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22 junho 2015

Do VHS ao streaming

 Entre as muitas maravilhas que a internet nos proporcionou, o streaming é uma das mais significantes para qualquer pessoa que busque alguma forma de entretenimento. Seja uma série, um filme, ou algum canal do YouTube. Há sempre uma opção a um clique de distância.

 Nos longínquos tempos do VHS. Era um martírio esperar que algum canal de tv exibisse um filme, que lhe fosse interessante. No caso de quem não queria gastar fortunas em em VHS's originais, a opção era gravar o que de interessante passasse na TV. Até hoje, ainda me é vivo na memória aqueles filmes, e programas que assisti tantas vezes no VHS. Era raro que o filme tivesse começo, cortes corretos nos momentos dos intervalos comerciais, e um final.

 Aprendi a ser fã do já esquecido "Ô... Coitado!", através de VHS mal gravado. Era sempre o mesmo grupo de três, ou talvez no máximo cinco episódios. Alguns tinha começo, mas não tinham fim, e vice-versa. E como fita já fora utilizada tantas vezes, nas pausas dos intervalos apareciam os trechos do que havia antes na fita. Era incrível o mundo de possibilidades que havia, em ficar tentado descobrir de qual produção era aquele trecho curto, com as marcas da fita magnética por cima, gravado de uma tv cheia de chuviscos.

 Cansei de assistir de assistir "A espera de um milagre", sempre do mesmo ponto, nunca era o começo. Esse foi um daqueles filmes, que junto de minha mãe comecei a assistir despretensiosamente no SBT, até que em algum momento decidimos gravar.

 Foi tão estranho quando descobri "O homem bicentenário" na Netflix. Sempre assisti a esse filme numa VHS mal gravada, e nesse caso eu nem mesmo vi o começo. No streaming eu redescobri o filme, e vi o começo da história de Andrew.

 Depois chegou o DVD, era uma mídia interessante. Eu ficava fascinado com ideia de ter menus, e jogos - ainda que rudimentares - numa mídia. As antigas VHS's, mesmo originais sequer tinham uma qualidade razoável. Meus primeiros contatos com o DVD foram numa cidade pequena, mesmo querendo as mídias originais, não era fácil acha-las. A opção para DVD's originais era um supermercado da cidade. Mas que infelizmente não tinha um catálogo grandioso. Mas mesmo assim ainda guardo um documentário sobre a Bugatti, que adquiri ali. Se quiséssemos os grandes filmes, os mais novos lançamentos o jeito era recorrer a bancas da feira da cidade, e torcer para que o aparelho de DVD aceitasse a mídia. Descobri grandes filmes naquelas bancas, muitos blockbusters, outras opções eram raras.

 Quando me mudei para uma grande região metropolitana meu maior passatempo no shopping eram aqueles espaços dedicados a DVD's e CD's nas Lojas Americanas. Me lembro de comprar "O código da Vinci" ali, uma mídia que emprestei, nem me lembro pra quem, e nunca tive de volta.

 Logo que o DVD entrou em nossa casa, o Vídeo Cassete foi lentamente deixado de lado. No momento em que ele deixou de ter seu espaço junto a tv da sala fiz questão de trazê-lo para meu quarto. Foi interessante ter pra mim algo que antes, quando criança eu não podia mexer, eu ainda era adolescente, mas já desfrutava de alguma liberdade, então poderia usar o vídeo como quisesse. Na verdade eu fiquei com o aparelho por muito tempo, já que depois das mudanças havíamos perdido muitos dos antigos VHS's. Então não tinha muitas opções de uso. Com uma das poucas fitas que achei, fiz questão de gravar algo sozinho. Não me lembro o nome do filme, mas era algo sobre ratos, ou ratos gigantes em um manicômio, foi na Record. Era raríssimo pegar um bom sinal de tv na cidade, sem uma antena parabólica. Então embora a imagem estivesse perfeita, todo o filme foi gravado em preto e branco. Não foi uma gravação que assisti muitas vezes. Mas lembro que a gravação mal feita contribuiu para o terror do filme.

 Antes era complicado ter o que assistir, agora é difícil saber o que assistir e quando fazê-lo.

01 junho 2011

É,o cenário da tv aberta no Brasil mudou

TVA TV aberta no Brasil no Brasil, sempre foi “fechada” quando o assunto era qualidade, prova disso era a audiência, que sempre “se limitava”, a no máximo dois canais (Globo e SBT), já que os demais, não apresentavam conteúdo, interessante para o publico brasileiro. Um desses dois canais, nunca sequer teve ambição pelo primeiro lugar no IBOPE, se dando por satisfeito com o segundo lugar (SBT). Mas de uns anos para cá, esse quadro vem mudando, chego a sentir a peso o peso da idade —que começa a me afligir — quando penso nisso, afinal, há alguns anos era difícil imaginar que outras emissoras, seriam capazes de assustar a até então “toda poderosa Rede Globo”. Mas isso de fato está acontecendo, hoje canais que há alguns anos, eram inexpressivos, como a finada rede Manchete, agora Record, chamam a atenção do publico tanto quanto — ou até mais — que a Rede Globo, e quando se trata de Record fico feliz em ver que ao menos na Tv aberta, o monopólio da Rede Globo está chegando ao fim (não que tenha aversão à mesma, mas a concorrência é boa), e hoje já existe uma disputa entre as duas emissoras, e uma delas se mostra cada vez mais ousada, para ganhar o público, ao ponto de fazer chover dinheiro no centro do Rio (Record). Não me vem à mente muitas ações desse tipo, lembro-me apenas de uma ação publicitaria promovida pela Fox para a divulgar a série The Walking Dead, na qual, canal de Tv por assinatura, espalhou pela cidade de São Paulo, atores fantasiados.

E o que dizer da Rede Bandeirantes? Antes da estreia de CQC, comandado por Marcelo Tas, lembro-me que apenas o programa A noite é uma criança, comandado por Otávio Mesquita, me chamava à atenção na emissora, que até então me parecia ter um estilo ultrapassado para os tempos que vivíamos — em 2006. Na época, fiquei sabendo da estreia de CQC, através de uma chamada inserida no A noite é uma criança, lembro que o projeto me chamou muita atenção, mas também me lembro que cheguei a duvidar que o mesmo faria sucesso, afinal me parecia um projeto muito grande, e moderno, para uma emissora muito “pequena” e antiquada, quanto a Band me parecia na época. Mas o tempo passou, a Band se modernizou e cresceu no IBOPE, e hoje chama atenção dos brasileiros, com atrações que sempre me surpreendem, e hoje penso que a Band, é a melhor emissora brasileira em termos de programação, a qual abrange desde jornalísticos — que se mostram cada vez mais eficientes, naquilo com que se comprometem — até humorísticos, e realities impressionantes — e inovadores na TV brasileira —como The Phone.

18 dezembro 2010

Hebe dá adeus ao SBT

Se no passado já era difícil imaginar o SBT sem Gugu Liberato, o qual a emissora de Silvio Santos, perdeu para a Rede Record, tente imaginar o SBT sem a presença de Hebe Camargo nas noites de segunda-feira. É praticamente impossível — principalmente, para os mais jovens — já que foram 25 anos de Hebe Camargo no SBT.
Segundo a blogueira Cristina Padiglione, do jornal Estadão, Hebe Camargo leu uma carta de despedida, ao próprio SBT, durante a gravação de seu último programa, com os já tradicionais, e conhecidos clichês “foi muito bom trabalhar com vocês...”.
Agora, os boatos ficam por conta do destino de Hebe, especulações antigas, dizem que Hebe, teria recebido convites da Rede Record, entretanto, circulam boatos — mais atuais — que Hebe estaria se mudando para a emissora carioca, da família Marinho, boato que ganhou força com a aparição, a qual, Hebe fez no último domingo no programa do Faustão.
Aos espectadores fica, a dúvida: por quanto tempo mais, o SBT, conseguirá manter sua vice-liderança, já duvidosa, principalmente num momento em que Rede Record, e Band — da família Saad —  batem a porta do SBT, e busca ocupar a vice liderança no IBOPE, algumas com o objetivo, de chegar a liderança, como é o caso da Rede Record?
Durante o ano de 2010, o SBT tentou dar um “golpe”, na Rede Record, com a contratação de personalidades como Roberto Justus, e Eliana, mas o desfalque  que a emissora de Silvio Santos teve com a perda de Gugu Liberato e  agora com a perda Hebe é inestimável. Afinal, como pensar em SBT, sem pensar em Hebe, ou como pensar em Hebe, sem lembrar de Silvio Santos, sem lembrar do SBT?

28 novembro 2010

Uma quarta opção de qualidade

Quem não se lembra do ‘Linha Direta’ ? O programa fez sucesso,no passado,e ajudou a policia a prender inúmeros fugitivos.Entretanto,no 200X o programa foi cancelado,e saiu do ar,com a alegação,de que sua produção seria de alto custo,e o retorno (audiência),era baixo — insuficiente,para o programa para o programa ser mantido no ar.
 Então os fãs do programa ‘Linha direta’,ficaram órfãos,daquele,que até então era um dos melhores — e talvez,o único — programas do gênero policial no Brasil.
 Entretanto,zapeando pelos canais de tevê esses dias,acabei descobrindo um programa que segue a mesma linha,do extinto ‘Linha Direta’,tratasse do ‘Tribunal na Tv’.
 Tal programa,segundo a própria descrição (disponível no site http://www.band.com.br/tribunalnatv/programa.asp ) traz ao telespectador,uma visão “de 360º” sob os casos “mais polêmicos e famosos já julgados no Brasil”.
 Particularmente,achei o programa interessante e este vêm para uma preencher uma lacuna deixada,após a extinção do ‘Linha Direta’,entretanto,a produção do programa ainda tem muito a melhorar ,em alguns pontos como a iluminação do cenário,já que é explicito,que o programa é gravado,graças ao excesso de luz — acredito que certo,é que o telespectador,embora saiba que um programa é gravado num cenário;não perceba que o programa é gravado num cenário.Outro ponto,no qual o programa ainda têm muito a evoluir,é em seu elenco,que por diversas vezes não me convenceu.
 Entretanto a idéia do programa é boa.E o programa é produzido pela Rede Bandeirantes,uma das emissoras que mais cresceu nos últimos tempos,demonstrando,que o brasileiro,pode passar a ter quatro bons canais de TV aberta (Globo,Record,SBT e Band),e não só três,ou dois,como acontecia no passando,quando a Rede Globo reinava absoluta,sem ter de se preocupar com o SBT,já que o — agora endividado — Silvio Santos,nunca almejou objetivos maiores,que o segundo lugar,para sua emissora de Tv.

10 novembro 2010

O brasileiro e o futebol

Que o brasileiro é fanático por futebol, todo mundo sabe,mas o que nem todos sabem — quando digo “nem todos”,me refiro principalmente a estrangeiros    é que os brasileiros gostam de futebol,mas não só de futebol,o Brasil,como o país composto por misturas que é,também tem adeptos de outros desportos,como a natação — e neste caso, grandes atletas,como nadador César Cielo que conquistou o ouro olímpico,nas olimpíadas de 2008 — do vôlei — aliás as equipes brasileiras de vôlei,costumam figurar entre as listas,das melhores do mundo — e de tantos outros esportes,alguns os quais nem imaginamos possam existir.
 Existem brasileiros que fazem sucesso nas olimpíadas de inverso — ou seja, fazem sucesso nas competições de inverno,como esqui, Skeleton, Biatlo,e é provável que existam brasileiro adeptos até do Luge,um esporte de inverno,no qual os atletas deslizam sobre um trenó numa pista de gelo a mais e podem atingir velocidades superiores a 100 Km/h ,particularmente,transformei-me num grande fã deste esporte,após as transmissões (feitas pela Rede Record) das olimpíadas de inverno de 2010 — mas isso chega a ser uma incrível contradição,já que o Brasil é uma país tropical,e teoricamente  — em tempos de aquecimento global ( e tantos outros problemas climáticos,dos quais costumo,nem me lembrar dos nomes ),onde o clima encontra-se  um caos,soube havia nevado,nas regiões ao sul do Brasil — não possui neve.
 Em 2010 um dos grandes destaques da programação da Rede Record,foi a transmissão das olimpíadas de inverno,segundo dados da própria emissora e do IBOPE  ( instituto encarregado de fazer a medição da audiência ) ,a transmissão teria sido um sucesso,em termos de audiência .
 Agora,após as olimpíadas de inverno,a Rede Record já se prepara para transmitir as olimpíadas de 2012 (que serão sediadas em Londres na Inglaterra),e já se fala que a Record pretende criar um canal para transmitir exclusivamente esporte,e concorrer com o ‘Sportv’ da GLOBOSAT (empresa controlada pela Globo).

09 novembro 2010

Para fofoqueiros

As pessoas são de fato curiosas — fofoqueiras —,caso contrário,como explicar o sucesso dos inúmeros “Reality Shows”, que ocupam horas na grade de programação brasileira. E quando digo “Reality Shows”,não me refiro apenas a programas como ‘A fazenda’,ou o ‘BBB’ (‘Big Brother Brasil’) ,mas também a programas,que no passado,já foram denominados “jornalísticos”,como o já tradicional, ‘Fantástico’,que abriga inúmeros “realitys” disfarçados em sua programação — como o quadro ‘O conciliador’,onde são acompanhados,a resolução de casos reais,nos tribunais de conciliação.

Os “realitys” também já estão ganhando espaço na tevê por assinatura,onde programas como o ‘BBB’,já são disponibilizados no sistema de Pay-per-view.Outro grande exemplo da entrada dos “realistys” na tevê por assinatura,é o canal ‘Tru Tv’,que é uma espécie de “reality show” da vida real,aliás o slogan do canal é “não é reality,é realidade”.

A Rede Bandeirantes (Band),também tem seus “realitys”,alguns parecidos com o ‘BBB’ — como o ‘Busão do Brasil —,outros mais parecidos com estilo de “reality”,exibidos pelo Tru TV,ou seja,o estilo “não é reality,é realidade” — como ‘E-24’.

Não sou contra os “realitys shows”,até porquê podemos encontrar modelos e idéias interessantes em “realitys”,como os que compõem o ‘Fantástico’,mas também podemos encontrar imensas besteiras denominadas “realitys shows”,como o ‘BBB’.Portanto,é bom que saibamos escolher bem,as “realitys” que vamos assistir,ou acompanhar.

Não tenho certeza,mas o primeiro “reality” de grande sucesso no Brasil,que me lembro,foi a ‘Casa dos artistas’,ironicamente exibido pelo SBT,hoje,um dos canais mais fracos quando se trata da linha de “realitys shows” — afinal não possui nenhum grande sucesso.Até hoje,a maior audiência do SBT foi alcançada durante a final da ‘Casa dos artistas’.Logos após a ‘Casa dos artistas’ teve inicio a exibição do ‘Big Brother Brasil’,que hoje,já está prestes a inicia sua 11ª temporada.

08 novembro 2010

'Rebelde' brasileiro

 Quem não se lembra do sucesso que foi a exibição da série mexicana ‘rebelde’,no SBT em 2006,o que chega a ser uma ironia já que a grande maioria dos adolescentes de hoje,nega ter gostado da série algum dia.Particularmente,já vi pessoas que durante a exibição da série,se diziam fãs de carteirinha,e hoje dizem sentir “nojo”,da série assim como da banda ‘RBD’ — que teve origem na série — é,ou não é estranho ?
 Bom,se você é um desses, que não tem coragem de não tem coragem de “extravasar” — como diria Cláudia Leitte —,e contar pra todos,que gosta,ou um dia já gostou de ‘Rebelde’,saiba que a série está voltando,agora em uma versão tupiniquim,que será produzida pela Rede Record,e provavelmente levada  ao ar em fevereiro de 2011 (segundo o Jornalista Daniel Castro ) — ainda acredito que essa estréia deva ocorrer nas férias escolares de janeiro,mas também é possível,que aconteça durante algum feriado do mês de fevereiro.
  Mas os fãs de ‘Rebelde’,não ganharão apenas uma versão “abrasileirada” da série,ganharão também,uma versão tupiniquim da banda ‘RBD’ (é o provável que a versão brasileira da banda,ganhe outro nome,que ainda não foi definido,ou divulgado pela emissora ).Segundo o jornalista Daniel Castro,todo o elenco,à compor a banda já está definido e conta com nomes como,Lua Blanco,Arthur Aguiar e Michael Borges entre outros.
 Inicialmente, a Rede Record,não pretendia produzir uma “ ‘Rebelde’ brasileira ”  agora.Os projetos inicias da emissora,seriam de produzir uma versão brasileira da novela ‘Cuidado con El Ángel’,que deveria entrar no ar no mês de novembro,mas a Record,considerou que ‘Rebelde’ teria mais chances de fazer sucesso,e por isso,junto a mexicana,Televisa acabou optando por produzir uma versão nacional,da série (ou novela ) que já fizera sucesso na emissora de Silvio Santos,no ano de 2006.

28 outubro 2010

Não é só quem coloca a "Caroça no ar" que faz um jornal,diz Fábio Ramalho

Fábio Ramalho
Nascido em 5 de março de 1975,na capital brasileira,Brasília,Fábio Ramalho iniciou sua carreira trabalhando na assessoria de impressa da administração de Brasília,onde fez estágio,enquanto ainda estudava na UNB (Universidade de Brasília),mas num golpe arriscado,decidiu abandonar seu emprego na acessória,e começou a trabalhar na TV Nacional,onde ganhava menos,mas deu certo,desde que passou pela Tv Nacional, Fábio já passou pela Rede Manchete,hoje trabalha na Rede Record.Fábio sempre soube que trabalharia com comunicação,já na escola,não tinha problemas em ser representante de classe,ou mesmo falar em público e segundo o próprio era o “piadista da turma”,ainda segundo Fábio,este nunca se deu bem com matérias como a matemática,e em tom de brincadeira disse até hoje não entender como conseguiu passar no colegial.
 No dia 25 de outubro de 2010,o Centro Cultural Jerusalém,promoveu uma palestra com Fábio Ramalho,conceituado jornalista da Rede Record,muito conhecido no Rio de Janeiro — uma incrível ironia já que Fábio é brasiliense,mas disse já se considerar carioca,e durante a palestra brincou com inúmeras gírias cariocas, como quando falou que não é só quem coloca a “caroça no ar” (cara no ar) que faz um jornal).
 Durante a palestra Fábio explicou como funciona a escolha das pautas,falou sobre segmentação social no jornalismo,como chegou ao lugar onde está hoje,e deu dicas ao jovens estudantes de jornalismo que estavam presentes na platéia.
 Fábio disse que hoje já se tornou realidade,o sonho que tinha anos atrás quando entrou na Rede Record,entrar no ar,e atingir níveis consideráveis (de IBOPE) frente a maior emissora do Brasil,uma tarefa extremamente difícil,principalmente se consideramos,que Fábio quando entra no ar,com com o RJ Record às 19 horas,entra numa acirrada disputa com o horário de novelas da Rede Globo.E é justamente esse o objetivo de Fábio,juntamente com a  Rede Record,“mostrar que existe vida inteligente fora da Rede Globo”,disse Fábio Ramalho (numa referência ao “Altas Horas").
 Fábio falou ainda sobre a cobertura da tragédia no morro do bumba em Niterói,quando a Rede Record,alugou uma casa nos entornos do local da tragédia e de lá passou a apresentar ao vivo o RJ Record,segundo Fábio a idéia foi levar as equipes para perto da população,e conseguir respostas imediatas do Estado,deu certo,já que quando se acabava de falar algo,quase que de imediato,chegava uma resposta das autoridades competentes.Fábio ainda explicou porque escolheu um cachorro como símbolo das vitimas que ainda poderiam estar vivas abaixo dos escombros da queda do morro do Bumba.Este contou ainda,que o dono do cão foi relutante em permitir,o encontro de si,com o cão que havia sobrevivido em meio aos escombros do morro,mas ainda assim acabou permitindo.Ramalho disse que não se deveria ver o cão como um simples cachorro,mas sim como um símbolo,que representava todas as  pessoas,que ainda poderiam estar vivas sobre os escombros.Horas depois (segundo Fábio),foram de fato,encontrados sobreviventes.
 Perguntado sobre a segmentação social na tevê, Fabio disse que,sim está existe,citou como exemplo seu jornal,que faz grande sucesso,entre as classes “C”, “D” e “E” porém ao mesmo tempo não faz muito sucesso na classes “A” e “B”,Fábio disse que preferiria cobrir um “calçada esburacada na Vila da Penha” (classe baixa) à cobrir “problema de calçada furada em Ipanema” (classe alta),porque é onde está o seu público alvo,as classes “C”, “D” e “E”,porém não abriria mão de cobrir a “calçada furada em Ipanema”,mas faria uma alusão à bairros mais pobres.
 Quando questionado sobre o sensacionalismo,Fábio defendeu a Rede Record,que é conhecida por seu “jornalismo mundo cão” (expressão comum,para definir jornalismo policial),dizendo que existe uma linha muito tênue entre o sensacionalismo,e a emoção,e muitas da vezes confunde-se os dois.
 Em resposta a Daniel Rodrigues (responsável pelo Cinema & CIA),sobre a diferença,entre os comentários de um crítico de cinema,e um jornalista policial,Fábio disse que a diferença,está principalmente no peso que o comentário terá na vida da população,já que qualquer pessoa pode fazer a crítica de um filme,e neste aspecto não existe uma unidade na opinião,mas no jornalismo policial essa unidade “existe”( com raras exceções),e a opinião do jornalista policial tem um grande peso.Para explicar o peso da opinião do jornalista policial,Fábio Ramalho,citou o caso de um garoto,que foi morto por um tiro que se acreditava ter sido dado por um policial que havia entrado numa comunidade,atrás de um veiculo,com rastreador,que havia sido roubado;quando expressou sua opinião Fábio,ao invés de criticar a policia,apenas afirmou que policiais não podem entrar numa comunidade disparando tiros,e concentrou suas críticas ao marginais,que levando um carro com rastreador para a comunidade,sabiam que a policia iria atrás.Posteriormente,Fábio afirmou que quando entrou em contato,com pessoas da comunidade,soube três pessoas havia sido expulsas da comunidade,devido à seus comentários.
  Partido desse exemplo Fábio,disse que falta à sociedade questionar a raiz do problema,e não os frutos do problema.E disse não acreditar que a culpa pelo tráfico de drogas,seja do usuário,que mantém o tráfico,mas sim que a culpa,é das autoridades competentes que não conseguem reprimir o crime,e acabam culpando aquele que deveria ser a vitima.

12 outubro 2010

Menos violência e mais lógica

Tropa de Elite 2,2010

  Não sei se foi devido ao pré-feriado  (afinal amanha é o dia de Nossa senhora de Aparecida ) ,mas nunca tinha visto o cinema que costumo freqüentar tão cheio ( O Box de São Gonçalo,RJ ),quase desisti de assistir qualquer filme — até porque,não havia mais ingressos para o filme que gostaria de ver,todas as sessões de “Tropa de elite 2” estavam esgotadas — mas acabei encontrando alguns conhecidos na fila — faltava “pouco” para que chegasse,a vez deles serem atendidos pelo caixa  — aproveitando-me do fato,me aproximei apesar de nunca ter conversado muito com estes,e acabei conseguindo me livrar de um bom pedaço da fila.Faltava pouco para chegar minha vez no caixa,já não tinha mais esperanças de assistir “Tropa de elite 2”,mas quando menos esperava,aparece um individuo que está à vender um ingresso — para a sessão que viria a seguir de “Tropa de elite 2” — pelo mesmo preço,que pagaria em outro filme,sorte não ? Ao término da sessão,observando o ingresso,percebi que o individuo o havia comprado no dia anterior,e por aqui em São Gonçalo é isso que se vem fazendo necessário,para assistir à “Tropa de elite 2”.Ainda não se tem certeza,de como andam os lucros de “Tropa 2” (nome alternativo,para “Tropa de elite 2) — as poucas informações existentes (até o momento) indicam que o filme já superou as estréias de filmes como, “Chico Xavier” e “Nosso Lar”,e já é considerado a melhor estréia do cinema nacional — ,mas considerando as dificuldades que tive para assistir ao filme e as poucas informações existentes,digo,em breve o filme deve superar o recente sucesso,obtido por “Nosso Lar” — vale lembrar:o orçamento de “Nosso Lar”,é quase o dobro do orçamento de “Tropa de elite 2”— ,alavancado pelos feriados que ainda estão por vir ( dia 12, Nossa senhora de Aparecida e dia 15,dia dos professores ).Quão cheia estava a sala em que assisti a “Tropa de elite 2”,que haviam pessoas que se acomodaram no chão desta.
Wagner Monte em seu programa na Rede Record
   Se comparado ao primeiro filme da franquia, “Tropa de elite 2”,é um filme com muito menos tiroteios,e mais lógica,esse segundo filme mostra os bastidores,e quem são aqueles,que realmente mandam naquilo que havia sido mostrado no primeiro filme,e ao contrário do primeiro filme,o principal problema da trama não tem uma solução ao fim do filme — no primeiro filme,o problema é resolvido com a morte do traficante baiano. “Tropa de elite 2” tem logo no inicio do filme um breve texto,que indica,que apesar da similaridade com a realidade o filme é uma obra de ficção,diferentemente daquele já tradicional “qualquer semelhança é mera coincidência”,o filme é muito mais uma crítica,ou mesmo denúncia, à aquilo que no dois filmes da franquia é conhecido como “sistema”,algo que apesar de no filme ser uma grande “ficção”,não é muito difícil,acreditar que exista na vida real.Se você assistiu ao primeiro filme vai reconhecer muitos personagens nesta segunda parte da franquia,que agora ganham importância na história,mas também vai ver muitos personagens novos como um pacifista,que defende os marginais que são tão odiados pelo personagem de Wagner Moura,que em “Tropa 2”,deixa de ser capitão Nascimento,e passa à ser Coronel Nascimento,talvez esse tenha sido o único erro de José Padilha em todo filme,tirar uma característica tão importante do personagem,mas essa “falha”,acaba sendo facilmente perdoada,quando se percebe à mais que óbvia superioridade,deste “Tropa de elite 2” para com o primeiro filme da série lançando em 2007.Apesar de dar prioridade ao jogo de interesses, conhecido como política,o filme não deixa de lado aquelas características  que tanto marcaram o primeiro filme (a ação,dos tiros constantes). “Tropa de elite 2” também é mais econômico nos palavrões,já que agora a trama não se desenrola mais nas favelas do Rio de Janeiro,mas sim no Palácio da Guanabara (sede do governo Rio de Janeiro) e no Palácio Tiradentes (Sede da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,ALERJ).Ironicamente o terreno que hoje é ocupado pela sede da ALERJ,já abrigou uma prisão na qual Tiradentes foi preso.Em “Tropa de elite 2”,a figura de Fortunato,personagem de André Mattos,me lembrou muito o apresentado Wagner Montes,que no Rio faz sucesso entre as massas apresentado o “Balanço Geral”,na Rede Record,ironicamente ou não os dois personagens tem um programa de tevê que faz sucesso entre as massas com foco na segurança pública,e se destacam por suas excentricidades,e ambos possuem cargos públicos.Mas como José Padilha (roteirista,diretor,produtor,e distribuidor) nos avisa logo no início do filme, “apesar das semelhanças com a realidade,o filme é uma obra de ficção” (não exatamente com essas palavras).Uma cena que muito me chamou a atenção,foi aquela na qual Nascimento,diz que toda a polícia carioca deveria acabar,por meio dela tornasse óbvio,à que o filme veio.Ainda nessa cena o filme faz uma breve alusão ao projeto “ficha limpa”,que foi muito discutido nessas eleições.
Não parece com o programa do Wagner Montes



 Nesse filme,diferentemente do primeiro nenhum personagem chama mais atenção que o próprio Nascimento,até porquê,são poucos os momentos em que a câmera se desvia dele,e os raros momentos em que isso acontece são geralmente narrados por Nascimento, que por meio da voz de Wagner Moura,marca também esse segundo filme,assim como já havia ocorrido no primeiro filme.Não podemos deixar de mencionar também a maravilhosa atuação de Wagner,que em “Tropa de Elite 2”,se consagra como o baiano mais carioca do Brasil,e como o excelente ator que é.José Padilha também merece seu crédito,já que participou ativamente dos principais setores durante a produção de “Tropa 2”,sendo diretor,produtor — Wagner Moura é co-produtor do filme,ao lado de outros grandes nomes — e roteirista além de participar da distribuição do filme,que desta vez não conta com a Universal Pictures,e apesar de estar envolvido em tantos setores conseguiu produzir um maravilhoso trabalho.

05 outubro 2010

Vote 26,vote Silvio Santos para presidente

Silvio Santos foi candidato a presidência

  No final dos anos 80 ele tentou se candidatar a presidência da republica,pelo já extinto partido Partido municipalista brasileiro (PMB),mas às vésperas da eleição teve sua candidatura cassada,devido a problemas nos registros da candidatura do PMB.Ainda nessas eleições,a candidatura de Silvio Santos a presidência da republica foi marcada por uma curiosidade:Silvio se lançou candidato a presidência da república na última hora,substituindo o fundador do PMB, Armando Corrêa da Silva,mas devido a sua candidatura ter sido lançada as pressas não houve tempo para que seu nome fosse incluso nas cédulas de votação (na época às eleições no Brasil,ainda acontecia por meio do chamado “voto manual”),para contornar esse problema,Silvio Santos chegou a gravar chamadas para seu programa eleitoral,instruindo os eleitores à marcarem na cédula de votação o número 26,que era seguido pelo nome “Corrêa”.Outro ponto marcante na candidatura de Silvio,foi seu jingle,que numa avaliação feita recentemente pela revista “Super Interessante”,foi considerado o sétimo mais marcante de todos os tempos,numa lista que foi encabeçada pelo ex-presidente Getulio Vargas,sendo este seguido,pelo também ex-presidente Juscelino Kubitscheck — a lista foi feita em julho de 2010,talvez se fosse feita hoje ,incluiria jingles como o do candidato Eymael do PSDC.O jingle de Silvio era basicamente uma adaptação do já tradicional “Silvio Santos vem ai...”,este dizia,num ritmo muito similar ao de “Silvio Santos vem ai...”, “Silvio Santos já chegou...”.Mas apesar do jingle de sucesso Silvio não pôde concorrer,e Fernando Collor de Mello venceu eleições.Anos depois Silvio tentou sem sucesso concorrer a presidência pelo PFL,mas devido a desavenças dentro do partido,acabou desistindo da carreira política e seguiu administrando seus negócios.Em seu auge,Silvio chegou a administrar dois canais de TV,foram eles a TVS e a Rede Record,mas devido a pressões do governo,para que mantivesse o controle apenas sobre uma emissora,Silvio vendeu a Rede Record à Edir Macedo nos anos 90. 
Vídeo da candidatura a presidência de Silvio Santos 

22 setembro 2010

"Psych"dá continuidade ao legado de "Monk"

"Psych"A série
Se você está cansado daquelas séries de investigação,estilo “CSI”,ou “Law & Order”,e procura rir um pouco,mas ao mesmo tempo que ver um mistério interessante,ou ficou triste,porque “Monk” chegou ao fim.Saiba que ainda temos series investigativas de humor,neste momento me recordo apenas de uma,mas que em termos de qualidade,é comparável a  “Monk”.Tratasse de “Psych” — apesar do titulo (um pouco parecido) ,nada tem a ver com o clássico de Hitchcock — ,no Brasil, “Psych”,já foi exibida pela Rede Record — pela última vez em,fevereiro de 2010 — ,mas acredito não tenha feito muito sucesso na época,afinal a série logo saiu do ar,e atualmente nem consta,na lista de séries do canal (pode ser encontrada no site).Particularmente também descobri a série à pouco tempo,em sua quarta temporada — atualmente o Universal Channel,exibe a quinta temporada —,mas desde então venho acompanhado a série,com uma pausa,ao termino da quarta temporada,voltei a acompanhar a série,nesta última semana,quando soube que a exibição de sua quinta temporada,já havia se iniciado.

   “Psych”,acompanha Shawn Spencer (James Roday),um rapaz,que está sempre prestando atenção nos mínimos detalhes,e é prestando atenção nestes detalhes que Shawn,consegue desvendar os casos da policia de Santa Bárbara,porém Shawn faz com que todos acreditem que ele é um vidente.Os únicos a conhecerem o segredo de Shawn,são seu pai,o ex-policial Henry (Corbin Bernsen),com quem Shawn aprendeu tudo que sabe — aliás,todos os episódios da série começam com cenas da infância de Shawn,que no decorrer do episódio,justificarão suas atitudes — , e seu fiel amigo Gus (Karim Dulé Hill) — uma espécie de San choppança —,juntos Shawn e Gus,protagonizam,hilariantes histórias de humor enquanto investigam crimes.
  “Psych”estreou 2006,quando “Monk” — que havia estreado em 2002 — já estava em seu auge,por isso acabou um pouco esquecido,quem sabe agora,com o termino de “Monk”,possamos apreciar um pouco mais de “Psych”,que é muito mais,do que uma simples série vespertina.Em 2008, “Psych”,ganhou a concorrência de “The mentalist”,série,que é por muitos considerada,como uma versão mais séria de “Psych”,já que o enredo é quase o mesmo:um rapaz,detalhista,faz com que todos acreditem que é um vidente,quando apenas presta,atenção aos detalhes.Particularmente não gosto muito de “The mentalist”,nunca consegui assistir a série por mais de cinco minutos,prefiro ver os nerds,Shawn e Gus de “Psych”. “Psych” dá continuidade ao legado de “Monk – um detetive diferente”.

“Psych” tem um episódio inédito de sua quinta temporada,seguido da reprise de episódios de temporadas anteriores exibido todas às segundas-feiras,à partir das 22h00m ,pelo canal Universal Channel.

07 agosto 2010

Quero conhecer mais da obra de Machado de Assis

Confesso que não li o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas(de Machado de Assis),por isso não posso fazer uma comparação entre o livro e o filme de mesmo nome(Memórias Póstumas de Brás Cubas,2001).Mas com relação ao filme,gostei do que vi,o filme é bem narrado - com uma narração,onde o locutor,Brás Cubas(Reginaldo Faria / Petrônio Gontijo),fala diretamente ao espectador,algo que me chamou a atenção,principalmente pela forma coloquial,como o personagem faz uso das palavras -,com boas atuações,um bom roteiro,não seria difícil elogia-lo,não conheço a opinião daqueles que leram o livro,à respeito do filme,mas o filme é bom.Lendo alguns comentários a respeito do filme,pude perceber que os leitores do livro,também aprovaram o filme,alguns chegam a classifica-lo como fiel - obviamente com alguns corte,algo comum em adaptações - a obra de Machado de Assis.
  Apesar de antiga,a historia é apresentada de uma forma moderna,sem palavras difíceis ou antiquadas - aliás,tal característica,foi uma das que mais me surpreendeu,já que esperava totalmente o oposto disso,por ser uma historia clássica.Confesso que após assistir o filme fiquei com vontade de conhecer mais a obra de Machado de Assis,mas devo confessar que tal desejo,não se deve apenas,ao fato de ter gostado filme,pois já sentirá vontade de conhecer mais da obra de Machado de Assis desde o momento em que assisti Os Óculos de Pedro Antão,outra adaptação da obra de Machado de Assis,mas na forma de um especial televisivo produzido,pela produtora Contém Conteúdo,e exibido pela Record em 2008,durante a comemoração do centenário da morte de Machado de Assis.

21 julho 2010

Terminou na hora certa

Não me lembro exatamente quando foi a primeira vez em que assisti à Everybody Hates Chris(no Brasil:Todo Mundo Odeia o Chris)mas lembro-me que gostei muito,foi pela Record.É triste saber que a série foi cancelada,mas acho que a mesma teve seu fim no momento certo,já que se continuasse começaria a abordar temas como o inicio da carreira de humorista do comediante Chris Rock(não tenho certeza,mas acredito que são poucos aqueles que sabem mas Todo mundo odeia o Chris é baseado em fatos reais,para ser mais especifico em situações cômicas da adolescência do comediante Chris Rock),ou morte do pai deste.De tal forma que talvez começasse a sofrer com uma queda em seu teor humorístico.Mas a série é muito engraçada,atualmente é sempre exibida nos fins de tarde pela Rede Record.
A série se passa no Brooklin(EUA),onde Chris mora ao lado de sua familia,que é composta por Julius(Terry Crews),um sujeito que tenta economizar até o ultimo centavo;Rochelle(Tichina Arnold),uma mulher que faz com que seu filhos lhe obedeçam através de gritos;Drew(Tequan Richmond),um jovem que sempre se aventura em novas atividades,e obtém sucesso nas mesmas,e faz sucesso em meio a garotas;e Tonya(Imani Hakim)uma jovem que sempre culpa seu irmão irmão Crhis(Tyler James Williams)por seus erros.É meio a essa familia e ao lado de seu amigo Greg(Vincent Martella),que Chris se envolve em conflitos comuns para um adolescente de uma forma cômica.