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31 maio 2012

Redentor(2004) - João Emanuel, além "da Brasil"

“Realidade”, é com certeza um critério questionável ,quando se trata de leva-lo, ou não em conta na apreciação de uma peça artística. No cinema — ah, nossa querida sétima arte —, esse conceito, é ainda mais variável. Temos realidades alucinadas, com lógicas que visam criticar uma característica, ou mesmo uma situação cotidiana, no dia-a-dia da sociedade, um exemplo é o Processo (1962), do esquecido — embora genial — Orson Welles, onde este maravilhoso cineasta, que inclusive deixou marcas em sua passagem pelo Brasil, critica todo o sistema judiciário americano, através de um complexo roteiro e representações caricatas, como a do grande advogado, que tem a seus pés, clientes, e nas mãos inúmeras formas de ludibria-los. 
 No Brasil, o exemplo recente desse abandono racional da realidade é o Redentor (2004),de Cláudio Torres. Onde toda a história gira entorno do personagem de Pedro Cardoso, um jornalista que na infância foi amigo de um dos magnatas do setor imobiliário carioca, e assim levou seus pais a comprarem um apartamento na então terra dos sonhos ,numa época em que a Zona sul carioca já começa a se mostrar supervalorizada e com pouco espaço para novas construções :a Barra da Tijuca. Entretanto a conclusão deste negocio nunca chegará a acontecer, e uma divida eterna irá se estabelecer.
Como uma de suas várias temáticas o filme aborda a ganância, que faz parte da personalidade das pessoas, através de algumas falas do personagem de Miguel Falabella, que nos levam a constatar, que mesmo que uma quantia em dinheiro fosse dividida igualmente as pessoas não se dariam por satisfeitas. Por natureza elas querem sempre mais.
 E é por meio do personagem de Pedro Cardoso, que a produção coloca em voga, uma critica a corrupção, na politica e no jornalismo, um assunto muito atual em tempos de um governo pós-populista, onde o que importa é o voto das massas.
A produção aposta ainda num casamento, brilhantemente realizado entre trilha sonora erudita e popular, empregadas nas cenas de suspense, e no clímax da história, respectivamente.
 O longa metragem, ainda traz a tona uma discussão sobre a religiosidade, num momento em que o roteiro, se transformar numa grande farofa, dada a forma brusca, e imediata como essa virada acontece. Contudo, a brilhante direção de Cláudio Torres, em conjunto com o grandioso elenco que — além dos já citados —,conta com nomes como o de Camila Pitanga, Fernanda Montenegro e Stenio Garcia; ameniza os efeitos dessa virada de roteiro.
A qualidade técnica, das cenas, combinadas com a brilhante mistura musical, colocam o espectador, diante de uma reflexão sobre a vida do personagem central e suas escolhas, e o conduzem ao questionamento quanto à lucidez de Célio Rocha(Pedro Cardoso), de forma profunda e levemente cômica.
Entre os autores, aparece o nome de João Emanuel Carneiro, que atualmente é responsável pela representação televisiva, da nova classe média, vista em Avenida Brasil.

Daniel Rodrigues

17 maio 2011

Pedro Cardoso é contra nudez

2011-05-17 18.36.20A nudez, já foi abordada de diversas maneiras na história do cinema nacional, seja na forma da pornochanchada, ou da forma como a mesma é utilizada em filmes como Budapeste, onde vemos o chamado nu artístico. Os brasileiros mais conservadores — geralmente religiosos — sempre criticaram essa característica do cinema nacional, mas em 2008, durante a exibição de Todo mundo tem problemas sexuais no Festival do Rio, filme em que Pedro Cardoso, atuou como produtor, o mesmo chamou a atenção, ao fazer um manifesto contra nudez no cinema, na época Pedro, afirmou que poucas — ou nenhuma — das grandes atrizes de hoje conseguiram tal status, sem ter de exibir seus corpos em produções, onde sequer existia a necessidade de nudez.

O tempo passou, e de 2008 para cá, a opinião de Pedro não muito, ele continua se posicionando contra a nudez no cinema, com o argumento de que a nudez que se vê nas telas, nunca é do personagem, mas sim, do ator ou da atriz, e em uma entrevista concedida ao Jornal O Globo (publicada na edição do dia 12 de maio, no Segundo Caderno), Pedro Cardoso, citou como exemplo as críticas jornalísticas, que nunca elogiam a beleza da personagem, mas sim a beleza das curvas do corpo da atriz (ou do ator). Nessa mesma entrevista, Pedro afirmou que hoje está “mais em paz” e que na época disse aquilo, para que as pessoas não esperassem nudez de seu filme (que entrou em cartaz no dia 13 de maio) — que apesar do titulo sugestivo, possui a classificação indicativa de apenas 14 anos.

15 outubro 2010

Especial:Pedro Cardo

Pedro Cardoso

Consagrado por sua participação,já tradicional,em “A grande família”,Pedro Cardoso já fez aparições no cinema em filmes como “O homem que copiava” (2003) — no qual atuou ao lado de Lázaro Ramos — “A casa da mãe Joana” (2008),”A grande família:O filme” (2006).
 Pedro Cardoso é uma personalidade,que em suas entrevistas costuma se apresentar de forma oposta à aquele Agostinho Carrara,figura com que se apresenta à nós,brasileiros todas as noites de quinta-feira,na Rede Globo,no já tradicional semanário “A grande família”,que segundo a pesquisa Ibope/Target Group,é a série/humorístico preferido da classe “C”,que se identifica com os personagens.
  “A grande família” é hoje uma das séries de maior sucesso da Rede Globo,e é um remake de outra série de mesmo nome,que fez sucesso nos anos 70,mas teve seu cancelamento decretado após a morte de Oduvaldo Viana Filho.
  Em 2008 Pedro Cardoso,lançou um manifesto contra o nudismo no cinema,no qual afirmava que a nudez era usada apenas para encher as salas de cinema,e disse ambicionar o dia "em que não teremos medo do YouTube e das sessões nostalgia do Canal Brasil" (que na madrugada de determinados dias exibe clássicos da pornochanchada).Pedro disse ainda que ficou extremamente preocupado com a causa,quando passou namorar uma atriz ( que na época acreditava-se ser a atriz Graziella Moretto).
 Pedro Cardoso concorreu ao Emmy de melhor ator em 2008,por seu personagem Agostinho (de “A grande família”).Pedro nasceu em 1962,na zona sul do Rio de Janeiro, e já afirmou (em uma entrevista concedida a Lázaro Ramos) que nunca que a única forma de pobreza que conheceu foi por meio dos empregados de sua família.Cardoso é primo de segundo grau do ex-presidente da republica FHC,porém nega ter votado em FHC,e diz ter votado em Lula,pelo diferencial que o candidato apresentava,ao não ser um doutor.