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06 outubro 2010

Gostei do filme,mas...

A Sombra de uma Dúvida,1943

Dentre os tantos filmes de qualidades,produzidos por Alfred Hitchcock,se encontra “A sombra de uma dúvida”(1943),o filme era (segundo o crítico Rubens Ewald Filho) um dos preferidos de Hitchcock,tendo seu roteiro co-escrito pela esposa deste.O filme é interessante — ainda não assisti a um clássico (ou não) Hitchcockiano que não fosse — com uma trama que deixa o espectador curioso,mas particularmente,achei que o mistério em torno do tio Charlie (Joseph Cotten ),foi desvendado muito cedo,o que é bem característico de Hitchcock que após solucionar um mistério,deixa a dúvida no espectador de como o personagem conduzirá a trama,de acordo com aquilo que sabe.Mas isso não dá muito certo em “A sombra de uma dúvida”,já que o roteiro não é um pouco óbvio demais.Apesar disso gostei do filme,que não é uma das melhores produções de Hitchcock,mas fica num patamar,próximo ao de produções que Hitchcock produziria somente no fim de sua carreira,como “Trama Macabra”(seu último filme,produzido nos EUA,em 1976),ou até mesmo “Topázio”(1969).

  Em “A sombra de uma dúvida”,senti falta de James Stewart,astro que faria sucesso ao lado de Hitchcock anos mais tarde,em filmes como “Festim diabólico”(1946),e se tornaria um dos artistas prediletos de Hitchcock,voltando a ser utilizado em sucessos ainda maiores como “Vertigo”,de 1958,filme que passou alguns anos,fora do alcance do público. Joseph Cotten,não está ruim no papel do tio Charlie,mas em determinados momento lhe falta “algo”,que sobra em Stewart.
  “A sombra de uma dúvida”,conta a história de Charlie Oakley,tio da personagem de mesmo nome,que é interpretada por Teresa Wright.A personagem de Teresa,é muito ligada a seu tio,vê nele a imagem de uma figura “paterna”,já que em alguns momentos demonstram mais carinho por seu tio,do que por seu próprio pais,mas a personagem de Teresa vê seu carinho por seu tio ser abalado,quando descobre que este está sendo acusado de assassinato.Particularmente não achei o final muito surpreendente — de acordo com a forma,com a qual a história se desenvolve — mas este não deixa de ser interessante.

20 setembro 2010

Janela Indiscreta,uma obra prima de Hitchcock

Janela Indiscreta,1954
Chega a ser até irônico,ontem comentei um filme no qual a trilha sonora,dava ritmo ao filme,e era de vital importância, para fazer com que o espectador participasse do suspense (“Presságio”,2009),mas hoje o filme em questão,é exatamente o oposto à “Presságio”,em termos de trilha sonora,tratasse de “Janela indiscreta”(1954),uma das obras-primas de Alfred Hitchcock,a trilha sonora em “Janela indiscreta”,é quase inexistente,ou sem grande importância,para envolver o espectador no suspense,o filme faz uso de um excelente roteiro,indicado ao OSCAR.
   “Janela indiscreta”,é mais um dos filmes protagonizados por James Stewart,astro que já havia trabalhado ao lado de Hitchcock,em outro filme,também consagrado,do mestre do suspense, “Festim diabólico”(1948),Stewart,voltaria anos depois,em 1956,a trabalhar com Hitchcock no remake de “O homem que sabia demais”,e posteriormente em 1958,estrelaria ao lado de Kim Novack,aquele — que ao lado de “Disque ‘M’ para matar” (1954)— é um dos meus filmes preferidos de Hitchcock, “Vertigo” (que no Brasil virou “Um corpo que cai”,1958;mas me recuso,a chamar esta obra-prima,de Hitchcock,pelo titulo que ganhou no Brasil).
    “Janela indiscreta”,também traz ainda em seu elenco,aquela que posteriormente viria,à ser a princesa do Principado de Mônaco,Grace Kelly,que se apresenta exuberante como coadjuvante,no papel da namorada do personagem de James.
    Em 2008,o cineasta Steven Spielberg,foi acusado de violação de direitos autorais,pela produção de “Disturbia”(titulo nos EUA,2007),no Brasil o filme virou “Paranóia” — esse nome,não lembra um pouco “Psicose”? —,o filme contava a  história de um garoto que após ser condenado a cumprir prisão domiciliar,passa a vigiar os vizinhos,e suspeita que um deles tenha cometido um assassinato.Esse breve resumo não lembra a história de “Janela indiscreta” ? Mas as similaridades,de ambos os filmes param por ai — à não ser pelo fato,deste filme,também ter uma pequena dose de romance. “Paranóia”,não chega à ser comparável com “Janela indiscreta”,e ao contrário deste último,o vizinho/vilão tem um papel bem mais ativo na história