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08 outubro 2010

Animadora,mas muito irreal

Alvin e os esquilos 2.2009

 Ainda não consigo acreditar no sucesso que “Alvin e os esquilos” (2008) fez no Brasil,e no resto do mundo — exceto pelos EUA,onde esquilos fazem parte da cultura e imaginário das crianças.Nunca vi nada demais nas animações em  live action  — como, “Garfield” (2004), “Garfield 2” (2006),etc.Entre as animações em live action,a única que se salva (quando se trata de qualidade ) são os filmes da série “Stuart Little” (apesar de que neste caso,quando a série chegou ao seu terceiro filme,desistiram de fazer o misto de realidade e animação,conhecido como live action,e fizeram do filme uma simples animação [live action é um termo que também pode ser usado para definir personagens que são humanos,e não meras animações] ).
  A história de “Alvin e os esquilos 2” (2009,seqüência do sucesso “Alvin e os esquilos”,de 2008 ),é até animadora,mas a história é muito irreal,e por inúmeras vezes parece subestimar a inteligência de seu espectador.Se você não assistiu a “Alvin e os esquilos”,provavelmente você deve ficar “perdido”,na história de “Alvin e os esquilos 2”,se não como entender porque o empresário porque o empresário interpretado por David Cross,é odiado pelos esquilos.
  “Alvin e os esquilos 2”,começa num show dos esquilos,onde Dave (Jason Lee),sofre um acidente,devido ao qual,passará grande parte do filme num hospital.O melhores momentos de “Alvin e os esquilos 2” se dão quando os esquilos ingressam na escola,é uma pena,que no decorrer da história,o filme acabe se esquecendo dos personagens da escola — que voltam apenas ao final,para rápida aparição durante os créditos — para dar destaque as “esquiletes”,que “caem de pára-quedas” na história,e a partir daí,são mostradas como concorrentes,mas ao mesmo tempo fãs,de Alvin e seus irmãos,e no decorrer da história serão apresentadas como pares dos esquilos masculinos,chegando a usar roupas combinando com seu par masculino.A história de “Alvin e os esquilos 2” ainda está repleta de lições de moral — nos moldes da Disney. 

29 setembro 2010

A nova Tainá

Tainá 3,estreia em janeiro de 2011

  Deve sair ainda no inicio do próximo ano,a terceira parte da franquia “Tainá”,dessa vez a indiazinha Tainá,não será interpretada pela atriz paraense de origem indígena Eunice Baia,que deu vida a Tainá nos dois primeiros filmes da franquia.O último filme da franquia, “Tainá 2”,foi lançado em 2004,quando Eunice ainda tinha 14 anos,hoje aos vinte anos ela foi obrigada a abrir mão do papel que lhe consagrou,por ter crescido.Da mesma que Eunice foi selecionada para o papel —através de um processo seletivo,que envolveu mais de 3000 crianças de todo o país — foi escolhida uma substituta,para papel de Tainá,a escolhida foi a menina Wiranu Tembé,de origem indígena.Claudio Barros produtor,do longa saiu em busca de uma menina que pudesse substituir Tainá,por todo o Brasil,mas acabou encontrando Wiranu,apenas em outubro de 2009,durante os Jogos Indígenas,que são realizados na cidade paraense de de Paragominas.
  Cláudio em entrevistas recentes,contou que a menina não procurou a produção,mas sim foi achada pela produção,que precisou pedir autorização a FUNAI,para conversar com a família de Wiranu,e convencer está,a autorizar que Tainá fizesse um teste para a produção.Após o teste,Claudio disse que chegará ao fim sua busca,pois Wiranu,era perfeita para o personagem,era destemida e corajosa,assim como Tainá.Disse Claudio.
Mas ainda havia alguns pequenos detalhes a serem resolvidos : “Tainá 3”,exigia uma atriz que tivesse aproximadamente 8 anos,já que esta seria a idade da personagem,mas a equipe ficou tão impressionada com Wiranu,que decidiu adaptar o texto para ela.Mas ainda havia outro problema a ser resolvido, a jovem Wiranu,não sabia falar português,mas vem aprendendo durante,a produção do longa.
  Tainá 3 tem previsão de estréia para janeiro de 2011,e traz no elenco nomes como o de Guilherme Berenguer,e a própria marca “Tainá”,que se consagrou ainda em 2000 quando o primeiro filme foi lançado.A série é uma aventura infantil geralmente com boas atuações da personagem central,mas sem maiores destaques.

26 setembro 2010

O destaque é o austríaco Christoph Waltz

Bastardos inglórios,2009

 Não vi muitos filmes,de Quentin Tarantino,e já fazia tempo que não voltava a assistir um — os únicos e últimos que assisti foram, “Kill Bill vol.1”(2003) e  “Kill Bill vol. 2”(2004),e nem gostei muito destes dois filmes.Assistindo a “Bastardos inglórios”(2009),não mudei em muitos aspectos,a opinião que tinha sobre Tarantino,ele sabe escolher trilhas sonoras de qualidade inquestionável,e seus filmes tem sempre roteiros de excelente qualidade,mas que por diversas vezes,parecem que nunca chegarão ao fim,como acontece na primeira cena de “Bastardos inglórios”.
  Os poucos filmes de Tarantino não são filmes comuns,afinal quantos diretores colocam uma seta com o nome do individuo sobre este,para identificar um personagem ? Não tenho certeza da resposta,mas tenho certeza que não são muitos.
  Entre todo o elenco de “Bastardos inglórios”,o grande destaque fica por conta do austríaco,Christoph Waltz,que interpretando o cínico general nazista Hans Landon,pode conquistar sua antipatia ou seu amor.
  Se comparado aos dois volumes de “Kill Bill”, “Bastardos inglórios” não é tão violento,mais ainda assim o filme não deixa de ser violento,afinal é uma produção assinada por Quentin Tarantino.
   A história de “Bastardos inglórios”,começa com o “caçador de judeus” (apelido do personagem de Christoph Waltz),chegando a uma fazenda leiteira,na França em busca de judeus escondidos,a partir daí a trama se desenvolve da forma mais interessante possível.
  O filme tem altos e baixos — já mencionados acima — mas em geral,a história é excelente com tiradas de humor nos momentos mais inesperados — geralmente, iniciadas pelo personagem de Brad Pitt —,momentos de humor que acabam fazendo com que você se esqueça da violência que acontece quase simultaneamente — como cabeças sendo acertas por taco de beisebol.O filme tem também a capacidade de envolver o espectador,a ponto de fazer com que este,fique ansioso pela vingança do mocinho.Mas o filme cria uma imagem muito caricata de Adolf Hitler (Martin Wuttke).

10 setembro 2010

Um filme para assistir sem pressa, com calma

Cena do filme "O vestido",2004
O filme é magnífico, possui uma linguagem poética — algo que pra certos filmes acaba sendo como “cavar a própria sepultura”,mas isso não acontece com “O vestido” (2004) que agrega em um único filme boas atuações,e um roteiro excelente,portanto,as falas que a “primeira vista” poderiam parecer um pouco ultrapassadas,ou literárias demais,acabam ganhando vida,pela voz do ator que as interpreta.Em relação ao elenco,o filme não tem nenhum ator que se sobressaia muito,já que todos estão magníficos — fiquei um pouco insatisfeito apenas com,Ana Beatriz Nogueira,senti que faltou um pouco de emoção à Ângela,sua personagem.
Alguns puritanos — ou moralistas — podem vir a criticar o filme, pelas cenas de sexo — que em certos momentos,acabam sendo realmente desnecessárias — mas,acredito que não tenha sido fácil para o diretor,Paulo Thiago,definir qual viria a ser,a medida certa,para cenas deste tipo.Em um filme que tem como um de seus temas principais,o desejo e o amor,que um homem pode vir a sentir por uma mulher,ou vice-versa.E evitar que o filme,se transformasse numa pornô-chanchada.
“O vestido” é inspirado no poema “Caso do vestido”, do consagrado escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade.Em geral,a historia do filme,não se diferencia muito do poema de Drummond,apenas acrescenta-lhe alguns detalhes,como o garimpo,que em nenhum momento é citado no poema,ou o fato de Bárbara (Gabriela Duarte),ser uma atriz,contratada por Fausto ( Daniel Dantas ).
“O vestido” não é um filme de muito ritmo,sua historia é contada sem pressa,em parte pela voz de Ângela (Ana Beatriz Nogueira ),em outra parte pela voz de Bárbara (Gabriela Duarte).Portanto se você planeja assistir a esse filme,é recomendável,que você esteja calmo — sem grandes preocupações,ou estresses do dia-a-dia — sem pressa,caso contrário,você corre sério risco,de não gostar do filme,que é ( particularmente )muito bom,mas que possui uma narrativa lenta,que alguns — que estejam mais apressado,ou estressados — podem achar “chata e cansativa”.Resumindo:”O vestido” é um filme para ser visto com calma.

>>Para ler o poema "Caso do vestido",de Carlos Drummond de Andrade,clique aqui.

26 julho 2010

A mais polêmica de sua carreira

Uma das músicas de Michael Jackson,que mais marcou o Brasil foi They Don't Care About Us,música que teve a primeira versão de seu clipe gravada no Brasil.A música também marcou muito a carreira de Michael,de forma negativa,já que a mesma é considerada a mais polêmica de sua carreira.A polêmica em torno da canção foi iniciada pelo The New York Times,no dia 15/06(quinze de junho) de 1995,quando o mesmo considerou a letra da canção discriminatória,para com os judeus,devido ao uso de palavras com "Jew" e "Kike".Michael respondeu:

"A idéia de que estas palavras possam soar de forma preconceituosa é extremamente dolorosa para mim. A canção na verdade é sobre a dor do preconceito e do ódio e é uma maneira da chamar a atenção para problemas sociais e políticos. Estou irritado, magoado e por que não dizer, revoltado, com o fato da canção ter sido interpretada de forma errônea."(Fonte da resposta Wikipédia)

Michael acabou cedendo à pressão da impressa e reeditou a letra da música,algo que deve ter saído muito caro,já que após reeditar a letra,Michael precisou recolher os discos que estavam à venda,acredita-se que o próprio Michael Jackson,tenha custeado as despesas com a substituição dos discos.
 They Don't Care About Us teve dois clipes,o primeiro deles é o mais conhecido,tanto no Brasil quanto no mundo(a versão gravada em terras tupiniquins),o mesmo acabou sendo gravado em meio à muitas polêmicas, pois na época os governantes brasileiros eram contra a produção do clipe já que o mesmo teria cenas de Michael dançando em favelas(mais especificamente no morro dona Marta,atualmente um dos destinos preferidos das celebridades hollywoodianas que visitam o Brasil),algo que seria maléfico,para imagem do Brasil,no exterior,em uma época em que o país era candidato à sediar as olimpíadas de 2004 - ironicamente o Brasil conseguiu se eleger,como país sede das olimpíadas de 2016,com um vídeo que mostrava,ainda que por poucos instantes,uma favela - mas não era só isso,as autoridades também acusavam o diretor do clipe,Spike Lee de ter negociado com os traficantes do morro Dona Marta a segurança do astro pop,o mesmo alegava que a polícia,não teria capacidade de garantir a segurança de Michael.Mas Jackson acabou, mesmo que a contra gosto das autoridades,gravando o clipe que continha cenas no morro Dona Marta.
 
Quanto a segunda versão do clipe(Prison version ou em uma tradução:versão da prisão),é bem menos conhecida do que a primeira,foi produzida em um estúdio nova-iorquino.Acredito que tenha sido produzida para substituir a versão brasileira nos EUA,já que a mesma,não teria conseguido obter êxito nas terras do Tio  Sam(diferentemente do que aconteceu no resto do mundo,principalmente na Europa,onde a versão brasileira é mais conhecida),mas o clipe,apesar de ter conseguido superar o brasileiro,com relação a popularidade nos EUA,acabou não obtendo êxito,já que por ser considerado muito violento não pode ser exibido antes das 21:00horas,e para piorar ainda a situação do clipe,o mesmo acabou sendo banido da grade normal da MTV americana.Existe também outra versão,para justificar a produção do clipe,a mesma diz que o primeiro clipe,não teria conseguido expressar um abandono das autoridades para com os pobres,já que a população aparecia feliz no clipe,portanto o segundo clipe teria sido produzido,para suprir esta "demanda" por abandono,cuja a qual não teria sido suprida pelo primeiro.