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25 fevereiro 2013

Dois rumos


  Noite de Oscar.Já tem muito tempo que essa noite, e mesmo essa festa, não tem a importância que deveriam. Mas a questão em torno da falta de interesse pelo Oscar, não é tão simples, a ponto de se poder culpar, única e exclusivamente os blockbusters.O Oscar se tornou o maior exemplo da situação de Hollywood hoje: caro(a), luxuosa e...sem graça.   De fato não é fácil estabelecer culpados para isso, mas  talvez o maior deles seja a própria indústria, que permaneceu inerte e adotou posturas conservadoras, quando teve os primeiros sinais de que o mundo, e as formas de se consumir mídia começavam a mudar.Ao invés de abraçar esse novo mundo, e buscar maneiras de torna-lo rentável, trazendo o espectador que então, consumia pirataria para legalidade, talvez oferecendo a este consumidor em potencial, vantagens que a pirataria não lhe poderia oferecer.Hollywood, optou por apenas matar as fontes de conteúdo ilegal, e deixando desamparado essa geração que queria reinventar o consumo de mídia. 
  A indústria dos videogames, também foi vítima da pirataria, e com o advento da internet, poderia ter facilmente acabado como Hollywood, mas soube contornar a situação, oferecendo a opção de jogos multiplayer, que somente funcionam com jogos originais, que se conectam aos servidores das empresas.Uma espécie de algo a mais que fez valer a pena para o jogador, o consumo de games provenientes de fontes lícitas.   A critica cinematográfica, também pode ser apontada como uma das causadoras da atual situação da indústria cinematográfica. Procurando sempre se distanciar, do grande público, e perdendo cada vez mais sua importância. A critica hoje, não trabalha para cria um nova geração de cinéfilos,  mas sim para manter a atual. 
O cinema que se vê,  é sempre mais do mesmo. São raras as ocasiões, em que se tem espaço para um pouco de reflexão,  em meio aos produções multimilionárias. E assim o que se vê é um cinema cada vez mais superficial, um reflexo dos rumos desta indústria. E assim, a indústria como um todo, não se renova. 
Na última edição do Oscar, a falta de espaço para as novas gerações , ficou evidente, quando uma geração de fãs, se despediu de Harry Potter, sem que o filme ganhasse sequer um Oscar. 
 Ao contrário da crítica cinematográfica, a crítica permanece forte na indústria dos games.Talvez pelo preço dos games. Mas crítica, nessa indústria se reinventou com o passar dos anos, deixando de utilizar uma linguagem infatiloíde, e superficial para adotar, uma linguagem coloquial, direta, e que fala diretamente ao consumidor, e leitor que a acompanha.De forma a cativar novos fãs, e agradar aqueles que já acompanham essa mídia de entretenimento.                                                               
  O mundo mudou, Hollywood, e o mundo precisa abrir espaço e aprender com essa nova mídia de entretenimento, e de expressão artística, que é a indústria dos games. 






02 março 2012

Efeito Justin Bieber no OSCAR

A Academia ,já vinha a anos sofrendo com a queda na audiência ,do OSCAR, na TV americana, a ponto de em 2011, ter uma das piores audiências da década. Entretanto em 2012, parece que a estratégia de entregar dois prêmios ,a cada dois minutos que se passavam, e diminuir o tempo dos discursos, ou seja; deixar a premiação mais ágil e mais jovem, deu certo. A audiência da premiação subiu 4% em comparação ao ano passado (Com informações do Blog do Jornalista Daniel Castro).
 Um OSCAR, mais teen, foi o que se viu na premiação desse ano. Apesar, de não premiar Harry Potter, não levar nenhum dos prêmios técnicos, pelos quais brigava, a premiação contou com uma curta aparição de Justin Bieber, que sinônimo, de sucesso junto à adolescentes.
A premiação, e o tapete vermelho, que antecede o OSCAR, renderam o primeiro e segundo lugar, respectivamente, em audiência na semana que vai do dia 20 ao dia 26 de fevereiro.

Clique na imagem para ampliar.
Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)

29 fevereiro 2012

O OSCAR brasileiro

 Depois do Oscar ficam as decepções, as alegrias, e as tristezas, e no que diz respeito ao OSCAR brasileiro, essa decepção foi grande. A vitória brasileira, em melhor canção, que era dada como certa em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, não aconteceu, e  a zebra  que nenhum brasileiro esperava;essa,sim, aconteceu.
Rodrigo Teixeira
Especialistas em OSCAR, na Academia, e em música, já sabiam que a vitória era muito difícil e quase inacreditável. Músicos afirmam, que a canção representante dos Muppetes era muito superior , quando se fala em nível técnico. E vale lembrar que embora a categoria de melhor canção, embora noutros tempos já tenha premiado grandes músicas, neste ano a lista de concorrentes era curtíssima, a ponto de que alguns afirmam que a presença canção brasileira, se deu apenas para que a representante dos Muppetes não competisse sozinha.Portanto a cançao de "Rio", não teria sequer alcançado a quantidade necessária de votos, para estar entre os finalistas. O fato de Muppetes , estar voltando após muito tempo —nostalgia —,também foi fator importante para a vitória do filme, que conta com personagens icônicos na cultura pop americana, que inspiraram gerações, de cineastas, e outras atrações pelo mundo afora.
Mas, ao contrário do que mídia tem vinculado, um brasileiro conseguiu sim levar o OSCAR. Foi Rodrigo Teixera, que estava entre a equipe de mais de 500 pessoas(segundo IMDB) responsáveis  pelos maravilhosos efeitos visuais de “A invenção de Hugo Cabret”. Segundo o IMDB, o brasileiro foi responsável por supervisionar os efeitos tridimensionais , que renderam tantos ao elogios ao filme, que já é considerado o filme que melhor fez uso da tecnologia.
Entre as produções, com as quais esteve envolvido Rodrigo Teixeira, conta com grandes blockbusters em seu Curriculum como  “Alice no País das Maravilhas” (2010),”Sin City – A cidade do pecado”(2005),”Superman- O Retorno”(2006). O IMDB traz mais algumas informações sobre brasileiro pouco conhecido  (clique aqui para ver mais no IMDB). 

26 fevereiro 2012

Oscar 2012 - Vencedores e apresentadores

Melhor filme (Apresentado por Tom Cruise)
"Cavalo de guerra"
"O artista" VENCEDOR
"O homem que mudou o jogo"
"Os descendentes"
"A árvore da vida"
"Meia-noite em Paris"
"História cruzadas"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tão forte e tão perto"

Melhor ator (Apresentado por Natalie Portman)
Demián Bichir - "A better life"
George Clooney - "Os descendentes"
Jean Dujardin - "O artista" VENCEDOR
Gary Oldman - "O espião que sabia demais"
Brad Pitt - "O homem que mudou o jogo"

Ator coadjuvante (Apresentado por Melissa Lio)
Kenneth Branagh - "Sete dias com Marilyn"
Jonah Hill - "O homem que mudou o jogo"
Nick Nolte - "Warrior"
Max Von Sydow - "Tão forte e tão perto"
Christopher Plummer - "Beginners" VENCEDOR

Melhor animação (Apresentado por (Chris Rock)
"A Cat in Paris"
"Chico & Rita"
"Kung Fu Panda 2"
"Gato de Botas"
"Rango" VENCEDOR


Melhor atriz (Apresentado por Colin firth)
Glenn Close - "Albert Nobbs"
Viola Davis - "Histórias cruzadas"
Rooney Mara - "Os homens que não amavam as mulheres"
Meryl Streep - "A dama de ferro" VENCEDOR
Michelle Williams -"Sete dias com Marilyn

Melhor atriz coadjuvante (Apresentado por por Christian Bell)
Octavia Spencer - "Histórias cruzadas" VENCEDOR
Bérénice Bejo - "O artista"
Jessica Chastain - "Histórias cruzadas"
Janet McTeer - "Albert Nobbs"
Melissa McCarthy - "Missão madrinha de casamento"

Melhor roteiro original (Apresentado por Angelina Jolie)
"O artista"
"Missão madrinha de casamento"
"Margin Call"
"Meia-noite em Paris" VENCEDOR
"A separação"

Trilha sonora original (Apresentado por Penelope Cruz e Owen Wilson )
"As aventura de Tintim" - John Williams
"O Artista" - Ludovic Bource VENCEDOR
"A invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
"O espião que sabia demais" - Alberto Iglesias
"Cavalo de guerra" - John Williams

Canção original (Apresentado por Will Ferrell e Zach Galifianakis)
"Man or Muppet", de "Os Muppets", música e letra de Bret McKenzie. VENCEDOR
"Real in Rio", de "Rio", música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown, letra de Siedah Garrett

Maquiagem (Apresentado por Jennifer Lopez e Cameron Diaz)
"Albert Nobbs"
"Harry Potter"
"A dama de ferro" VENCEDOR

Direção de arte (Apresentado por Tom Hanks)
"O artista"
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret" VENCEDOR
"Meia-noite em Paris
"Cavalo de guerra"

Fotografia (Apresentado por Tom Hanks)
"O artista"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" VENCEDOR
"A árvore da vida"
"Cavalo de guerra"

Figurino (Apresentado por Jennifer Lopez e Cameron Diaz)
"Anonymous"
"O artista" VENCEDOR
"A invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E."

Diretor (Apresentado por Michael Douglas)
Michel Hazanavicius - "O artista" VENCEDOR
Alexander Payne - "Os descendentes"
Martin Scorsese - "A invenção de Hugo Cabret"
Woody Allen - "Meia-noite em Paris"
Terrence Malick - "A árvore da vida"

Documentário longa-metragem (Aprensetado por Robert Downey Jr. E Gwyneth Paltrow)
"Hell and Back Again"
"If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front"
"Paradise Lost 3: Purgatory"
"Pina"
"Undefeated" VENCEDOR

Documentário curta-metragem(Aprensetado por Elenco de Missão Madrinha de Casamento)
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God Is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face" VENCEDOR
"The Tsunami and the Cherry Blossom"

Edição (Apresentado por Tina Fey e Adley Cooper )
"O artista"
"Os descendentes"
"Os homens que não amavam as mulheres" VENCEDOR
"A invenção de Hugo Cabret"
"O homem que mudou o jogo"

Melhor filme em língua estrangeira (Apresentado por Sandra Bullock)
"Bullhead" - Bélgica
"Footnote" - Israel
"In Darkness" - Polônia
"Monsieur Lazhar" - Canadá
"Separação" - Irã VENCEDOR

Curta-metragem de animação (Aprensetado por Elenco de Missão Madrinha de Casamento)
"Dimanche"
"The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore" VENCEDOR
"La Luna"
"A Morning Stroll"
"Wild Life"

Curta-metragem (Aprensetado por Elenco de Missão Madrinha de Casamento)
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore" VENCEDOR
"Time Freak"
"Tuba Atlantic"

Edição de som (Apresentado por  Tina Fey e Adley Cooper)
"Drive"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" VENCEDOR
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"

Mixagem de som (Apresentado por  Tina e Adley)
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" VENCEDOR
"O homem que mudou o jogo"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"

Efeitos visuais ( Apresentado por Emma Stone e Ben Styler)
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret" VENCEDOR
"Gigantes de aço"
"Planeta do macacos"
"Transformers: o lado oculto da lua"

Roteiro adaptado (Aprensetado por Angelina Jolie)
"Os descendentes" VENCEDOR
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tudo pelo poder"
"O homem que mudou o jogo"
"O espião que sabia demais"

Prêmios especiais para (Aprensetado por Meryl Streep)
James Earl Jones,ator
Dick Smith, maquiador
Oprah Winfrey,atriz/apresentadora

Apresentação geral por Billy Crystal

Acompanhe os vencedores aqui,durante a cerimônia no dia 26 de Fevereiro,a partir das 22h.
Data do post atualizada do dia 24/01 para 26/02


16 fevereiro 2012

A invenção de Hugo Cabret (2011) - Esse é pra OSCAR

A história que logo irá conquistar o espectador ,começa de forma despretensiosa, com um garoto, uma estação de trens, e pouca falas. Num tom calmo, que parece preparar o espectador, para as aventuras que se seguirão, isso com a maestria do já consagrado diretor de “Taxidriver” (1976), e o “Aviador” (200X): Martin Scorcese.
Logo na primeira cena os olhos azuis, do protagonista Hugo Cabret (Asa Butterfield),em meio a estação de trem, nos levam mergulhar na história deste garoto tão misterioso ,que ao perder o pai , acaba morando com seu tio na estação de trem, onde é treinado para cuidar dos relógios. Antes de morrer, o pai de Hugo (uma curta aparição de Jude Law), trabalhava junto ao filho, no concerto de autômato (uma espécie de robô, produzida a fim de automatizar certas tarefas). Após a morte do pai, Hugo passa a ter no conserto do objeto, uma forma de se aproximar do pai, e acredita que este lhe tenha deixado uma mensagem, que só desvendará quando o estranho objeto estiver funcionando.
Para realizar o conserto, e se manter vivo, Hugo precisa de peças, e de alimentos. Sem seu tio, que bêbado, o abandonou, —mais tarde se descobre o fim trágico que este levou—  , Hugo pratica pequenos furtos na Estação de trem, por isso é perseguido pelo inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), um veterano da primeira guerra, que perdeu os movimentos de uma perna, e agora usa uma espécie de perna  de metal— que dá origem a situações estranhas e engraçadas no filme —,e tem seu como auxiliar um cachorro. O personagem do inspetor ao longo da trama, acaba marcado como “mau”, por mandar crianças para o orfanato, mas ao mesmo tempo ,  Scorcese  tenta humaniza-lo através de um romance, com a florista Lissete (Emily Mortimer).
Uma das “vitimas”, dos furtos cometidos por Hugo, é o pequeno comerciante Papa George (Bem Kingsley), que confisca um caderno de Hugo, razão que o levará a se aproximar de Isabelle (Chloë Grace Moretz), a fim de recuperar seu caderno. Ela, que acabou morando com Papa, depois de perder os pais se propõe a ajudar Hugo, com o objetivo de viver uma aventura ,como as que lerá nos livros.
A principal característica, do filme é a linda homenagem que Martin Scorcese faz aos primórdios do cinema, através de outra homenagem feita a Geoges Mélièss, um dos primeiros cineastas da história, que se apaixonou pelo cinema ainda, quando participou daquela que pode ser considerada a primeira sessão cinematográfica da história. A qual se deu quando os Irmãos Lumiere, exibiram o vídeo de um trem, que na época, causou medo na plateia, que temia que o mesmo saltasse da tela (em 1895).
O filme, a fim de levar espectador a mergulhar na história que irá, girar entorno do universo cinematográfico, conta com cenas de grandes clássicos do cinema mudo, entre eles “O Garoto” (1921,clássico de Charlie Chaplin), e o marco do suspense “O gabinete do Dr. Caligary” (1920).
O ápice do filme é essa homenagem, que é ao mesmo tempo um spoiler, por isso é difícil explicar como a história de um garoto que concerta coisas, irá se transformar numa homenagem ao cinema. E se observamos, essa homenagem em tom hi-tec ( o filme conta com incríveis efeitos tridimensionais), torna-se explicito o contraste a também homenagem à história do cinema, em tom clássico, que é “O Artista”.
Os dois filmes vem atingir públicos diferentes, porém com o mesmo objetivo: Fazer essa homenagem ao cinema, e criar uma nova geração de cinéfilos, que irão, através das tecnologias atuais, querer descobrir mais sobre nomes importantes, porém quase esquecidos pelos leigos, e até por alguns fãs da sétima, como é o caso de George Méliès.
Em relação a prêmios: “O Artista”, é maravilhoso, porém sua história é simplória demais, ele não tem aquele algo a mais, que o OSCAR pede, e é nesse ponto; justamente por contar com esse algo mais, que é o roteiro surpreendente, a maravilhosa direção dos atores mirins e de todo elenco... E em enfim , minha torcida no Oscar de melhor filme —além de diretor —,fica com “A invenção de Hugo Cabret”.

13 fevereiro 2012

O Artista (2011) - Não é o melhor filme do ano...

O filme é muito diferente do que os jovens, das gerações “Z” e “Y”, estão acostumados. A começar pelo visual: é um filme mudo e em preto e branco, que se não fosse tão agradável tinha tudo para dar errado, principalmente se considerarmos que as pessoas costumam não lidar muito bem com o que é novo, e diferente, ou mesmo com aquilo que não estão acostumadas. Prova disso é que apesar do sucesso que “The artist”, obteve junto à crítica ao redor do mundo, no Brasil o filme ficou restrito ao circuito de arte, e em seu primeiro final de semana em cartaz, o filme foi visto por apenas 34 850 pessoas ,e foi apenas o décimo segundo mais visto — o primeiro foi “Cada um tem a gêmea que merece” (359 865 pessoas),de acordo com  o blog, Radar on-line.
O filme é muito semelhante, no que diz respeito à história, ao clássico “Cantando na chuva” (1952), porém, é bem mais simplório em termos de tecnologia, e nos apresenta a história por  outro ângulo; através do ponto de vista do astro George Valetin (Jean Dujardin), que  vê aos poucos sua carreira entrar em declínio, já que o cinema mudo perde cada vez mais espaço para o cinema falado, no qual Valetin não vê um futuro prospero, e com isso pronúncia uma das frases mais marcantes do filme, por simbolizar toda a era do cinema mudo: “As pessoas vão ao cinema para me ver, e nunca precisaram me ouvir” .Com o detalhe, de que foi através de Valetin, que Peppy Miller (Bérénice Bejo), que se tornará a grande diva do recém-nascido cinema falado; chegou ao universo dos estúdios como figurante, e teve em Valetin a figura de um professor que lhe deu, aquela que seria sua principal característica como atriz; e um homem pelo qual ela cria um amor.
Em um filme, como estamos acostumados hoje, a trilha sonora já tem uma importância extremante relevante. Relevância, que obviamente irá variar de acordo com a personalidade e os objetivos do diretor para a obra.  Em um filme mudo, essa importância se multiplica inúmeras vezes, e no caso de “The Artist”, o filme ganhou uma complicação extra, devido a acusação da grande, e maravilhosa Kim Novack, que acusou a trilha sonora de ser um grande plágio a obra de Bernad Herrmann, em Vertigo (1958).
Kim Novack, não estava errada, a trilha sonora talvez seja um dos pontos mais fracos do filme. É eficiente, atinge seu objetivo, consegue acompanhar bem as cenas, mas falta algo, aquele algo a mais que faz com que uma trilha seja única e torne um filme inesquecível como “Vertigo”. E esse “algo a mais” fica ausente na maior parte do filme, e só aparece de forma pouco significativa, em algumas cenas, como uma em que o personagem  de Jean Dujardin, percebe que tudo a sua volta tem um som, exceto o próprio personagem . Além, de que Bernard Herrmann, é quase esquecido nos créditos do filme.
O diretor, Michel Hazanavicius se defende das acusações de Kim Novack, alegando que o filme é uma homenagem ao cinema. De fato, fica explicita a homenagem quando se vê na última cena o filme representar a evolução do cinema, fora as diversas referências a outros clássicos que o filme faz, a maioria apresentada em tom discreto.
As atuações são incríveis, e Jean Dujardin, repete brilhantemente , e de forma muito superior a parceria que já havia feito com o diretor em “Agente 117:Rio não responde mais”(2009), um filme, leve, com piadas mais refinadas, e uma brincadeira, com os antigos agentes da Gestapo, que teriam vindo se refugiar no Brasil durante a década de 1960, época em que o filme é ambientado. Interpretando o agente 117, já se percebem o talento, e a força das expressões faciais de Jean Dujardin, características que certamente contribuíram para que Jean pudesse “falar”, através de suas expressões faciais, em “O Artista”(2011). Bérénice Bejo, embora não esteja tão bem quanto Jean, também está muito bem no papel de Miller, mas talvez não seja merecedora do Oscar de melhor atriz.
Desde que foi exibido em Cannes, “O Artista”, conquistou a crítica mundial, tendo já recebido vários prêmios, entre eles O Globo de Ouro, e o Bafta de Melhor filme, e várias outras categorias dessa premiação, que funciona como um OSCAR, do cinema Europeu, e inglês. Mas não acredito, que “O Artista” seja o melhor filme do ano, até porque a história é agradável bonita, mas não tem nada demais, nada de novo, nenhum grande diferencial. O grande mérito do filme ,é a homenagem a toda a história do cinema Hollywodiano, e mundial, e a forma como essa homenagem é idealizada: Como se fazia antigamente; Sem cores, sem voz e sem 3D. Premiar “O Artista”, não é premiar o filme, é premiar uma homenagem, é premiar uma lembrança, é premiar todo o histórico da sétima arte...É premiar o CINEMA.
 Daniel Rodrigues (DanielR_DDRP)

16 janeiro 2012

As previsões para o Oscar ficaram mais dificeis

O Globo de Ouro atendeu bem as expectativas que o rondavam, e foi bastante justo com os concorreres. Uma das grandes características da edição foi a apresentação de Rick Gervais, que neste ano esteve contido, limitando suas piadas a temas mais leves, como o sotaque dos apresentadores, caso de Antônio Banderas. E em um dos poucos momentos que Rick tentou fazer uma piada uma tanto mais pesada, com a cantora madona, levou um fora.
A premiação foi tão diversificada, que torna a até difícil a escolha de favoritos para Oscar. Temos agora, vários filmes em destaque que podem estar entre os cinco indicados na categoria Melhor filme, entre eles O artista, Os Descendentes.

10 janeiro 2012

Rango (2011) - Existe vida além da Pixar

Rango foi uma grata surpresa de 2011. Surpresa porque ninguém era capaz de esperar muita coisa da primeira incursão do diretor Gore Verbinski (os três primeiros “Piratas do Caribe” e da empresa de George Lucas (“Star Wars”), a Industrial Light & Magic, no mundo das animações. Porém, a história de um camaleão com crise de identidade, que vai parar numa cidade de velho-oeste cheio de bandidos e se questiona se deve ou não ser um herói deu certo. E como deu!
Começando pelo tema, este filme se diferencia de outros tantos do mesmo gênero. Lembrando obras da Pixar em seus melhores momentos, esta produção construiu uma trama complexa que discute questões existenciais com grande riqueza simbólica: apenas adaptar-se ao meio a sua volta ou assumir um papel de protagonista no mundo; tudo isso brincando com a capacidade do camaleão de se camuflar no ambiente. E esse conteúdo forte e instigante apresentado de forma a não desconsiderar a diversão.
E essa diversão surpreende todas as platéias possíveis ao combinar um grandioso estudo de personagem com cenas de ação desenfreadas e som poderosíssimo. Além disso, torna-se único por falar mais com o público adulto do que o infantil. Suas piadas são de um alcance maior para adolescentes em diante e suas inúmeras referências ao universo de filmes western (fisionomia de personagens, situações, espaços...) podem passar despercebidas a muitos olhos.
Quanto aos aspectos técnicos, também assistimos a um show na tela grande. Temos o maestro Hans Zimmer compondo uma trilha sonora de inigualável homenagem a Ennio Morricone e aos faroestes e um visual belíssimo, tanto na concepção de personagens longe de serem esteticamente bonitos, mas precisas na revelação de suas personalidades, como também no design artístico do velho-oeste (duelos no meio da rua, bares hostis...).
Rango deve, com certeza, aparecer no Oscar 2012. Podemos vê-lo concorrendo às categorias de Animação, Roteiro Original e Trilha Sonora. Quem sabe o veremos em várias outras. Quem sabe veremos um certo camaleão carregando debaixo do braço algumas estatuetas.
Ygor Pires (@YgorPiresMontei)
 

04 janeiro 2012

Carros 2 (2011) - Melhor esquecer

A Pixar nos acostumou mal, muito mal. Depois de produzir clássicos recentes da animação, como a trilogia Toy Story e Wall-E, derrapou pela primeira vez com Carros 2. Neste filme, Relâmpago McQueen viaja pelo mundo disputando o título de carro mais veloz do mundo no World Grand Prix; enquanto isso, seu amigo, o guincho Mate, envolve-se numa aventura de espionagem internacional.
A trama em si já se revela um erro desde a formulação da ideia. O tom misterioso de conspiração não combina com o belo universo criado pelo primeiro filme e o fato de tornar Mate o protagonista força o aumento do número de piadas, muitas delas pouco inspiradas. No fim das contas, a Pixar criou uma obra voltada apenas para o público infantil, perdendo a sua essência de contemplar variados públicos, inclusive o adulto.
O desenrolar do tema também falha ao construir conflitos dramáticos superficiais e clichês, dentro da fórmula hollywoodiana batida de “homem tem, homem perde e homem recupera”. E por fim, até mesmo a mensagem moral, algo que vinha sendo a especialidade da empresa, é equivocada e surpreende negativamente o tratamento dado à questão ambiental e a sua ligação à história.
Porém, nem tudo é ruim. O design de produção é espetacular na concepção refinada do grafismo e da personalidade dos personagens e no contraste entre os ambientes das corridas (colorido e iluminado) e da espionagem (escuro e fechado). Igualmente elogiável é a montagem das cenas de ação, frenéticas e empolgantes.
Carros 2 pode figurar no Oscar entre as melhores animações. Sua indicação, longe de ser merecida, caso se realize será muito em função da marca Pixar.
Ygor Pires

27 dezembro 2011

Rio pode representar Brasil no Oscar

No ano de 2012,o Brasil ,que enquanto não define seus indicados ao OSCAR na categoria para Melhor filme estrangeiro, certamente será representado na categoria de animação — e provavelmente também nas trilhas sonoras—pelo filme hollywoodiano, mais brasileiro do ano; Rio.
O longa metragem é uma produção muito agradável , da Dream Works. Quanto ao brasileiro e diretor do longa, Carlos Saldanha, ele já havia dirigido outros grandes sucessos de bilheteria como A era do Gelo 2, e A era do Gelo 3. Aliás, no ano de 2012 deve chegar aos cinemas o quarto longa da saga. Outra produção nãos brasileira, mas que pode representar o Brasil no Oscar, é o documentário Senna, que narra a vida do piloto brasileiro
Daniel Rodrigues ( @DanielR_DDRP)

26 dezembro 2011

Cavalo de Guerra (2011) - Um dos melhores filmes do ano

A história resumida é um grande clichê do cinema americano, mas na forma como Steven Spielberg nos guia... A história do cavalo Joe ,é incrível. É maravilhoso ver um cavalo que pouco a pouco, vai sendo cada vez mais “humano” — talvez até mais que muitos homens e mulheres de nossa geração.
O fazendeiro Ted (Peter Mullan), precisa de um cavalo para arar a terra de sua fazenda, esse cavalo deve ser raça pura. Mas num lapso de loucura, Ted acaba comprando, um cavalo que aos seus olhos é forte, mas que não é de raça e, portanto não serviria para o trabalho. Seu filho, que já havia tido um breve contato com o cavalo em seu nascimento, logo cria fortes laços com o cavalo Joe, e se compromete a treina-lo. Durante a guerra os dois amigos, são forçados a se separar, e o longa metragem narra toda trajetória do cavalo Joe, até que ele possa reencontrar Albert (Jeremy Irvine), em uma terra de ninguém.
Cavalo de guerra, não é um filme para bilheteria — embora, o nome de Spielberg deva levar milhões de espectadores às salas de cinema—, mas um filme para Oscar. Outro fator que contribui ainda mais para isso,é sua época de lançamento nos EUA — fim de dezembro —,caraterística comum aos filmes que almejam um lugar ao sol na premiação.
A trama é lindamente apresentada ao espectador. Algumas cenas tem uma magia especial, que contribuem muito para a construção da personalidade do cavalo. Uma delas é quando o cavalo, salva seu amigo ( um outro cavalo )da morte, que vem acompanhada de — uma mostra da genialidade de Spielberg — um close no olhar de Joe.
A cena do reencontro entre Joe e Albert, é também maravilhosa. E embora todo o elenco seja desconhecido, todos estão muito bem.
O filme, ainda conta com brincadeiras, entre os soldados rivais, como quando os soldados dos dois exércitos — rivais — se unem para salvar Joe. Nessa cena, você entende porquê Joe, é uma cavalo de guerra, e isso não se dá apenas porque os soldados assim o dizem, mas sim pelo fato de que graças ao cavalo, soldados, que outrora tentava se matar, se unem.
A história é perfeita, e o filme, com certeza é digno do OSCAR de Melhor diretor, e deve figurar entre os melhores filmes do ano.
Um dos charmes do filme é seu estilo épico. Coisa rara nas produções de hoje, apenas encontrada em algumas fitas como “O ilusionista”. Já, que como dizem,está fora de moda, porém Spielberg faz uso deste estilo brilhantemente , como só um grande diretor, poderia fazer.
No Brasil o filme chega aos cinemas, no dia 6 de janeiro.
 Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)

14 dezembro 2011

Bom dia,Vietnã (1987) - Robin Williams dá um show


Robin Williams dá um show, em matéria de improvisação em Bom dia, Vietnã.  Como um radialista do exercito, seu personagem, o soldado Adrian Cronauer, conquista inimigos, e importantes aliados entre seus superiores.
Toda a trama se passa durante a guerra do Vietnã. Para animar a rádio do exército americano, um oficial do alto escalão resolve trazer o soldado, que o fizeram rir muito em uma de suas viagens. Chegando ao País, o soldado logo se apaixona, por uma nativa, e conhece seu irmão que o levará a conhecer o País, e a guerra.
Apesar de se passar durante uma guerra, este longa, não é um filme de guerra, já que a mesma serve apenas como cenário para que a trama se desenvolva, e surpreenda o espectador com doses de drama que pesam mais que o normal, em um filme que segue o ritmo de uma comédia. E um romance, que aos poucos vai se mostrando impossível.
Robin Williams teve nesse filme, o seu primeiro sucesso no cinema. Nesse longa foi visto pela primeira vez como um ator para o cinema, já que antes era visto apenas como um ator de tv. Tamanha qualidade de sua participação, que foi indicado ao Oscar de melhor ator, mas acabou perdendo para Michael Douglas em  Wall Street-Poder e cobiça. Embora seja boa, a atuação de Robin Williams é inexpressiva neste longa, talvez por isso não tenho levado o Oscar.
Conclusão, o filme aposta numa mistura de humor com drama, que em certos momentos dá certo, e surpreendem o espectador, como na cena do restaurante, que naquele instante parece pura coincidência, mas depois é explicada, e surpreende, ao mesmo tempo comovendo o espectador.
Vale a pena assistir, mas não vai além disso, o filme é legal com grandes atuações piadas engraçadas, mas com um roteiro fraco, salvo pelos improvisos de Robin Williams, aliás ele faz o filme valer a pena.

15 junho 2011

Indicados,só com mérito!

oscar-estatuetasDepois de anunciar ,que no próximo ano a votação para escolha dos vencedores do Oscar será feita por email , a Academia, anunciou que na categoria Melhor filme, deixa de ser obrigatória a escolha de dez filmes indicados ao prêmio. A partir do próximo ano, somente filmes que tiverem o devido mérito irão concorrer, ou como disse Bruce Davis( diretor executivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas)"Uma indicação para melhor filme precisa ser indicativo de grande mérito. Se apenas oito filmes tiverem méritos para concorrer à premiação, não deveríamos nos sentir na obrigação de arredondar o número para dez".

A ideia pode ser boa ,se aplicada da forma correta, sem que a influência dos grandes estúdios, pese mais do que a própria qualidade dos filmes. Essa é também mais uma forma do Oscar, tentar renovar seu público, o próprio aumento do número de indicados já era uma medida de tentar renovar público do Oscar, já que daria espaço a mais gêneros, e a mais cinéfilos.

03 maio 2011

Rio,na telona

RIO-Affiche-France-2A alegria, digna do carnaval carioca se vê logo na primeira cena de Rio, uma alegria que somente um diretor de alma brasileira como, Carlos Saldanha, conseguiria transmitir. O filme não chega a ser um retrato do Rio, como ele é hoje, e isso é um ponto positivo, afinal existem, na cidade maravilhosa, inúmeras coisas que apenas um carioca “da gema”, poderia entender. Um aspecto interessante da obra de Saldanha, é que Rio, apresenta ao mundo — e aos brasileiros de outras regiões do País— um “novo” Rio, diferente daquele que vemos no noticiário, ou em episódios da série americana The Simpsons. Rio mostra uma ponta do iceberg, que é a violência, de forma engraçada— e até sarcástica—, sem assustar aos que não conhecem a cidade. A história do longa ainda favorece a cidade, ao fazer de um dos um dos pássaros, ao invés do contrabandista — com cara de traficante—, o vilão.

A trama começa ,quando Blu, ainda era uma pequena arara azul com pouco tempo de vida (o filme não deixa isso muito claro), que vivia no Rio de Janeiro, até sequestrada e levada para Minessota, nos EUA, quando , ao cair do caminhão é achado por Linda, a partir desse ponto a história dá um salto na linha do tempo — que pode confundir, ou deixar a impressão de que falta história em alguns espectadores — e de um momento para outro, quando Blu chega ao Rio de Janeiro, diversas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, nesse momento o roteiro é desorganizado, o espectador pode facilmente se perder na trama, e só tornar a “se achar” no caos, que havia se formado minutos depois, na cena em que Blu e Jade, são sequestrados.Rio

É ótimo, ver que o mundo se interessa pelo Rio, pelo Brasil (Rio, liderou as bilheterias do mundo todo, na sua primeira semana em cartaz) — afinal, eles ainda vão ainda vão ouvir falar de nosso País por muito tempo — mas isso nos dá uma missão difícil, mas que devemos encarar. A principio essa missão é: “fazer bonito” na copa de 2014, nas olimpíadas de 2016, e nos anos que se seguirão, afinal dentro de poucos anos, seremos a quinta maior economia do mundo, e devemos demonstrar que somos capazes.

Rio, não é um filme merecedor de qualquer Oscar, é uma história divertida, que servirá como publicidade positiva para o Brasil, mas que possui um roteiro confuso, e personagens sem história, que vivem uma aventura juntos. Confesso senti falta dos anos, que não entraram no filme, e espero em breve vê-los numa sequencia, que se vier a existir enriquecerá muito os personagens, que nesse filme não tem um passado, como Blu, e principalmente Jade.

Aos conhecedores da história da Dream Works, que notaram alguma semelhança entre Antz e Vida de inseto, provavelmente devem ter percebido alguma similaridade entre o estreante no cinema Nico, e o já tradicionalíssimo Zé Carioca da Disney. Será mera coincidência?

11 março 2011

A ideia do OSCAR®

Foi o ex-presidente da mesma MGM, que passou por dificuldades financeiras recentemente, quem teve a ideia de criar a Academy of Motion Picture Arts and Science (Academia de Artes e Ciências Cinematográficas),ou simplesmente Academy (em português: Academia). Louis B. Mayer, então presidente da Metro Goldwin Mayer, se juntou a um grupo de 36 diretores, para criar a Academy,no ano de 1927,porém, a primeira premiação feita pela Academy, só viria a acontecer no ano de 1929,quando o filme ‘Melodia na Broadway’, seria vencedor na categoria de Melhor filme. A ideia de criar algo, que incentivasse a produção de obras de qualidade, já circulava entre os chefões dos estúdios de Hollywood, a alguns anos, a partir daí a idéia de Louis, foi bem recebida, pela Hollywood, do final dos anos 20.
O nome Oscar®, que inicialmente denominava apenas a estatueta, só começou a denominar a premiação quatro anos, após o inicio da mesma. A origem desse nome é até os dias de hoje motivo de muita controvérsia, porém a versão mais aceita é de que a secretária da Acadmy, Margareth Herrick, ao ver a estatueta, teria comentado que a imagem da mesma era parecida com a de seu tio Oscar Pierce, um fazendeiro texano, que provavelmente nunca imaginou que daria nome, àquele que anos mais tarde, tornar-se-ia o prêmio mais importante da sétima arte. Um jornalista ao ouvir isso, o reproduziu em seu texto. Outra versão sobre a origem do nome, Oscar®, conta que a atriz Bette Davis, ao ver a estatueta, numa brincadeira, teria dito, que a mesma se parecia com seu ex-marido Harmon Oscar Nelson. Para complicar ainda mais a história o colunista Sidney Skolsky, que foi o primeiro a utilizar o nome Oscar® na imprensa também reivindica a autoria do nome. Skolsky foi um conceituado colunista de cinema, que contou ao público, o que acontecia nos bastidores, como funcionava o cinema, Sideney, também foi dos primeiros jornalistas, a falar sobre os dublês.

04 março 2011

Mark fala em sequência para O vencedor

O filme,que rendeu o OSCAR de Melhor ator coadjuvante para Christian Bale, pode  ganhar uma sequencia, ou mesmo, se transformar numa trilogia. Foi, o que disse o protagonista e produtor do longa, o ator Mark Wahlberg. Mark se referia a três de grande importância, na trama do longa, os quais podem ser apresentados, um em cada longa.  Esses “momentos de  grande importância”, de fato, são três lutas que Micky Ward, personagem de Marck, trava contra seu maior adversário, o lutador Arturo Gatti. A primeira luta entre Micky e Arturo, já foi retratada no primeiro filme, assim as outras duas lutas serão retratadas em outros filmes. 

28 fevereiro 2011

Os principais vencedores

Ao contrário,daquilo que se esperava meses atrás, quando ‘A rede social’ entrou em cartaz, o grande destaque, nesta 83ª edição do OSCAR®, ficou por conta, da história do rei gago, de ‘O discurso do rei’. O filme levou o prêmio nas categorias de:
Melhor filme: 'O discurso do rei'
Melhor roteiro original
Melhor diretor,para Tom Hooper
Melhor ator,para Colin Firth
Melhor filme.
Quanto ‘A rede social’, que conta a história da criação do Facebook, levou prêmios nas categorias de:
Melhor edição/montagem
Melhor roteiro adaptado
Melhor trilha sonora original, para a canção ’Trent Reznor e Atticus Ros’
Para ‘Cisne Negro’, filme que havia se saído bem no Spirit Awards, a situação, não foi melhor.O filme conquistou apenas o prêmio de Melhor Atriz, para Natalie Portman.
A excêntrica obra de Tim Burton,’ Alice no País das Maravilhas’ ,levou dois ,os quais são uma espécie de recompensa , para com o excêntrismo do filme. São eles os prêmios de:
Melhor direção de arte
Melhor figurino.
Na categoria melhor animação o vencedor, foi a já esperada ,obra da PIXAR,’ Toy Story 3’.Vale lembrar, que a alguns anos a Pixar não era nada,além de uma pequena produtora.Isso até ser comprada pelo dono e fundador da Apple Steve Jobs,que anos mais tarde a vendeu a Disney,por alguns bilhões de dólares.
Para ter acesso a lista de vencedores completa.Clique aqui.

27 fevereiro 2011

OSCAR: História,curiosidades, e chutômetro para 2011

oscar2011 by jornalysta

Uma conversa sobre OSCAR Cinema & CIA.Mediada pelo webreportér Rodrigo Rocha,com a participação de Igor Pires e Daniel Rodrigues (editor do Cinema & CIA) 

A surpresa do OSCAR

A cerimônia do OSCAR vai acontecer hoje a noite (27/02).Ontem tivemos a última prévia, daquilo que devemos ver na cerimônia do OSCAR®, foi o Spirt Awards, uma premiação voltada exclusivamente para cinema independente, que aconteceu (no dia 26/02). O Spirit Awards, não contou com a presença de filmes como ‘A rede social’, entre outros filmes que também concorrem ao OSCA0R®. Porém, o Spirit Awards, nos dá sinais claros do que acontecerá na noite de hoje, e a partir desses sinais, podemos concluir que ‘Cisne Negro’, que no Spirit, levou o prêmio nas categorias de: Melhor fotografia, para Matthew Libatique ;Melhor atriz, para Natalie Portman ; Melhor direção, para Darren Aronofsky ; além do prêmio de Melhor filme. Será a grande surpresa do Oscar, podendo rivalizar com ‘A rede social’ até então, praticamente certo, para o prêmio de Melhor filme. Outro prêmio em que ‘Cisne Negro’, já pode contar com o prêmio, é o Melhor Atriz, para Natalie Portman, que já conquistou , a crítica mundial, por sua atuação nesse filme. No Brasil o crítico Mauricio Saldanha , do site Cinema com Rapadura, já fez, aquilo que se pode definir, como uma declaração de amor a Natalie Portman, e um vídeocast, do site.

19 fevereiro 2011

O vencedor (por Rodrigo Rocha & Daniel Rodrigues)

TheFighterPosterEm O VENCEDOR Mark Walberg vive Micky Ward, o protagonista da trama, que sonha em se tornar um grande pugilista. No comando de sua carreira está sua mãe Alice Ward , interpretada brilhantemente por Melissa Leo. Mas quem rouba a cena é Christian Bale no papel de Dicky Ecklund, irmão de Micky. Dick é um ex lutador de boxe, viciado em crack, e que tenta recuperar sua carreira. “O orgulho de Lowell” – esse era o slogan que antes pertencia a Dick na pequena cidade caipira, e que agora tende a se mover para Micky, o promissor talento.

Para se tornar um Vencedor, Micky precisa aprender a lutar com suas próprias mãos, sem a influência da família. Contudo o sucesso dele está mais ligado à sua família e ao seu novo romance, com Charlene (Amy Adams) do que ele possa imaginar. O desafio de unir diferentes personagens que sempre influenciaram suas escolhas pessoais, e torná-las capazes de contribuir positivamente para o sucesso de Micky talvez seja seu maior oponente.

O filme é narrado em um ritmo veloz, mesclado com cenas dos cinegrafistas que acompanham Dick em um documentário surpreendente para a HBO. Micky precisa evoluir da posição de ‘trampolim’ para outros lutadores, até alcançar o topo, e conquistar o cinturão de ouro que já pertenceu ao irmão. A jornada é longa, cheia de curvas e de escolhas que fizeram de Micky Ward, um personagem inspirado em fatos reais, num verdadeiro vencedor.

Críticas e Indicações

Tamanha a grandiosidade da atuação Christian Bale, que seu personagem chega a ofuscar Micky (Mark Walberg). Apesar do belo desempenho de Mark no filme, se comparado a outros longas, ele mantém um mesmo perfil apático de personagem, que parece contagiar sua carreira. Christian Bale ficou conhecido pela também brilhante atuação nos últimos filmes do Batman.

‘O vencedor’, foi indicado ao Globo de ouro nas categorias de Melhor filme de Drama; Melhor ator coadjuvante, para Christian Bale; Melhor ator de drama, para Mark Walberg; Melhor atriz coadjuvante, para Amy Adams e Melissa Leo; e Melhor diretor, para David O. Russell. O filme — no Globo de Ouro — nas categoria de Melhor ator coadjuvante e melhor atriz coadjuvante,para Melissa Leo.

Já no OSCAR® O filme concorre, nas categorias Melhor filme; Melhor ator coadjuvante, para Christian Bale Melhor atriz coadjuvante, para Amy Adams e Melissa Leo; Melhor diretor, para David O. Russel; Melhor roteiro original, para Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson, Keith Dorrington, Paul Tamasy e Eric Johnson; Melhor edição, para Pamela Martin. Resta agora saber o quão bem,o filme se saíra no OSCAR®,já que tal prêmio costuma,e nem sempre,repete os resultados do Globo de Ouro.

Rodrigo Rocha & Daniel Rodrigues,está matéria também foi públicada no http://www.juventudecarioca.com.br