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25 junho 2015

Tédio que alimenta tédio

Os prazeres da vida são diversos. Cada estilo de pessoa, e cada momento requer uma forma de satisfação diferente. Devemos ainda considerar, que por vezes não somos os mesmos. É válido pensar que os indivíduos nunca mudam, mas estão - no decorrer da trajetória de amadurecimento - aprimorando características e/ou pontos que já estavam presentes em sua personalidade. De modo que no processo de amadurecimento serão várias versões diferentes do mesmo individuo. Assim mesmo sem chegar ao extremo das múltiplas personalidades, uma pessoa será várias pessoas no decorrer de sua vida. 

Para alguns um dos maiores prazeres da vida é simples. Tão simples quanto não fazer nada. Aliás é justamente não fazer nada o maior prazer da vida. O ócio ,seja ele produtivo ou não,  é prazeroso. Claro que há limites. Mas é um imenso prazer ter a possibilidade de se destinar tempo para não fazer nada. 

Claro que não é exatamente fazer "nada", nesse tempo os apreciadores do ócio irão em busca de uma série que lhes prenda a atenção. Em caso de preguiça vale até mesmo ficar assistindo as listas de reprodução que o youtube anda gerando automaticamente. No entretempo o individuo tenderá a se ocupar de alguma outra coisa. E nem mesmo vai se importar quando perceber que as propagandas do youtube foram reproduzidas integralmente. 

No ócio, a persona em questão,  vai passar noites acordado. Se estivermos falando de um extremo ela pode nem mesmo achar algum vídeo que lhe prenda a atenção. E dedicar seu ócio a rolar pelos mais diversos feeds esperando que alguma novidade apareça. No final ela terá lido as matérias jornalísticas - ou não - mais inúteis, escritas por algum estagiário entediado no dia anterior. 

Cansado vai novamente em busca de alguma série, dá inicio ao torrent de todos os episódios da primeira temporada. A internet é provavelmente ruim, então o individuo percebe que terá de escolher entre baixar a série, ou se entreter no youtube enquanto a serie é baixada. Sabe que no final ele acabará por não concluir nenhuma das tarefas, já que vai se prometer: uma pausa no torrent para que o vídeo possa carregar, infelizmente ele sabe - mesmo que não se lembre naquele momento - que esquecerá de retomar o download ao fim do vídeo. Muitas horas depois achará estranho que o download ainda não tenha terminado. E perceberá que ele estava pausado.  

Nesse momento ele desiste, e acaba assistindo uma novela mexicana no Netflix. Muito motivado por uma imensa dose de preguiça para escolher algo novo. A novela é antiga, ele se lembra de ter visto alguns episódios na tv aberta. Nos longínquos tempos em que ainda não tinha tv por assinatura, e quando a internet era cobrada por impulsos, e seu uso impedia o uso simultâneo do telefone. 

A novela mexicana, ele sabe, não é grande coisa. Aliás ele sempre dá gargalhadas quando os atores fazem caretas naquelas pausas dramáticas, que nas novelas produzidas no primo pobre dos EUA, aparecem a cada cinco minutos. Em geral antecedendo aos momentos, em que se ele estivesse assistindo na Tv, seriam os comerciais.  

Pena que não há comerciais na Netflix, porque assim ele só ficará sabendo dos comercias da O Boticário, quando eles forem assunto de redações que não tem mais do que falar. Mas ele ainda prefere ler sobre essa pauta - digna da falta de pauta - , do que ler sobre algum artista que atravessou a rua.  

Embora em algum de seus inúmeros momentos de ócio, ele não tenha resistido. E tenha sim aberto o Ego, pra ler qual famoso atravessou a rua. Porque como já é óbvio, isso não constava na descrição quando o link apareceu no feed do facebook, lá pelas 4 da manhã. Ele sabe que é questão de tempo até que algum estudante de jornalismo faça um post sobre a falta de assunto, que resultou no post do artista atravessando a rua. E assim ele vai aos poucos se entretendo com o ócio alheio, sem contar aqueles momentos em que a maior diversão do entediado, é procurar posts polêmicos no facebook, e correr para ler os comentários. Porque a ignorância que está ali, é o resultado do tédio de alguém.  As vezes alguma coisa acontece, mas no geral, é apenas ócio alimentando ócio.  Faz diferença se ele é ou não produtivo? #PartiuNetflix 

03 outubro 2010

A criação do Facebook nas telas

Jesse Einsenberg interpreta Mark Zuckerberg em "A rede social",2010
Sou um usuário do Facebook,muitas pessoas ao redor do mundo também são — aproximadamente 500 milhões —,o Cinema & CIA possui uma página nesta rede social (para acessar clique aqui).Na ultima semana estreou nos EUA um filme que conta a historia da criação desta,que hoje é maior rede social do mundo — curiosamente no Brasil,o Facebook ainda perde para o Orkut do Google — uma história repleta de intrigas,ou assim como se pode ler nas legendas do trailer, “Ninguém consegue 500 milhões de amigos,sem fazer alguns inimigos”(segue abaixo o trailer legendado do filme).O filme em questão é “A rede social”,que só chega ao Brasil no começo de dezembro,o filme contará as intrigantes história,que giraram em torno da criação do Facebook,por Marck Zuckerberg.
Mark Zuckerberg

   Mark é hoje considerado uma das pessoas mais jovens,a aparecer na lista dos mais ricos do mundo,organizada anualmente pela revista “Forbes”,Mark tem sua fortuna estimada em aproximadamente US$ 1,5 bilhões. Zuckerberg esteve no Brasil em agosto do ano passado (2009),para divulgar o “Facebook conect”,serviço que incentiva a criação de aplicativos para o Facebook.Mark é tradicionalmente definido como um nerd tímido,que pode ser considerado uma mistura Bill Gates,com características mínimas de Steve Jobs — cuja o qual,Mark superou no ranking dos mais ricos do mundo.
  Mark não colaborou  com a produção do filme,e em uma entrevista concedida  recentemente a Oprah,fez questão de lembrar,que o filme nada mais é,que ficção.Ainda durante essa entrevista,Mark fez uma doação de US$ 100 milhões,as escolas públicas de Newark,ato que foi interpretado por analistas,como uma forma de evitar que sua imagem fosse abalada pelo lançamento do filme — que fazia sua pré-estréia no mesmo dia em que Zuckerberg,fez a doação —,cuja o qual não mostra Mark como um “santo”,já que o filme foca nas disputas judiciais,e golpes que Mark enfrentou,para se manter a frente do Facebook.Entre as vitimas dos golpes aplicados por Mark estaria um brasileiro,que no auge de sua amizade com Mark,chegou a ser dono de 30% do site,e hoje teria apenas 5% deste.
 O filme é dirigido David Fincher,que tem entre suas produções,filmes como “O curioso caso de Benjamin Button “(2008) e “O quarto do pânico”(2002),e o clipe da música “Dangerous” de Michael Jackson.No filme Mark Zuckerberg é interpretado por Jesse Eisenberg,que vem sendo muito elogiado por sua atuação.O filme é forte candidato ao OSCAR 2011.