A história é bem simples, porém tem a capacidade de convencer o espectador mais despretensioso. O longa narra a história de um garoto, que perde seu pai, um devoto fiel à Nossa Senhora de Aparecida. O detalhe no trágico evento, é que o garoto havia feito um pedido a santa, e era fiel a mesma — sem entrar no mérito religioso, é estranho, o fato de que o pedido não tinha nenhuma direta com o pai. Em seguida à morte do pai, o que se vê é um menino , revoltado com a Santa declarando ódio a mesma, em plena Basílica de aparecida.
O problema está justamente nos personagens, que acabam sendo caricatos, e clichês do cinema, das e mesmo da cultura popular. O mais óbvio é o personagem vivido por Murilo Rosa, numa de suas piores atuações; um milionário — é o garoto que quando criança declarou ódio à santa, agora crescido — que esquece das pessoas ao seu redor e se torna amargo e solitário, em meio a uma família de artistas.
O filme ainda peca, no velho clichê hollywoodiano , de querer explicar , e reexplicar tudo nos mínimos detalhes. Isso fica óbvio quando a cena da morte do pai, e entonação de ódio a santa feita pelo menino, e repetida na lembrança do personagem de Murilo Rosa. Essa técnica teria melhores resultados se aplicada em uma série de tv, ambiente de onde provém a diretora ,Tizuca Yamasaki, que tem em seu curriculum episódios de séries como “As Brasileiras”, “Você decide”...
A beleza do filme, é justamente o cenário da cidade de Aparecida em São Paulo, é uma pena que a obra tenha uma cara de filme para tv, assim como todas as outras produções para o cinema da diretora, alguns exemplos são “Xuxa em o mistério de feiurinha”, “Xuxa requebra”.
Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)
O problema está justamente nos personagens, que acabam sendo caricatos, e clichês do cinema, das e mesmo da cultura popular. O mais óbvio é o personagem vivido por Murilo Rosa, numa de suas piores atuações; um milionário — é o garoto que quando criança declarou ódio à santa, agora crescido — que esquece das pessoas ao seu redor e se torna amargo e solitário, em meio a uma família de artistas.
O filme ainda peca, no velho clichê hollywoodiano , de querer explicar , e reexplicar tudo nos mínimos detalhes. Isso fica óbvio quando a cena da morte do pai, e entonação de ódio a santa feita pelo menino, e repetida na lembrança do personagem de Murilo Rosa. Essa técnica teria melhores resultados se aplicada em uma série de tv, ambiente de onde provém a diretora ,Tizuca Yamasaki, que tem em seu curriculum episódios de séries como “As Brasileiras”, “Você decide”...
A beleza do filme, é justamente o cenário da cidade de Aparecida em São Paulo, é uma pena que a obra tenha uma cara de filme para tv, assim como todas as outras produções para o cinema da diretora, alguns exemplos são “Xuxa em o mistério de feiurinha”, “Xuxa requebra”.
Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)