT, durante a gravação de seu último programa, com os já tradicionais, e conhecidos clichês “foi muito bom trabalhar com vocês...”.
Agora, os boatos ficam por conta do destino de Hebe, especulações antigas, dizem que Hebe, teria recebido convites da Rede Record, entretanto, circulam boatos — mais atuais — que Hebe estaria se mudando para a emissora carioca, da família Marinho, boato que ganhou força com a aparição, a qual, Hebe fez no último domingo no programa do Faustão.
Aos espectadores fica, a dúvida: por quanto tempo mais, o SBT, conseguirá manter sua vice-liderança, já duvidosa, principalmente num momento em que Rede Record, e Band — da família Saad —  batem a porta do SBT, e busca ocupar a vice liderança no IBOPE, algumas com o objetivo, de chegar a liderança, como é o caso da Rede Record?
Durante o ano de 2010, o SBT tentou dar um “golpe”, na Rede Record, com a contratação de personalidades como Roberto Justus, e Eliana, mas o desfalque  que a emissora de Silvio Santos teve com a perda de Gugu Liberato e  agora com a perda Hebe é inestimável. Afinal, como pensar em SBT, sem pensar em Hebe, ou como pensar em Hebe, sem lembrar de Silvio Santos, sem lembrar do SBT?

09 dezembro 2010

Ele transmite um ar de seriedade,talvez até maior,do que aquele da versão original

 O programa dele é um dos meus prediletos — dentre as produções brasileiras que costumo assistir —, mesmo que não possa assisti-lo sempre. É do programa do Jô,que estou falando.A produção do programa sempre consegue me surpreender,com entrevistas extremamente interessantes,as quais prendem a atenção do espectador,obviamente nem todas são tão engraçadas,ou interessantes quanto outras,mas essa variação, “passa longe” (obviamente não é) de ser culpa do entrevistador — no caso,Jô Soares —,sendo mais,ou menos interessante de acordo com o entrevistado.
 Hoje mesmo vi duas entrevistas,que muito me chamaram a atenção,uma delas com  Isabel Fillardis,na qual,está falou sobre sua peça,e acabou ,revelando que é espírita,fato que está já tinha revelado ao site EGO,tempos atrás,mas eu particularmente,ainda não tinha conhecimento (não me importo qual a religião das pessoas,mas acho interessante saber a religião das pessoas,principalmente de celebridades).
 Outra entrevista feita por Jô hoje — não menos interessante que a primeira já citada — ,foi com o escritor Leandro Narloch.Leandro,em sua entrevista a Jô Soares,contou a verdade sobre fatos,da história do Brasil,que são tradicionalmente “maquiados” nos livros didáticos,por exemplo você sabia — ou acreditaria (eu,particularmente,ainda estou digerindo a idéia) — que Zumbi dos Palmares (um dos grandes responsáveis,pela libertação dos escravos )tinha escravos? Essa foi uma das histórias que Leandro contou em sua entrevista a Jô Soares,e essa é uma das histórias que Leandro disse estar em seu livro — o qual,vem causando certo furor,já que contrária “as lendas”,mantidas pelos livros didáticos — o ‘Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil’,livro este,que apesar de seu titulo,tem suas afirmações (como a citanda anteriormente) fundamentada em estudos feitos por Leandro,que em sua entrevista (a Jô Soares),disse ter passando três anos estudando e pesquisando enquanto escrevia seu livro.
 E são por momentos e entrevistas como essas como essas,que ainda recomendo o programa do Jô,como sendo um programa de alto nível,um programa,no qual se pode aprender algo,quando se assiste.Além do fato,de que o apresentador,é uma das pessoas mais integras,e inteligentes,que podemos ver hoje na tevê brasileira,aliás se a idéia do atual programa que Jô Soares apresenta era ser grande late show,assim como que David Letterman apresenta nos EUA,conseguiu,e ouso dizer,que talvez a versão brasileira,ainda transmita,mais seriedade ao espectador.

28 novembro 2010

Uma quarta opção de qualidade

Quem não se lembra do ‘Linha Direta’ ? O programa fez sucesso,no passado,e ajudou a policia a prender inúmeros fugitivos.Entretanto,no 200X o programa foi cancelado,e saiu do ar,com a alegação,de que sua produção seria de alto custo,e o retorno (audiência),era baixo — insuficiente,para o programa para o programa ser mantido no ar.
 Então os fãs do programa ‘Linha direta’,ficaram órfãos,daquele,que até então era um dos melhores — e talvez,o único — programas do gênero policial no Brasil.
 Entretanto,zapeando pelos canais de tevê esses dias,acabei descobrindo um programa que segue a mesma linha,do extinto ‘Linha Direta’,tratasse do ‘Tribunal na Tv’.
 Tal programa,segundo a própria descrição (disponível no site http://www.band.com.br/tribunalnatv/programa.asp ) traz ao telespectador,uma visão “de 360º” sob os casos “mais polêmicos e famosos já julgados no Brasil”.
 Particularmente,achei o programa interessante e este vêm para uma preencher uma lacuna deixada,após a extinção do ‘Linha Direta’,entretanto,a produção do programa ainda tem muito a melhorar ,em alguns pontos como a iluminação do cenário,já que é explicito,que o programa é gravado,graças ao excesso de luz — acredito que certo,é que o telespectador,embora saiba que um programa é gravado num cenário;não perceba que o programa é gravado num cenário.Outro ponto,no qual o programa ainda têm muito a evoluir,é em seu elenco,que por diversas vezes não me convenceu.
 Entretanto a idéia do programa é boa.E o programa é produzido pela Rede Bandeirantes,uma das emissoras que mais cresceu nos últimos tempos,demonstrando,que o brasileiro,pode passar a ter quatro bons canais de TV aberta (Globo,Record,SBT e Band),e não só três,ou dois,como acontecia no passando,quando a Rede Globo reinava absoluta,sem ter de se preocupar com o SBT,já que o — agora endividado — Silvio Santos,nunca almejou objetivos maiores,que o segundo lugar,para sua emissora de Tv.

11 novembro 2010

Uma nova oportunidade para assistir 'Sob nova direção'

A direita Heloísa Périsé e a esquerda Ingrid Guimarães

 Há algum tempo a Rede Globo exibiu o seriado ‘Sob nova direção’,que era estrelado pelas atrizes Heloísa Périssé Ingrid Guimarães,particularmente, ‘Sob nova direção’ é até hoje uma das melhores produções brasileiras.A série não tinha grandes atuações — embora as atuações de Heloísa e Ingrid,fossem mais do que convincentes,para uma comédia,quão escachada,quanto ‘Sob nova direção’ —,porém tinha um roteiro que prendia a atenção do espectador,algo muito parecido ao que acontece,com ‘ A grande família’,porém este ( ultimo ) possui um diferencial importante,frente a ‘Sob nova direção’,além de roteiro,e histórias de qualidade,a série possui um time de atores de primeira linha,com nomes como o de Marco Nanini,Marieta Severo,Pedro Cardoso...
 Lembro-me,quase perfeitamente,de todas as noites de domingo aguardar ansioso,pelo fim da revista eletrônica da Rede Globo,o já extremamente tradicional — embora, atualmente o programa pareça estar perdendo, seu tino investigativo,ao apostar em realitys como o ‘Menina fantástica’,o qual é quase um ‘Big Brother’,só que com menos tempo no ar,o que consequentemente faz com que o produto  (programa) tenha sua produção,e exibição,barateada — ‘Fantástico’,para assistir, à ‘Sob nova direção’.
 Hoje, se você assim como eu é fã de ‘Sob nova direção’(com certeza esse fato já ficou explicito nas linhas acima),tem a chance de voltar a assistir os episódios da série no Canal Viva — o mesmo que já reprisa séries como ‘Garotas do Programa’, ‘Casos e Acasos’, ‘Faça Sua História’... —  onde os episódios vão ao ar, na faixa das 21 horas (para saber o dia acesse o site do Canal Viva,clicando aqui ).
 Desde o fim de ‘Sob nova direção’,as atrizes Ingrid Guimarães e Heloísa Périssé — que ficaram conhecidas,por suas participações conjunta em ‘Sob nova direção’ — já fizeram diversos produtos (programas,filmes,novelas) Ingrid participou da ‘Caras & Bocas’,mas acabou tendo que se afastar da novela,para nascimento de seu primeiro filho.Quanto a Heloísa,está participou da novela ‘Cama de Gato’.

10 novembro 2010

O brasileiro e o futebol

Que o brasileiro é fanático por futebol, todo mundo sabe,mas o que nem todos sabem — quando digo “nem todos”,me refiro principalmente a estrangeiros    é que os brasileiros gostam de futebol,mas não só de futebol,o Brasil,como o país composto por misturas que é,também tem adeptos de outros desportos,como a natação — e neste caso, grandes atletas,como nadador César Cielo que conquistou o ouro olímpico,nas olimpíadas de 2008 — do vôlei — aliás as equipes brasileiras de vôlei,costumam figurar entre as listas,das melhores do mundo — e de tantos outros esportes,alguns os quais nem imaginamos possam existir.
 Existem brasileiros que fazem sucesso nas olimpíadas de inverso — ou seja, fazem sucesso nas competições de inverno,como esqui, Skeleton, Biatlo,e é provável que existam brasileiro adeptos até do Luge,um esporte de inverno,no qual os atletas deslizam sobre um trenó numa pista de gelo a mais e podem atingir velocidades superiores a 100 Km/h ,particularmente,transformei-me num grande fã deste esporte,após as transmissões (feitas pela Rede Record) das olimpíadas de inverno de 2010 — mas isso chega a ser uma incrível contradição,já que o Brasil é uma país tropical,e teoricamente  — em tempos de aquecimento global ( e tantos outros problemas climáticos,dos quais costumo,nem me lembrar dos nomes ),onde o clima encontra-se  um caos,soube havia nevado,nas regiões ao sul do Brasil — não possui neve.
 Em 2010 um dos grandes destaques da programação da Rede Record,foi a transmissão das olimpíadas de inverno,segundo dados da própria emissora e do IBOPE  ( instituto encarregado de fazer a medição da audiência ) ,a transmissão teria sido um sucesso,em termos de audiência .
 Agora,após as olimpíadas de inverno,a Rede Record já se prepara para transmitir as olimpíadas de 2012 (que serão sediadas em Londres na Inglaterra),e já se fala que a Record pretende criar um canal para transmitir exclusivamente esporte,e concorrer com o ‘Sportv’ da GLOBOSAT (empresa controlada pela Globo).

09 novembro 2010

Para fofoqueiros

As pessoas são de fato curiosas — fofoqueiras —,caso contrário,como explicar o sucesso dos inúmeros “Reality Shows”, que ocupam horas na grade de programação brasileira. E quando digo “Reality Shows”,não me refiro apenas a programas como ‘A fazenda’,ou o ‘BBB’ (‘Big Brother Brasil’) ,mas também a programas,que no passado,já foram denominados “jornalísticos”,como o já tradicional, ‘Fantástico’,que abriga inúmeros “realitys” disfarçados em sua programação — como o quadro ‘O conciliador’,onde são acompanhados,a resolução de casos reais,nos tribunais de conciliação.

Os “realitys” também já estão ganhando espaço na tevê por assinatura,onde programas como o ‘BBB’,já são disponibilizados no sistema de Pay-per-view.Outro grande exemplo da entrada dos “realistys” na tevê por assinatura,é o canal ‘Tru Tv’,que é uma espécie de “reality show” da vida real,aliás o slogan do canal é “não é reality,é realidade”.

A Rede Bandeirantes (Band),também tem seus “realitys”,alguns parecidos com o ‘BBB’ — como o ‘Busão do Brasil —,outros mais parecidos com estilo de “reality”,exibidos pelo Tru TV,ou seja,o estilo “não é reality,é realidade” — como ‘E-24’.

Não sou contra os “realitys shows”,até porquê podemos encontrar modelos e idéias interessantes em “realitys”,como os que compõem o ‘Fantástico’,mas também podemos encontrar imensas besteiras denominadas “realitys shows”,como o ‘BBB’.Portanto,é bom que saibamos escolher bem,as “realitys” que vamos assistir,ou acompanhar.

Não tenho certeza,mas o primeiro “reality” de grande sucesso no Brasil,que me lembro,foi a ‘Casa dos artistas’,ironicamente exibido pelo SBT,hoje,um dos canais mais fracos quando se trata da linha de “realitys shows” — afinal não possui nenhum grande sucesso.Até hoje,a maior audiência do SBT foi alcançada durante a final da ‘Casa dos artistas’.Logos após a ‘Casa dos artistas’ teve inicio a exibição do ‘Big Brother Brasil’,que hoje,já está prestes a inicia sua 11ª temporada.

31 outubro 2010

Ator e coprodutor de sucesso

  Com o sucesso que “Tropa de elite 2”,está conquistando nos cinemas —  já se diz,que se o filme permanecer em cartaz por mais três meses,pode arrecadar mais de R$ 100 milhões —,havia arrecadado mais de R$ 40 milhões até o dia 17/10,o ator e coprodutor Wagner Moura,que parece estar abandonando a TV,para se dedicar ao cinema (numa escolha certeira,já que é um excelente),pode receber pelo filme um valor que de acordo com a revista Istoé,é de aproximadamente R$ 1,5 milhão,esse é em sua maioria fruto da participação como coprodutor de Wagner Moura no filme.Essa participação na produção do filme,é uma pratica comum para atores hollywoodianos como Tom Cruise e Jack Nichoslson,segundo a revista Istoé.
  A matéria da revista Istoé,ainda destacou a cena de “Tropa de elite 2” (2010) ,protagonizada por Wagner Moura que é uma espécie de fetiche para todos os brasileiros,na cena o agora coronel Nascimento,dava uma surra num político carioca de alto escalão.
 Wagner Moura,apesar de ser nordestino (ele é natural da Bahia)fogem deste personagem,para tanto chegou a recusar papéis,e chegou a ficar sem trabalhar.
 Wagner ganhou fama quando interpretou o vilão Olavo,na novela produzida pela Rede Globo,”Paraíso tropical”,na qual atuou ao lado de atores/atrizes como Camila Pitanga,Alessandra Negrini e Tony Ramos.Mas anteriormente Wagner já havia interpretado o presidente Juscelino Kubitchek,entre os 18 e 23 anos na minissérie JK,também produzida pela Rede Globo.
 No mesmo ano em que participou de “Paraíso Tropical”,lançou se grande sucesso nos cinemas “Tropa de elite”(2007),que perdeu milhões de reais com a pirateia,que também rendeu muita publicidade gratuita ao segundo filme da série,graças a pergunta, “será que dessa vez vai ter pirataria?” Mas graças a sorte,e as medidas tomadas por José Padilha,o filme está tendo baixos índices de pirataria,e está rumo a ser uma das maiores bilheterias do Brasil.

28 outubro 2010

Não é só quem coloca a "Caroça no ar" que faz um jornal,diz Fábio Ramalho

Fábio Ramalho
Nascido em 5 de março de 1975,na capital brasileira,Brasília,Fábio Ramalho iniciou sua carreira trabalhando na assessoria de impressa da administração de Brasília,onde fez estágio,enquanto ainda estudava na UNB (Universidade de Brasília),mas num golpe arriscado,decidiu abandonar seu emprego na acessória,e começou a trabalhar na TV Nacional,onde ganhava menos,mas deu certo,desde que passou pela Tv Nacional, Fábio já passou pela Rede Manchete,hoje trabalha na Rede Record.Fábio sempre soube que trabalharia com comunicação,já na escola,não tinha problemas em ser representante de classe,ou mesmo falar em público e segundo o próprio era o “piadista da turma”,ainda segundo Fábio,este nunca se deu bem com matérias como a matemática,e em tom de brincadeira disse até hoje não entender como conseguiu passar no colegial.
 No dia 25 de outubro de 2010,o Centro Cultural Jerusalém,promoveu uma palestra com Fábio Ramalho,conceituado jornalista da Rede Record,muito conhecido no Rio de Janeiro — uma incrível ironia já que Fábio é brasiliense,mas disse já se considerar carioca,e durante a palestra brincou com inúmeras gírias cariocas, como quando falou que não é só quem coloca a “caroça no ar” (cara no ar) que faz um jornal).
 Durante a palestra Fábio explicou como funciona a escolha das pautas,falou sobre segmentação social no jornalismo,como chegou ao lugar onde está hoje,e deu dicas ao jovens estudantes de jornalismo que estavam presentes na platéia.
 Fábio disse que hoje já se tornou realidade,o sonho que tinha anos atrás quando entrou na Rede Record,entrar no ar,e atingir níveis consideráveis (de IBOPE) frente a maior emissora do Brasil,uma tarefa extremamente difícil,principalmente se consideramos,que Fábio quando entra no ar,com com o RJ Record às 19 horas,entra numa acirrada disputa com o horário de novelas da Rede Globo.E é justamente esse o objetivo de Fábio,juntamente com a  Rede Record,“mostrar que existe vida inteligente fora da Rede Globo”,disse Fábio Ramalho (numa referência ao “Altas Horas").
 Fábio falou ainda sobre a cobertura da tragédia no morro do bumba em Niterói,quando a Rede Record,alugou uma casa nos entornos do local da tragédia e de lá passou a apresentar ao vivo o RJ Record,segundo Fábio a idéia foi levar as equipes para perto da população,e conseguir respostas imediatas do Estado,deu certo,já que quando se acabava de falar algo,quase que de imediato,chegava uma resposta das autoridades competentes.Fábio ainda explicou porque escolheu um cachorro como símbolo das vitimas que ainda poderiam estar vivas abaixo dos escombros da queda do morro do Bumba.Este contou ainda,que o dono do cão foi relutante em permitir,o encontro de si,com o cão que havia sobrevivido em meio aos escombros do morro,mas ainda assim acabou permitindo.Ramalho disse que não se deveria ver o cão como um simples cachorro,mas sim como um símbolo,que representava todas as  pessoas,que ainda poderiam estar vivas sobre os escombros.Horas depois (segundo Fábio),foram de fato,encontrados sobreviventes.
 Perguntado sobre a segmentação social na tevê, Fabio disse que,sim está existe,citou como exemplo seu jornal,que faz grande sucesso,entre as classes “C”, “D” e “E” porém ao mesmo tempo não faz muito sucesso na classes “A” e “B”,Fábio disse que preferiria cobrir um “calçada esburacada na Vila da Penha” (classe baixa) à cobrir “problema de calçada furada em Ipanema” (classe alta),porque é onde está o seu público alvo,as classes “C”, “D” e “E”,porém não abriria mão de cobrir a “calçada furada em Ipanema”,mas faria uma alusão à bairros mais pobres.
 Quando questionado sobre o sensacionalismo,Fábio defendeu a Rede Record,que é conhecida por seu “jornalismo mundo cão” (expressão comum,para definir jornalismo policial),dizendo que existe uma linha muito tênue entre o sensacionalismo,e a emoção,e muitas da vezes confunde-se os dois.
 Em resposta a Daniel Rodrigues (responsável pelo Cinema & CIA),sobre a diferença,entre os comentários de um crítico de cinema,e um jornalista policial,Fábio disse que a diferença,está principalmente no peso que o comentário terá na vida da população,já que qualquer pessoa pode fazer a crítica de um filme,e neste aspecto não existe uma unidade na opinião,mas no jornalismo policial essa unidade “existe”( com raras exceções),e a opinião do jornalista policial tem um grande peso.Para explicar o peso da opinião do jornalista policial,Fábio Ramalho,citou o caso de um garoto,que foi morto por um tiro que se acreditava ter sido dado por um policial que havia entrado numa comunidade,atrás de um veiculo,com rastreador,que havia sido roubado;quando expressou sua opinião Fábio,ao invés de criticar a policia,apenas afirmou que policiais não podem entrar numa comunidade disparando tiros,e concentrou suas críticas ao marginais,que levando um carro com rastreador para a comunidade,sabiam que a policia iria atrás.Posteriormente,Fábio afirmou que quando entrou em contato,com pessoas da comunidade,soube três pessoas havia sido expulsas da comunidade,devido à seus comentários.
  Partido desse exemplo Fábio,disse que falta à sociedade questionar a raiz do problema,e não os frutos do problema.E disse não acreditar que a culpa pelo tráfico de drogas,seja do usuário,que mantém o tráfico,mas sim que a culpa,é das autoridades competentes que não conseguem reprimir o crime,e acabam culpando aquele que deveria ser a vitima.

18 outubro 2010

Antiquado

O menino da porteira,2009
Não é só porque ele é meu xará — meu nome também é Daniel —,mas gosto das atuações do cantor sertanejo Daniel,que geralmente é um bom ator,e parece evitar fazer personagens que não tenham nenhuma ligação com o universo sertanejo — na última novela em que atuou “( “Paraíso”da Rede Globo),fez o papel de o papel de um peão,que não se prende a nada,nem a ninguém.Não assisti à novela,em que Daniel interpretou esse peão,mas tendo assistido ao filme “O menino da porteira” (2009),e analisando sinopse da trama,achei os personagens um tanto parecidos, “um peão que não se prende a nada, nem a ninguém”,e vive solto nesse “mundo sem porteira”.
“O menino da porteira”,é filme produzido com qualidade,tem boas atuações,mas a história é ruim,antiga,parece que esqueceram de adaptar o roteiro original dos anos 70 (do qual o filme é um remake ),aos dias de hoje,já que a história segue um ritmo lento,e e por diversas vezes,para antiquada.Não tenho preconceitos para com o universo “country” (sertanejo),mas o filme,com seu jeito boiadeiro,(me parece hoje )fadado ao fracasso,nos grandes centros urbanos,onde os espectadores não entendem de boiada,peões,etc. Ou seja,as pessoas podem não entender muito bem,o enredo filme.
Apesar do da excessiva divulgação da imagem de Daniel,no lançamento do filme,ele,apesar da boa atuação,não foi o ator que me chamou mais atenção,sendo este o ator mirim João Pedro Carvalho,que realmente convence o espectador,se em algum momento o espectador (que vive no centro urbano,assim como eu) consegue mergulhar na trama,é graças a ele.
SPOILERS: A cena mais triste em todo o filme,é também protagonizada,pelo jovem,porém talentoso João Pedro Carvalho,está é,a morte de seu personagem ,Rodrigo,que também pode ser chamado de “menino da porteira”,mas esse é o máximo de emoção que o filme nos proporciona.
A morte do major é uma das cenas que mais odiei,em todo o filme,não sei,se foi devido ao clichê,mas já nos primeiros momentos em que o personagem de Daniel,leva o major para curral (não tenho certeza se é curral,o nome dado aquele local),já sabia,como o major morreria,mas ainda assim continuei acompanhando a trama,na esperança de um final surpreendente, à la Hitichcock.

15 outubro 2010

Especial:Pedro Cardo

Pedro Cardoso

Consagrado por sua participação,já tradicional,em “A grande família”,Pedro Cardoso já fez aparições no cinema em filmes como “O homem que copiava” (2003) — no qual atuou ao lado de Lázaro Ramos — “A casa da mãe Joana” (2008),”A grande família:O filme” (2006).
 Pedro Cardoso é uma personalidade,que em suas entrevistas costuma se apresentar de forma oposta à aquele Agostinho Carrara,figura com que se apresenta à nós,brasileiros todas as noites de quinta-feira,na Rede Globo,no já tradicional semanário “A grande família”,que segundo a pesquisa Ibope/Target Group,é a série/humorístico preferido da classe “C”,que se identifica com os personagens.
  “A grande família” é hoje uma das séries de maior sucesso da Rede Globo,e é um remake de outra série de mesmo nome,que fez sucesso nos anos 70,mas teve seu cancelamento decretado após a morte de Oduvaldo Viana Filho.
  Em 2008 Pedro Cardoso,lançou um manifesto contra o nudismo no cinema,no qual afirmava que a nudez era usada apenas para encher as salas de cinema,e disse ambicionar o dia "em que não teremos medo do YouTube e das sessões nostalgia do Canal Brasil" (que na madrugada de determinados dias exibe clássicos da pornochanchada).Pedro disse ainda que ficou extremamente preocupado com a causa,quando passou namorar uma atriz ( que na época acreditava-se ser a atriz Graziella Moretto).
 Pedro Cardoso concorreu ao Emmy de melhor ator em 2008,por seu personagem Agostinho (de “A grande família”).Pedro nasceu em 1962,na zona sul do Rio de Janeiro, e já afirmou (em uma entrevista concedida a Lázaro Ramos) que nunca que a única forma de pobreza que conheceu foi por meio dos empregados de sua família.Cardoso é primo de segundo grau do ex-presidente da republica FHC,porém nega ter votado em FHC,e diz ter votado em Lula,pelo diferencial que o candidato apresentava,ao não ser um doutor.

07 outubro 2010

Séries de 15 minutos fazem sucesso

Série:Vampiro Carioca

Em um artigo publicado na revista ISTOÉ,está afirma que as séries de,no máximo,15 minutos começam a fazer sucesso entre os espectadores jovens,da tevê por assinatura brasileira,a revista ainda cita como exemplo às séries “Vampiro carioca”(que vai ao ar semanalmente pelo Canal Brasil),e a série jovial, “Bicicleta e melancia”(ainda por estrear no Multishow).Como a última ainda não estreou,conheço apenas a primeira,que tem um bom enrredo,que chama a atenção do espectador,fazendo uso da animação em cenas de “violência”,mas particularmente não me tornei grande fã desse formato de série,um dos principais — se não o principal — motivo,é,a série muito rápido,e acaba esquecendo de apresentar os personagens,e quando atinge seu clímax,deixa o espectador carente,de um fim,que só se dará na próxima semana — ao menos foi isso que vi em “Vampiro carioca”.
 A idéia,por si,não é ruim,principalmente em tempos de You tube,onde é difícil alguém — principalmente os jovens — se concentrarem por mais de cinco minutos para acompanharem — num sórdido exemplo — a “dança da lacráia”.Mas está sendo mal desenvolvida,com séries de apenas um episódio por semanal,que só se concluíra na semana seguinte.
 Essas séries de 15 minutos,tem ganhado muito espaço,devido à um fator de extremo peso,no mercado de entretenimento:são de produção barata,e dão um retorno (em audiência,e publicidade) considerável.
 Hoje o mundo vive uma valorização do tempo.No passado filmes como “E o vento levou” (1939), com mais de três horas e meia de duração faziam sucesso,conseguindo arrecadar alguns bilhões de dólares — em uma época,na qual o 3D ainda era um sonho distante,e consequentemente,os preços dos ingressos era bem inferiores aos que são praticados pelos cinemas,na atualidade — hoje,os filmes mais longos à chegarem no circuito comercial,não chegam,sequer a três horas — tendo em média duas horas e meia.
  O jornalista Carlos Merten,crítico,do jornal “Estadão”,recentemente fez comentários à respeito do filme “Carlos”,que quando exibido no Festival do Rio (fora do circuito comercial ),teve suas mais de cinco horas,exibidas na integra,mas se filme chegar ao circuito comercial,teria apenas uma versão de aproximadamente 150 minutos exibida. 

21 setembro 2010

Efeitos especiais excelentes,mas historia que é bom,nada !

2012(2009)

  É difícil ver um filme que menciona a crítica — seja ela cinematográfica, ou literária — ir bem de crítica,e não é diferente com “2012”(de 2009),embora a menção feita por 2012 à crítica seja mínima,e sem grande importância na história,ela levanta aquela teoria,pouco conhecida, “será que falar da crítica dá azar ?”,bom,se pararmos para prestar atenção nas críticas que o filme recebeu,é melhor não falar da crítica.Mas ao mesmo tempo que “2012”,foi um fracasso de crítica — chegando à ser apontado como uma das maiores decepções de 2009 — ,foi também um sucesso de bilheteria,portanto, tirem suas próprias conclusões.
   Se você é do tipo que ainda não se cansou,de ver o mundo ser destruído nas telas do cinema,e quando assistir à um filme,não busca realidade,mas sim muita ficção,você até pode vir a gostar de “2012”,mas o filme é muito surreal,a beira do ridículo — me pergunto até agora como aquele pequeno avião conseguiu passar por baixo de tantos prédios caindo,e não ser atingido por nenhum deles,ou como Curtis (personagem de John Cusack),pôde ser tão sortudo,sobrevivendo até o final do filme.
   O roteiro chega à envolver,com um personagem “comum”,mas perde muito no decorrer da trama,pelas idéias e ações mirabolantes deste.Quanto ao personagem de Cusak,pode até se dizer que foi até “bem desenvolvido” — o melhor personagem,é o cientista vivido por Chiwetel Ejiofor,mas é muito bonzinho e chega a ser surreal,assim como todo o filme — se comparado com o político de um único discurso,vivido por Oliver Platt,que é um dos piores personagens de todo o filme,pessimamente desenvolvido e pouco explorado.
   O filme também é excessivamente patriota,para com os EUA,principalmente se considerarmos que um dos personagens mais simpáticos da história é o presidente americano — aliás,o filme parece já fazer campanha para Barack Obama,já que tem
Danny Glover,no papel do presidente simpático.Não se engane com o pôster de “2012” distribuído no Brasil,a cena do cristo redentor desmoronando,não chega à ter mais de 10 segundo,e é uma mera reprodução de um noticiário de TV,que chega a dizer “imagens da Globo News”,o crítico Rubens Ewald Filho,chegou a indagar,sobre a força da Globo,para conseguir essa menção comercial.Se o filme fosse uma produção,da Warner e não da Soy,muitas já teriam ligado essa menção comercial,ao acordo que supostamente existiu entre as duas empresas.
  E o que dizer do final,onde todos aparecem felizes,até a filha do presidente que morreu,parecem ter se esquecido,que muitas pessoas morreram e pouquíssimas sobreviveram.
  O filme parece ter vindo para tentar responder as dúvidas,ou aguçar a curiosidade das pessoas,em torno do dia  21 de dezembro de 2012,então como já disse a crítica Angélica Bito, “veja antes de 21 de dezembro de 2012” (para não perder o interesse),e não esqueça de desligar seu senso crítico,como disse o crítico Rubens Ewald Filho.