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03 dezembro 2017

Expansão Fiscal com a indústria de defesa




Nesse segundo o IMF, começa a entrar cena a partir de 6m20s












O que é importante perceber desses videos? A guerra já está ganha, o que interessa é onde vai ficar a fábrica na qual vai ser construído o Avião e o armamento.  Assim essa subindústria do lobby, que é forte em terras Trumpianas começa a ficar mais clara. A indústria ajuda os legisladores americanos com doações, os legisladores aprovam os projetos, e levam ainda a fábrica em suas cidades de origem. Rolou uma expansão fiscal(afinal é o governo que tá bancando todo o projeto), sem empresa estatal, sem precisar de servidores, sem precisar inchar a maquina pública, e de quebra ainda leva uns veteranos... AKA Don Draper.

Ainda tem um outro aspecto, já que como esses brinquedos militares são "legais", ninguém reclama muito na mídia.

Se procurar por Chaebols ( Samsung, Hyundai...) ou Keirutsus (Sony, Mitsubishi...), vai ver que a ideia é a mesma na Ásia...de resto é só crise existêncial de subdesenvolvido.

Vai ver que mesmo a Coréia tem lá seus Joesleys, só que por lá ele é mais introspectivo.

E até sua Dilma...


***
Pra quem quiser aprofundar, nesse ponto os EUA já esta até transitando para uma segnda fase desse keynesianismo militarista http://cult320.onmason.com/files/2012/08/Gilmore-199899.pdf

08 março 2012

Poder sem Limites (2012)- Brincando de documentário

“A Bruxa de Blair”, “[REC]”, “Cloverfield”, “Atividade Paranormal”, “Poder sem Limites”. O que esses filmes têm em comum? O estilo “mockumentary” (falso documentário), no qual assistimos à obra cinematográfica segundo a perspectiva de um dos personagens, que carrega uma câmera e registra tudo ao seu redor, por isso a imagem tremida e os cortes abruptos. Essa técnica foi sendo gradativamente associado ao gênero terror (“A Bruxa de Blair” em 1999 inaugurou essa tendência) com poucas exceções (“Cloverfield em 2008 apostou no filme-catástrofe). “Poder sem Limites” vem para se juntar a esse grupo e marcar suas particularidades: usar um pseudo-documentário num filme de super-herói.
Temos, então, a história de três amigos, Andrew Detmer (Dane DeHaan), Matt Garetty (Alex Russell) e Steve Montgomery (Michael B. Jordan), que certo dia encontram uma cratera no chão, onde no interior descobrem uma esfera luminosa. Depois de tomar contato com esse estranho objeto, eles adquirem poderes telecinéticos (a capacidade de fazer levitar e controlar objetos com o poder da mente). O que a princípio não passava de brincadeira juvenil, foi aos poucos se tornando uma ameaça descontrolada.
Um dos aspectos mais interessantes do desenvolvimento da trama é retratar os adolescentes de forma verossímil e próxima do público. Muitos dos diálogos e situações construídos realmente pertencem ao universo dos personagens, fazendo-nos acreditar que aquele que fala ou acontecimento poderiam acontecer na vida real. Exemplo mais do que claro disso é o fato de os adolescentes utilizarem seus poderes apenas se divertirem, como levantar a saia de garotas, assustar crianças ou fazer piadas com outras pessoas. Isto por sinal torna-se o ponto alto do filme ao combinar comédia e belos efeitos visuais.
Porém, citando o tio Ben de Peter Parker em Homem Aranha: “Todo o poder traz grandes responsabilidades”. O que poderia se resumir apenas a puro entretenimento, sai do controle a partir do momento em que Andrew começa a se aproveitar de sua habilidade para cometer atos violentos. Desde o início, já vemos como o garoto tem uma vida difícil: solitário praticamente com somente um amigo, o primo Matt (vale observar que Steve só se torna seu amigo após o episódio da cratera, quando Andrew não é mais considerado um loser), vítima de bullying na escola e filho de um pai bêbado e violento e de uma mãe doente em estágio terminal. A partir daí, entendemos como seus problemas afetam sua mudança de personalidade, de uma pessoa tímida e retraída para alguém em estado de fúria descontrolada, muito bem elaborada pelo roteiro.
Outro detalhe, que por sinal poderia ter comprometido o longa, importante foi a justificativa encontrada para o uso da câmera o tempo todo. Toda a ideia de Andrew empregar essa tecnologia como uma barreira de proteção diante de um mundo hsotil a ele é crível com o personagem e a realidade em que vivemos. Da metade do filme em diante, a escolha de mostrar a câmera sempre do alto, em função dos poderes telecinéticos dos garotos, revela-se acertada por trazer à tona a importância da imagem para os jovens, seja como auto-afirmação, seja como apreciação de sua suposta superioridade. Em outros instantes não ligados a essas duas questões, a câmera subjetiva é usada sem uma explicação convincente.
Por outro lado, a produção também possui seus pontos, principalmente em termos de direção e construção narrativa. Em certos momentos, esbarramos em diálogos, cenas e personagens desnecessárias (tudo referente a blogueira, por exemplo). Além disso, a cena final tem seus méritos (a força de um desfecho impactante e a opção por variar os enfoques da cena, ora a câmera do personagem, ora a câmera do diretor, ora celulares na rua, ora circuitos de segurança), mas também erra ao termos o diretor Josh Trank num estilo nervoso e confuso que remete aos piores dias de Michael Bay na franquia Transformers.
“Poder sem Limites” ao final mostra-se uma boa diversão. Não é perfeito, mas funciona como filme de ação com toques cômicos e dramáticos e, acima de tudo, indica outras possibilidades ao “mockumentary”.

23 janeiro 2012

Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2011) - Uma decepção

Decepção é a melhor palavra para definir Millennium- Os homens que não amavam as mulheres. A história de forma geral é boa, e bem conduzida pelo diretor David Fincher, que se mostra bem à vontade nas cenas de violência, que incluem desde atos sutis, até os mais extremos, como uma garota com olhar tímido, e um corpo tatuado sofrendo um estupro anal de seu tutor. Tal cena por si só, já bastaria para fazer de Millennium um filme que consegue chocar a plateia, mas a grande ironia desta trama paralela à história principal do filme se dá quando a garota indefesa de olhos tímidos, volta para se vingar de uma forma inusitada, tal como só a Garota com dragão tatuado (tradução literal do titulo original: The Girl With The Dragoon) poderia fazer.
A história gira em torno do personagem de Daniel Craig, que engordou um pouco para ser Mikael Blomkvist, assim o personagem não se transformaria em um James Bond. Mikael, é um jornalista que trabalha para a revista Millennium, e acaba de acusar um poderoso executivo de ter ligações com o tráfico internacional, mas por falta de provas , acaba sendo processado por tal executivo. O personagem de Christopher Plummer —que recentemente ganhou um Globo de Ouro por sua atuação em Toda forma de amor— um executivo adversário, que viu a carreira deste outro, crescer, tem as provas que Mikael precisa, para provar que suas acusações eram verdadeiras, e assim recuperar sua reputação como jornalista investigativo, em troca dessa informação e de uma grande quantia em dinheiro, Henrik Vanger (personagem de Christopher) pede que Mikael investigue o desaparecimento de sua sobrinha.
A direção de arte, é outro ponto forte do filme já que logo no inicio, depois da história em andamento ser jogada no espectador, para aos poucos ser explicada, vemos uma vinheta, digna do austríaco Hanns Donner, que visualmente é incrível, mas que não forma uma dupla muito boa com a música que a acompanha.
As atuações são boas, com destaque para Christopher Plummer, no papel do coadjuvante bilionário, que não gosta de conversar com a família, e Ronney Mara como a garota da tatuagem, que é estuprada e volta para se vingar. Daniel Craig, também está muito bem no papel, e não levou para o personagem características, do seu grande sucesso , James Bond, e assim conseguiu dar vida e características únicas ao emblemático jornalista investigativo.
A grande decepção do filme fica por conta de seu final, já que o filme não termina quando a investigação termina, e segue enrolando por volta de dez ou vinte minutos, com um sentimentalismo que seria melhor caso ficasse subentendido pelo espectador, mas o filme falha ao querer mostrar mais do que devia no final, e destruindo as esperanças do expectador  quanto a um possível romance.
Em uma entrevista a revista Istoé , o diretor David Flinch destacou que pela primeira em muito tempo, Hollywood volta a investir pesado num filme para Adultos , e que não é focado exclusivamente no público americano. Prova disso é que em sua primeira semana em cartaz nos EUA o filme arrecadou apenas US$ 13 milhões, e sua produção teve um custo de US$ 100 milhões.

03 janeiro 2012

Hancock(2008) - Podia ser melhor, mas agrada desse jeito

O filme é uma daquelas pérolas, que poderiam ser melhor, mas agradam assim como são. Pode não ser o melhor personagem de Will Smith, mas com certeza é um personagem único e humano, com características, que somente poderiam caber a si.
A trama nos conduz na história de Hancock, um herói bêbado, e que não acerta em nada, faz os bandidos terem medo de si, porém conquista o ódio da população. Uma espécie de paradoxo já que não é possível agradar a todos sem ser perfeito, e o personagem, junto a Ray (Jason Bateman), se lança numa busca pela perfeição, quando tentara conseguir o amor da população.
Um dos ápices do filme é a virada de roteiro que o filme sofre no que pode ser considerada a metade da produção. E a trama consegue mesmo surpreender o espectador, ainda que lentamente, e com uma explicação que vai se dando junto a esta virada de roteiro.
Quanto às atuações, não tem nada de especial, nem o próprio Will Smith, tem um atuação tão especial como a de Sete vidas, ou A procura da felicidade.
Em geral o filme é agradável, embora seja apenas mais um blockbuster hollywoodiano, com foco nos efeitos especiais empregados nas explosões. Mas a trama de um super-herói que foge aos estereótipos , acaba sendo tão ruim, que fica boa.
Conclusão: O filme é agradável, vale uma conferida pelas explosões e pelas risadas que Will,na pele de Hancock, arranca do espectador. Os demais personagens não são muito bem construídos, e alguns poderiam ter sido melhor aproveitados, como próprio Ray.
O filme , que foi lançado em 2008, somente nos EUA arrecadou US$ 227 Milhões, e no restante  do mundo US$ 396 Milhões ,totalizando mais de US$ 600 Milhões , comprovando a harmonia que existe entre Will Smith e as bilheterias mundiais.

15 junho 2011

Indicados,só com mérito!

oscar-estatuetasDepois de anunciar ,que no próximo ano a votação para escolha dos vencedores do Oscar será feita por email , a Academia, anunciou que na categoria Melhor filme, deixa de ser obrigatória a escolha de dez filmes indicados ao prêmio. A partir do próximo ano, somente filmes que tiverem o devido mérito irão concorrer, ou como disse Bruce Davis( diretor executivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas)"Uma indicação para melhor filme precisa ser indicativo de grande mérito. Se apenas oito filmes tiverem méritos para concorrer à premiação, não deveríamos nos sentir na obrigação de arredondar o número para dez".

A ideia pode ser boa ,se aplicada da forma correta, sem que a influência dos grandes estúdios, pese mais do que a própria qualidade dos filmes. Essa é também mais uma forma do Oscar, tentar renovar seu público, o próprio aumento do número de indicados já era uma medida de tentar renovar público do Oscar, já que daria espaço a mais gêneros, e a mais cinéfilos.

20 maio 2011

Titanic 3D

James Cameron ,que após ter dirigido os dois filmes mais lucrativos e caros de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em 'Titanic' (Foto Divulgação)Hollywood, tornou-se o diretor mais rentável, da terra do Tio Sam, vai em 2012 relançar seu primeiro filme de grande sucesso; o clássico, e inesquecível — nas mentes de o viu —,Titanic. O filme retornará aos circuitos mundiais em três dimensões, e é um projeto desenvolvido pela Paramount Pictures, a 20th Century Fox e a Lighstorm Entertainment, que anunciaram o relançamento do filme no dia 19/05.

A previsão para reestreia do longa em 3D,é para o dia 6 de Abril de 2012, data de suma importância, já que neste dia se completará o primeiro centenário desde a partida, do Titanic, que em 06/05 de 191X partiu da Inglaterra rumo aos EUA.

12 maio 2011

Não pode haver um novo Charlie!

hugh-grantAo que tudo indica Two and a half men ,não terá seu fim declarado ,apesar da saída de Charlie Sheen,astro que serviu de inspiração,e protagonizou a série.

Cogita-se vários nomes para substituir Charlie,um deles — o mais cotado — é o de Hugh Grant,porém não faltam opções para Warner,outros nomes cogitados são os de John Ramos e Rob Lowe. A única certeza que se tem até o momento é que,qualquer que seja o substituto de Charlie,não terá o mesmo salário de Charlie,que chegou a ganhar mais de US$ 1 milhão,por episódio,tendo o maior salário da Tv americana.

Fato é,que para os fãs, a morte da série foi decretada com a saída de Charlie,fãs que provavelmente não irão se acostumar com um novo astro,que provavelmente,não se encaixará quão bem no persoagem quanto Charlie o fez,afinal a série é uma sátira a vida Charlie Sheen, e somente o mesmo pode ser Charlie Sheen.

10 maio 2011

Velozes & Furiosos 5 é um presente para os fãs da série

velozes_e_furiosos_4_01_640x408_640x408Se nos três primeiros filmes, Velozes & Furiosos era apenas uma série de carros turbinados e mulheres bonitas, desde o quarto filme, quando a trama deu sequencia a história do primeiro longa, a franquia retomou sua essência, e voltou ter uma história com personagens que a cada novo filme crescem perante o espectador, como Toretto (personagem de Vin Diesel) que cresce, e se mostra mais humano, a cada novo filme da franquia. Em Velozes & Furiosos 5, é isso muito mais que vemos.

Neste novo capitulo da saga de Velozes & Furiosos, Brian (Paul Walker), Toretto e Mia (Jordana Brewster), fogem dos EUA, e vem para a cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro, onde encontram Vince (Matt Schulze)— que estava sumido, desde o primeiro filme — e acabam se envolvendo, com um dos indivíduos mais influente entre os marginais da cidade, Hernan Reis (Joaquim de Almeida), a partir desse envolvimento, surge um plano para roubar Hernan. Um plano que Brian, Toretto, Vince e Mia (que neste quinto filme tem uma surpresa para Brian), não poderiam executar sozinhos, é aí que aparece o grande trunfo, deste quinto capitulo de Velozes & Furiosos: trazer de volta, personagens marcantes que haviam ficado esquecidos em filmes anteriores, como o próprio Vince, e outros como Han (Sung Kang), um personagem que pensei que tivesse morrido ainda em Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio, mas Han não é o único morto-vivo de VF5 (Velozes & Furiosos 5), já que numa das últimas cenas (após os créditos) há um sinal de que no próximo capitulo velozes-e-furiosos-5-de VF outro (a) personagem de grade importância na trama irá retornar, e quem sabe nesse próximo capitulo não tenhamos uma explicação para Han não estar morto.

Não vá ao cinema, esperando ver somente paisagens cariocas, afinal não existem “muitos” desertos por aqui. Mas isso é justificável já que boa parte das cenas foi gravada em Porto Rico, e aos brasileiros de outros estudos: saibam que não existe uma “Sabesp-Rio”, quem sabe uma “Saberj”, será que a CEDAE não era cinematográfica o suficiente? VF5 está recheado de falhas desse tipo, em algumas cenas, chegam a ser exibidas placas em espanhol, “Isso é o Brasil” (fala de Toretto, numa das cenas mais importantes do longa)?

Velozes & Furiosos 5, tem inúmeras tiradas cômicas, a grande maioria delas se deve ao engraçadíssimo Roman Pearce (Tyrese Gibson), um dos personagens mais cômicos de todos os cinco filmes da franquia, além de uma dupla de latinos (que retornam do quarto filme). Roman é também uns dos personagens, de + Velozes + Furiosos, que retornam nesse quinto filme.

9596_02Se em Tropa de Elite, a policia Carioca — ou o BOPE —, foram transformados em “heróis”, em VF5, a policia carioca é apresentada, como uma instituição onde reina a corrupção. E é inferiorizada, diante de policiais norte-americanos que vem ao Rio para capturar Toretto. E é de dentro desta instituição, que Toretto irá tirar “a única” (fala Hobbs) policial honesta do Rio.

No ápice da trama, numa das cenas finais, protagonizada por Toretto e Hobbs (Dwayne Johnson) numa ponte— que não é a Ponte Rio-Niterói, mas sim uma ponte da cidade porto-riquenha de San Juan —, VF5 nos apresenta uma apresenta uma cena que remete o espectador, a outra cena marcante do primeiro filme, que na ocasião era protagonizada por Brian e Toretto.

Velozes & Furiosos 5 é um presente para os fãs da série, que a acompanham desde o inicio, entretanto um espectador que não tenha assistido a todos os cinco longas irá conseguir acompanhar a história tranquilamente, deixado de compreender apenas algumas piadas, ou mesmo a origem dos personagens. E de fato, Velozes & Furiosos 5, é melhor filme da franquia, mesmo contando com atuações fracas, e inúmeras falhas de roteiro, geografia, cenografia...

09 maio 2011

Casa onde Macaulay, infernizou bandidos está a venda

CASa...Um dos filmes que mais ganhou fama no Brasil graças a, já tradicional Sessão da Tarde da Rede Globo, que já faz partes das tardes da tevê aberta desde 1975, foi Esqueceram de Mim, protagonizado pelo eterno Astro-mirim Macaulay Culkin — que, até hoje não atuou em nenhuma outra obra, que marcasse tanto como a série Esqueceram de mim. E a casa, onde no primeiro filme franquia, Macaulay, infernizou os bandidos, foi posta a venda pelos seus donos, John e Cynthia Abendshien, que a compraram em 1975, por US$ 875 mil. Hoje, John e Cynthia puseram à casa a venda pelo valor de US$ 2,4 milhões, e disseram que "Os 2,4 milhões de dólares não são apenas por causa de sua história cinematográfica", e afirmou que a casa "É realmente uma obra de arte residencial".

03 maio 2011

Rio,na telona

RIO-Affiche-France-2A alegria, digna do carnaval carioca se vê logo na primeira cena de Rio, uma alegria que somente um diretor de alma brasileira como, Carlos Saldanha, conseguiria transmitir. O filme não chega a ser um retrato do Rio, como ele é hoje, e isso é um ponto positivo, afinal existem, na cidade maravilhosa, inúmeras coisas que apenas um carioca “da gema”, poderia entender. Um aspecto interessante da obra de Saldanha, é que Rio, apresenta ao mundo — e aos brasileiros de outras regiões do País— um “novo” Rio, diferente daquele que vemos no noticiário, ou em episódios da série americana The Simpsons. Rio mostra uma ponta do iceberg, que é a violência, de forma engraçada— e até sarcástica—, sem assustar aos que não conhecem a cidade. A história do longa ainda favorece a cidade, ao fazer de um dos um dos pássaros, ao invés do contrabandista — com cara de traficante—, o vilão.

A trama começa ,quando Blu, ainda era uma pequena arara azul com pouco tempo de vida (o filme não deixa isso muito claro), que vivia no Rio de Janeiro, até sequestrada e levada para Minessota, nos EUA, quando , ao cair do caminhão é achado por Linda, a partir desse ponto a história dá um salto na linha do tempo — que pode confundir, ou deixar a impressão de que falta história em alguns espectadores — e de um momento para outro, quando Blu chega ao Rio de Janeiro, diversas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, nesse momento o roteiro é desorganizado, o espectador pode facilmente se perder na trama, e só tornar a “se achar” no caos, que havia se formado minutos depois, na cena em que Blu e Jade, são sequestrados.Rio

É ótimo, ver que o mundo se interessa pelo Rio, pelo Brasil (Rio, liderou as bilheterias do mundo todo, na sua primeira semana em cartaz) — afinal, eles ainda vão ainda vão ouvir falar de nosso País por muito tempo — mas isso nos dá uma missão difícil, mas que devemos encarar. A principio essa missão é: “fazer bonito” na copa de 2014, nas olimpíadas de 2016, e nos anos que se seguirão, afinal dentro de poucos anos, seremos a quinta maior economia do mundo, e devemos demonstrar que somos capazes.

Rio, não é um filme merecedor de qualquer Oscar, é uma história divertida, que servirá como publicidade positiva para o Brasil, mas que possui um roteiro confuso, e personagens sem história, que vivem uma aventura juntos. Confesso senti falta dos anos, que não entraram no filme, e espero em breve vê-los numa sequencia, que se vier a existir enriquecerá muito os personagens, que nesse filme não tem um passado, como Blu, e principalmente Jade.

Aos conhecedores da história da Dream Works, que notaram alguma semelhança entre Antz e Vida de inseto, provavelmente devem ter percebido alguma similaridade entre o estreante no cinema Nico, e o já tradicionalíssimo Zé Carioca da Disney. Será mera coincidência?

19 abril 2011

Brasileiros fazem sucesso no cinema mundial

Filme fica entre as cinco melhores bilheterias no primeiro fim de semana no Brasil  DivulgaçãoO Brasil é de fato uma das nações que mais cresce no mundo. Entretanto, para a indústria cinematográfica, nosso País, somente começou a ganhar a importância que merece há pouco tempo, e particularmente, ainda não somos reconhecidos da forma que merecemos. Quem sabe agora, que nossos profissionais, começam a ganhar importância no exterior, o Brasil, comece a ser o Brasil no universo da sétima arte.

Por que tenho essa esperança? Porque cineastas brasileiros como Carlos Saldanha, e José Padilha, estão arrebentando pelo mundo. O primeiro deles, Carlos Saldanha, já havia conquistado o reconhecimento, que lhe é de direito ,ao dirigir os filmes da franquia ‘A era do gelo’, e atualmente é responsável, pelo roteiro, e pela direção, do megassucesso internacional ‘Rio’, filme que em seu primeiro fim de semana , faturou US$ 40 milhões apenas nos cinemas americanos. Por aqui, o filme estreou um pouco antes, e já havia faturado R$ 13 milhões, apenas no primeiro fim de semana. Quanto a Padilha, sua filmografia, embora curta é grandiosa, ao contar com filmes como ‘Tropa de Elite’, ‘Ônibus 174’, e ‘Tropa de elite 2’;e este último será lançado nos Estados Unidos e no Canadá, ainda este ano, no mês de outubro, com o titulo ‘Elite squad: The enemy within’,sem fazer nenhuma menção ao primeiro filme que nunca chegou a estrear por lá. Padilha também foi recentemente escolhido, pela MGM, para dirigir um remake de ‘Robocop’,tornando seu nome mundialmente conhecido, juntamente com o nome de nosso País.

06 março 2011

Charlie pode não estar mas desempregado

Susan Sarandon meets The Prince of Wales at the 2009 Royal Film Performance of 'The Lovely Bones' at London's Leicester Square. 24 November 2009O garoto problema da TV, americana, Charlie Sheen que até então estava desempregado, pode já não mais estar nessa condição. Isso não significa que Two and half men, continua, mas sim que Charlie , pode ser o mais novo astro do elenco da sequencia de Se beber não case . O principal motivo para escolha de Charlie, por parte da produção do longa, seria chamar a atenção da imprensa para o filme, já que Charlie por si próprio, já é o centro das atenções na imprensa, seja por suas aventuras sexuais com atrizes de filmes adultos, ou mesmo por seus milhões de seguidores na rede de microblogs. A participação de Charlie em Se beber não case 2 , ainda precisa ser confirmada, pelo próprio ou pela produtora do filme.

Charlie também deve ganhar , uma sátira, de suas aventuras em forma de animação, a qual já está sendo produzida pelo canal a cabo — dos EUA — Spike TV, em parceria com a NMA uma produtora especializada nesse tipo de animação.

02 março 2011

Ele não é um mortal como nós!

Primeiro twett de Sheen
Todos que começam em um determinado dia no twitter ,geralmente terminam seu primeiro dia de twitter com no máximo 10 ou 20 seguidores, no microblog, números , que apesar de pequenos, não são números ruins . Mas Charlie Sheen, astro da série de maior sucessos na tv americana ; não é um mero mortal na rede de microblogs, em seu primeiro dia de twitter, com apenas uma conta verificada, e nada além de dois twetts, Charlie, até o fechamento desta matéria já tinha mais de 340 mil seguidores.
A entrada de Charlie Sheen, no twitter é mais um capitulo, na sua saga em busca de chamar a atenção para si, e garantir a renovação de sua série — basta analisar a biografia de Charlie no microblog (‘Unemployed Winner....’,em português: vencedor desempregado) —com um generoso aumento em seu salário, o qual passaria a ser de US$ 3 milhões por episódio. Vale lembrar que uma temporada de qualquer série costuma ter em média, entre 20 e 25 episódios, assim sendo Sheen passaria a ganhar por volta de US$ 60 milhões por temporada de ‘Two and a half men’. Charlie é hoje umas das personalidades mais bem pagas da tv americana, atrás apenas de Oprah Winfrey. Mas também é considerado, uma das celebridades mais problemáticas da TV americana,para se chegar a um veredito, basta lembrar dos últimos acontecimentos envolvendo Charlie.

O perfil de charlie no twitter é o @charliesheen .

16 janeiro 2011

Ele não vai voltar

 O Cinema & CIA,já havia noticiado,que o mandato de Arnold Schwarzenegger,como governador da Califórnia estava chegando ao fim,de tal forma que ele poderia voltar ao mundo da sétima arte.Entretanto Ivan Reitman,um diretor de Hollywood,que atualmente produz uma seqüência para a saga de ‘Caça-fantasma’,veio a público para desanimar os fãs de Schwarzenegger,ao dizer que o futuro deste é mesmo a política,já que em uma conversa com Schwarzenegger, Reitman notará que ele busca algo sério.
 Tal noticia ainda é boato ninguém sabe de fato o rumo que tomará a vida de Schwarzenegger,exceto o próprio Schwarzenegger.Particularmente,embora acredite que a volta de Schwarzenegger ao cinema,fosse bem vinda,acho que ela não acontecerá,já que Arnold já se tornou um político.

04 janeiro 2011

A volta do exterminador do futuro

Está com saudade dos filmes de Arnold Schwarzenegger?  Pois saiba que o mandato de Schwarzenegger como governador da Califórnia está chegando ao fim, e o futuro deste ainda é incerto, já que não se sabe se Arnold pretende continuar atuando no cenário político americano — agora, talvez como parlamentar — ou mesmo se Schwarzenegger
Voltará ao meio artístico.
 Os fãs, de Schwarzenegger que estão espalhados pelo mundo provavelmente esperam que este torne a atuar, e é de fato;provável que isso aconteça, já que em uma entrevista Arnold citou o exemplo, de um ator que por determinado período, atuou na política, entretanto ao término de seus mandatos voltou às telas (como ator).
Particularmente, não acho que seja impossível acreditar num retorno de Schwarzenegger, acho até que séria bem-vinda a volta de Schwarzenegger
, afinal, só existe um exterminador do futuro, e o gênero pelo qual Schwarzenegger é famoso tem sido pouco — ou mesmo mal —explorado nos últimos tempos (o gênero de ação luta...). Entretanto,também penso que caso queira voltar ao cinema,de onde parou,Schwarzenegger vai ter que emagrecer,afinal você já imaginou o exterminador do futuro gordo? Mas isso é que menos importa afinal em Hollywood, atores e atrizes emagrecem e engordam a todo o momento.

08 outubro 2010

Animadora,mas muito irreal

Alvin e os esquilos 2.2009

 Ainda não consigo acreditar no sucesso que “Alvin e os esquilos” (2008) fez no Brasil,e no resto do mundo — exceto pelos EUA,onde esquilos fazem parte da cultura e imaginário das crianças.Nunca vi nada demais nas animações em  live action  — como, “Garfield” (2004), “Garfield 2” (2006),etc.Entre as animações em live action,a única que se salva (quando se trata de qualidade ) são os filmes da série “Stuart Little” (apesar de que neste caso,quando a série chegou ao seu terceiro filme,desistiram de fazer o misto de realidade e animação,conhecido como live action,e fizeram do filme uma simples animação [live action é um termo que também pode ser usado para definir personagens que são humanos,e não meras animações] ).
  A história de “Alvin e os esquilos 2” (2009,seqüência do sucesso “Alvin e os esquilos”,de 2008 ),é até animadora,mas a história é muito irreal,e por inúmeras vezes parece subestimar a inteligência de seu espectador.Se você não assistiu a “Alvin e os esquilos”,provavelmente você deve ficar “perdido”,na história de “Alvin e os esquilos 2”,se não como entender porque o empresário porque o empresário interpretado por David Cross,é odiado pelos esquilos.
  “Alvin e os esquilos 2”,começa num show dos esquilos,onde Dave (Jason Lee),sofre um acidente,devido ao qual,passará grande parte do filme num hospital.O melhores momentos de “Alvin e os esquilos 2” se dão quando os esquilos ingressam na escola,é uma pena,que no decorrer da história,o filme acabe se esquecendo dos personagens da escola — que voltam apenas ao final,para rápida aparição durante os créditos — para dar destaque as “esquiletes”,que “caem de pára-quedas” na história,e a partir daí,são mostradas como concorrentes,mas ao mesmo tempo fãs,de Alvin e seus irmãos,e no decorrer da história serão apresentadas como pares dos esquilos masculinos,chegando a usar roupas combinando com seu par masculino.A história de “Alvin e os esquilos 2” ainda está repleta de lições de moral — nos moldes da Disney. 

28 setembro 2010

Mortes misteriosas: Bruce Lee

Bruce Lee
Não sou,nem nunca fui grande fã de artes marciais,portanto não soou conhecedor de sua obra.Bruce Lee,morreu no dia 20 de julho de 1973,sendo considerado como um dos maiores responsáveis por levar,as artes marciais orientais à Hollywood,sua morte permanece mal explicada até hoje,já que apenas algumas,das “respostas” apresentadas para explicar a morte de Lee,foram aceitas pelos fãs..
 Uma das teorias,criadas para tentar explicar um suposto assassinado — que nuca foi foi comprovado —,dizia que Bruce,fora assassinado por mestres chineses do Kung-fu,devido à ter revelado muitos segredos a não-chineses.Outra teoria,citava uma maldição que teria sido lançada sobre a família Lee,tal teoria ganhou em 1993,quando o filho de Bruce,Brando Lee,morreu de forma de uma forma,a qual muitos consideraram “boba”:Brandon,morreu durante as gravações do filme “O corvo” (que seria lançando em 1994).Mas os relatos oficiais a respeito a da morte de Bruce Lee,dizia que ele havia tido relações adversas,para com os medicamentos que havia tomado.Os medicamentos tomados por Bruce,para aliviar sua dor de cabeça,foram uma recomendação,da atriz Betty Tingque,que atuava junto a Lee no filme "O Jogo da Morte",os motivos para Lee ter ido a casa de Betty,até são controversos,alguns dizem que ele havia ido até a casa de Betty,falar sobre o filme,alguns dizem,que ele já havia se sentido mal horas antes,e havia ido à casa de Betty descansar,enquanto não chegava o momento de se encontrar com o diretor da produção,alguns extremistas,chegaram a dizer que Lee estava tendo um caso com a atriz,mas nunca se provou nada.
  Antes de morrer ainda deixou um como um de seus maiores legados,o “Jeet Kune Do”,um estilo de luta marcial desenvolvido pelo Bruce Lee,segundo a viúva de Bruce , Linda Emery Lee,este se considerava mais um artista marcial,do que propriamente um ator,e com a criação de seu próprio estilo de luta,é considerado um mestre das artes marciais.
  Alguns dizem que foi graças a Bruce Lee,que artistas com Jackie Chan,conseguiram conquistar seu espaço em Hollywood hoje,já que de sua carreira Bruce teria enfrentado preconceito,pois os estúdios americanos,não queriam heróis/mocinhos estrangeiros,em filmes americanos.

27 setembro 2010

A nova "Lost" ?

The event,estréia em outubro
Estréia em outubro “The event” a nova série do Universal Channel,a série estreou nos EUA,no dia 20 de novembro pela rede (americana) NBC.A série conta a história de Sean Walker (Jason Witter),rapaz que sai em busca de sua namorada,a jovem Leila (Sarah Roemer),que desapareceu misteriosamente,mas enquanto procura Leila,Sean se depara com acontecimentos inexplicáveis,que influenciam a vida de um grupo de pessoas,que inclui desde o recém eleito presidente,até o pai de Leila.
A série apresenta desde seu primeiro episódio um mistério, “o que é o evento”, ou “qual é o evento”,e por apresentar tantos mistérios e conspirações,a série está sendo compara a uma outra,também “conspirótica” (conspiratória),que terminou recentemente, mas que ainda está na memória de muitos fãs, “Lost”.Mas “The event”,não é a primeira série,que tenta dar continuidade ao legado de “Lost”,as últimas séries que tentaram dar continuidade a esse legado foram “Persons Unknown” — que não foi exibida no Brasil — e “Flashforward”,nenhuma das tentativas vingou,sendo a última cancelada ao término da primeira temporada.
“The event”,conta com o ator Blair Underwood,interpretando o presidente dos EUA,Blair já foi apontado como uma versão de Obama,para a tevê — a versão de Obama no cinema,foi feita por Danny Glover,em 2012 (o filme,de 2009).A série conta ainda com uma prisão,que na sinopse lembra muito,a conhecida Guantánamo,já que não se sabe muito sobre ela e seus presidiários,mas na versão televisiva,a prisão está localizada no Alasca,e não numa ilha cubana.
Particularmente,nunca gostei de “Lost”,só assisti a primeira temporada da série,mas agora,apenas tendo lido a sinopse de “The event”,já estou curioso,para saber que evento tão extremo é esse,que da nome a série.
“The event”,estréia dia 18 de outubro(segunda-feira),às 22h00m,pelo canal Universal Channel.

25 setembro 2010

Depois de mais de 20 anos Wall Street volta as telas

Wall Street - O dinheiro nunca dorme,2010

Depois de mais de 20 anos,é lançada a continuação de “Wall Street”,filme que fez muito sucesso em 1987,sendo estrelado por Charlie Sheen e Michael Douglas.A Michael,“Wall Street” rendeu o Oscar de melhor ator,já para Sheen — astro da série de tevê  “Two and a half men”,considerado um dos artistas,com maior salário da TV americana —,o filme ainda é reconhecido como um de seus maiores sucessos no cinema.Em 1987, “Wall Street”,lançou uma frase que entraria para a história do cinema: “ganância é bom”,ainda não assistia à “Wall Street”,portanto ainda desconheço o contexto em que esta foi aplicada,mas segundo o jornalista Silvio Pilau,do site Cineplayes,a frase foi “Proferida por Gekko em frente à diretoria de uma empresa que pretende comprar, a fala é a síntese de todo o seu discurso”.
    E é nesse clima da continuação de um clássico,que estréia “Wall Street 2” (“Wall Street – O dinheiro nunca dorme”,).O direto Oliver Stone,em diversas entrevistas,já disse que não pretendia fazer,uma sequencia,para seu sucesso de 1987,mas com o passar do tempo este ficou ultrapassado,e com a crise de 2009,e as mudanças pelas quais Wall Street passou,Stone viu espaço,e necessidade,para uma sequencia,e disso surgiu “Wall Street – O dinheiro nunca dorme”.
  “Wall Street 2”é a grande estréia da semana,com um orçamento estimado em US$ 70 milhões — o orçamento do primeiro filme,foi estimado em torno de US$ 15 milhões — o filme  estreou simultaneamente no Brasil e nos EUA,nesta sexta (24/09).O grande destaque de “Wall Street”,fica por conta da atuação de Michael Douglas,que já consagrado pelo personagem,volta a interpretá-lo,enquanto enfrenta um câncer na vida real.O filme de Oliver Stone,tem ainda no elenco Shia LaBeouf,não consigo me esquecer,da participação deste,nos filme da série “Tranformers”,e consequentemente ainda não conseguir me simpatizar com a imagem de Shia (leia-se Shaia),mas desta vez realmente,estou disposto a no mínimo tentar me simpatizar com Shia,mas antes tenho que ver o filme. “Wall Street 2” traz ainda,Charlie Sheen,de volta as telas — ele que foi um dos protagonistas do primeiro filme —,aliás que acompanhou a “novela”,que foi a renovação do contrato de Sheen com a CBS — para a produção de mais duas temporadas da série “Two and a half men” — sabe que um dos argumentos usados por Sheen para conseguir um aumento,foi “querer se concentrar na produção do filme”,e deu certo,Charlie tem um dos maiores salários da tevê americana ,com um salário que pode ir de US$ 1,25 milhão até US$ 1,8 milhões  — já que não se conhece o valor exato — por episódio de “Two and a half men”.

21 setembro 2010

Efeitos especiais excelentes,mas historia que é bom,nada !

2012(2009)

  É difícil ver um filme que menciona a crítica — seja ela cinematográfica, ou literária — ir bem de crítica,e não é diferente com “2012”(de 2009),embora a menção feita por 2012 à crítica seja mínima,e sem grande importância na história,ela levanta aquela teoria,pouco conhecida, “será que falar da crítica dá azar ?”,bom,se pararmos para prestar atenção nas críticas que o filme recebeu,é melhor não falar da crítica.Mas ao mesmo tempo que “2012”,foi um fracasso de crítica — chegando à ser apontado como uma das maiores decepções de 2009 — ,foi também um sucesso de bilheteria,portanto, tirem suas próprias conclusões.
   Se você é do tipo que ainda não se cansou,de ver o mundo ser destruído nas telas do cinema,e quando assistir à um filme,não busca realidade,mas sim muita ficção,você até pode vir a gostar de “2012”,mas o filme é muito surreal,a beira do ridículo — me pergunto até agora como aquele pequeno avião conseguiu passar por baixo de tantos prédios caindo,e não ser atingido por nenhum deles,ou como Curtis (personagem de John Cusack),pôde ser tão sortudo,sobrevivendo até o final do filme.
   O roteiro chega à envolver,com um personagem “comum”,mas perde muito no decorrer da trama,pelas idéias e ações mirabolantes deste.Quanto ao personagem de Cusak,pode até se dizer que foi até “bem desenvolvido” — o melhor personagem,é o cientista vivido por Chiwetel Ejiofor,mas é muito bonzinho e chega a ser surreal,assim como todo o filme — se comparado com o político de um único discurso,vivido por Oliver Platt,que é um dos piores personagens de todo o filme,pessimamente desenvolvido e pouco explorado.
   O filme também é excessivamente patriota,para com os EUA,principalmente se considerarmos que um dos personagens mais simpáticos da história é o presidente americano — aliás,o filme parece já fazer campanha para Barack Obama,já que tem
Danny Glover,no papel do presidente simpático.Não se engane com o pôster de “2012” distribuído no Brasil,a cena do cristo redentor desmoronando,não chega à ter mais de 10 segundo,e é uma mera reprodução de um noticiário de TV,que chega a dizer “imagens da Globo News”,o crítico Rubens Ewald Filho,chegou a indagar,sobre a força da Globo,para conseguir essa menção comercial.Se o filme fosse uma produção,da Warner e não da Soy,muitas já teriam ligado essa menção comercial,ao acordo que supostamente existiu entre as duas empresas.
  E o que dizer do final,onde todos aparecem felizes,até a filha do presidente que morreu,parecem ter se esquecido,que muitas pessoas morreram e pouquíssimas sobreviveram.
  O filme parece ter vindo para tentar responder as dúvidas,ou aguçar a curiosidade das pessoas,em torno do dia  21 de dezembro de 2012,então como já disse a crítica Angélica Bito, “veja antes de 21 de dezembro de 2012” (para não perder o interesse),e não esqueça de desligar seu senso crítico,como disse o crítico Rubens Ewald Filho.