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12 janeiro 2012

As aventuras de Tintim (2011) - Uma animação que agrada a todos

Spielberg nesse primeiro trimestre do calendário brasileiro de estreias, nos honrou com duas grandes estreias. Uma delas, embora não seja uma unanimidade, tem grande apelo com á critica,Cavalo de guerra, e As aventuras de Tintim que parece estar focado em fazer as bilheterias, que o primeiro filme lançado por aqui não conseguiu fazer.
O filme é uma obra é maravilhosa e concorre no Globo de ouro na categoria de Melhor Animação. O longa narra a história do já famoso jornalista Tintim, conhecido pelas tiras de Hergé. Nessa aventura Tintim compra, em uma feira uma miniatura do famoso navio Licorn, e logo percebe que um grande mistério está por trás da peça. Tintim se lança na aventura,de descobrir todos segredos por traz daquele navio misterioso.
O filme é uma espécie de Indiana Jones, animado — com atores reais, uma das características mais interessantes da produção. Cada personagem humano do filme, foi interpretado por um ator humano, que teve seus movimentos e expressões faciais captados por centenas de Câmeras, para depois ser traduzidos e frames digitais.
Assim como seu similar mais velho o filme tem tudo para virar uma série, dependendo apenas da bilheteria. Já tendo até mesmo diretores, para os próximos filmes, entre eles Peter Jackson, e James Cameron, que dirigiram o segundo e o terceiro filme respectivamente.
O filme é uma daquelas animações, que não tem o público infantil como seu principal alvo— afinal dificilmente veríamos em um desenho infantil , personagens usando armas de fogo— embora deva agrada-lo também.
Ao longo do filme, vemos um roteiro que se esforça ao máximo para arrancar risadas espectador nos momentos mais inusitados. Com personagens que certamente, terão grande apelo com o público adulto, como um capitão bêbado, que viu sua tripulação se voltar se voltar contra si, enquanto tenta se lembrar das histórias contadas por seu avô a muito tempo.
Por ser uma animação,  uma história de piratas, uma aventura...O apelo ao público infanto-juvenil é obvio, mas é um filme engraçado e cabeça, para adultos.
O 3D e o Imax , são de grande importância no filme, principalmente pelo 3D, que tem com o IMAX o casamento perfeito, apesar de ainda ser uma tecnologia difícil de se encontrar nos cinemas pelo Brasil, e por isso o  preço do ingresso é inflacionado. Mas se pode ver o melhor do filme apenas com 3D, e de melhor quero dizer , cachorros, navios, aviões, e moedas de ouro saltando da tela.  Em algumas cenas, fica óbvio que as tais tem como objetivo explorar a tecnologia, mais é difícil pensar em algum diretor que fizesse isso melhor que o próprio Steven Speielberg.
Conclusão: O filme é muito bom, uma aventura na história, e é uma ótima opção até mesmo para os mais novos que não conhecem a obra de Hergé, mas que com certeza irão procurar mais sobre ela , quando saírem dos cinemas.
E o filme é muito rico, e bonito quando se trata de efeitos visuais, e seu roteiro não decepciona. Quanto as atuações é difícil saber, o tamanho da influência, que os efeitos gráficos ganham, mas em geral são bem convincentes. Vale lembrar que os atores da produção, tem alegado em pequenos making offs exibidos na tv por assinatura, que atuar em produções assim é até mais difícil, já que não contam com uma caracterização.
No Brasil o filme chega às telas no dia 20 de janeiro.

26 dezembro 2011

Cavalo de Guerra (2011) - Um dos melhores filmes do ano

A história resumida é um grande clichê do cinema americano, mas na forma como Steven Spielberg nos guia... A história do cavalo Joe ,é incrível. É maravilhoso ver um cavalo que pouco a pouco, vai sendo cada vez mais “humano” — talvez até mais que muitos homens e mulheres de nossa geração.
O fazendeiro Ted (Peter Mullan), precisa de um cavalo para arar a terra de sua fazenda, esse cavalo deve ser raça pura. Mas num lapso de loucura, Ted acaba comprando, um cavalo que aos seus olhos é forte, mas que não é de raça e, portanto não serviria para o trabalho. Seu filho, que já havia tido um breve contato com o cavalo em seu nascimento, logo cria fortes laços com o cavalo Joe, e se compromete a treina-lo. Durante a guerra os dois amigos, são forçados a se separar, e o longa metragem narra toda trajetória do cavalo Joe, até que ele possa reencontrar Albert (Jeremy Irvine), em uma terra de ninguém.
Cavalo de guerra, não é um filme para bilheteria — embora, o nome de Spielberg deva levar milhões de espectadores às salas de cinema—, mas um filme para Oscar. Outro fator que contribui ainda mais para isso,é sua época de lançamento nos EUA — fim de dezembro —,caraterística comum aos filmes que almejam um lugar ao sol na premiação.
A trama é lindamente apresentada ao espectador. Algumas cenas tem uma magia especial, que contribuem muito para a construção da personalidade do cavalo. Uma delas é quando o cavalo, salva seu amigo ( um outro cavalo )da morte, que vem acompanhada de — uma mostra da genialidade de Spielberg — um close no olhar de Joe.
A cena do reencontro entre Joe e Albert, é também maravilhosa. E embora todo o elenco seja desconhecido, todos estão muito bem.
O filme, ainda conta com brincadeiras, entre os soldados rivais, como quando os soldados dos dois exércitos — rivais — se unem para salvar Joe. Nessa cena, você entende porquê Joe, é uma cavalo de guerra, e isso não se dá apenas porque os soldados assim o dizem, mas sim pelo fato de que graças ao cavalo, soldados, que outrora tentava se matar, se unem.
A história é perfeita, e o filme, com certeza é digno do OSCAR de Melhor diretor, e deve figurar entre os melhores filmes do ano.
Um dos charmes do filme é seu estilo épico. Coisa rara nas produções de hoje, apenas encontrada em algumas fitas como “O ilusionista”. Já, que como dizem,está fora de moda, porém Spielberg faz uso deste estilo brilhantemente , como só um grande diretor, poderia fazer.
No Brasil o filme chega aos cinemas, no dia 6 de janeiro.
 Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)

15 dezembro 2011

Encurralado (1971) - Simplista porém criativo


Encurralado (1971), aposta no mistério e na curiosidade, para criar uma trama, que envolve o espectador nos dilemas do personagem central. Toda a trama se inicia quando numa estrada, David (Dennis Weaver) , ultrapassa um caminhão, a partir daí ele passa a se ver numa luta contra o veículo que começa a persegui-lo, buscando sua morte.
O filme deu inicio a carreira de Steven Spielberg no cinema. A principio foi produzido para ser exibido apenas na tevê, mas com seu sucesso acabou chegando aos cinemas do mundo inteiro.
O filme é simples, porém bem feito — talvez essa seja a formula de seu sucesso. A trama não possui subtramas, foca-se apenas no personagem central e no caminhão que o persegue. O caminhão, em momento nenhum, ganha um rosto que o represente por isso a maquina, se torna o coadjuvante do filme — da figura que dirige o caminhão, vemos apenas as botas, e o braço, fazendo um único movimento. Tamanha simplicidade, que todo o longa foi gravado em apenas 13 dias, e se tornou um clássico do cinema mundial.
O filme não conta com muitos personagens de importância, apenas David, que é perseguido pelo caminhão. Tal personagem é interpretado por Dennis Weaver, que consegue dar vida ao personagem, com uma boa atuação, que atende bem as necessidades do personagem, mas sem maiores méritos. É uma atuação simples, como todo o filme, que conta com um único figurino, poucos cenários — apenas o carro e alguns lugares a beira da estrada.
E como primeiro filme de qualquer diretor, o orçamento é baixo , diferente das demais produções de Spielberg, que viriam depois deste filme. A produção é simplista, porém criativa. Criatividade que contorna o baixo orçamento do longa.
Conclusão: esse filme é a aprova de que o segredo por trás de Steven Spielberg, não são os grandes orçamentos — embora eles façam uma grande diferença. Steven Spielberg, é um gênio,com ou sem grandes orçamento.

08 fevereiro 2011

O novo filho de Spielberg

A temporada do Super Bowl, nos EUA sempre traz grandes novidades, seja no meio tecnológico ou mesmo no meio cinematográfico, já que é durante o Super Bowl, que a TV americana alcança seus maiores índices de audiência. E neste ano não poderia ser diferente, portanto foi o durante o intervalo do Super Bowl, os produtores de “Super 8” aproveitaram para divulgar o filme, que chega aos cinemas americanos em junho; com uma peça publicitária de 31 segundos.
“Super 8”,traz a assinatura, de Steven Spielberg, o “pai” de “E.T.”, como produtor. E a assinatura do criador da séries “Lost” e “Fringe”,J.J. Abrams como diretor. O filme irá contar a história de jovens, que com o desejo de gravar seu próprio filme de terror, seguem para uma área rural durante a noite, com uma câmera super 8;mas acabam por filmar um acidente entre um trem e um caminhão. Porém, surge na vídeo do acidente ,uma criatura não humana.
Abrams(diretor),ao definir, não foi direto, na verdade disse que o filme é uma grande mistura " uma ficção científica, um romance, uma comédia ou um espetáculo de efeitos especiais: esse coquetel é o que mais amo no cinema”, como disse o próprio. Abrams, disse ainda, que um dos grandes desafios de “Super 8”, é o fato do filme trabalhar com atores desconhecidos, e não ter uma base, em nada que exista na atualidade. O filme chega aos cinemas americanos no dia 10 de junho, já no Brasil, a previsão é que o filme estreie no dia 9 de setembro.

20 setembro 2010

Janela Indiscreta,uma obra prima de Hitchcock

Janela Indiscreta,1954
Chega a ser até irônico,ontem comentei um filme no qual a trilha sonora,dava ritmo ao filme,e era de vital importância, para fazer com que o espectador participasse do suspense (“Presságio”,2009),mas hoje o filme em questão,é exatamente o oposto à “Presságio”,em termos de trilha sonora,tratasse de “Janela indiscreta”(1954),uma das obras-primas de Alfred Hitchcock,a trilha sonora em “Janela indiscreta”,é quase inexistente,ou sem grande importância,para envolver o espectador no suspense,o filme faz uso de um excelente roteiro,indicado ao OSCAR.
   “Janela indiscreta”,é mais um dos filmes protagonizados por James Stewart,astro que já havia trabalhado ao lado de Hitchcock,em outro filme,também consagrado,do mestre do suspense, “Festim diabólico”(1948),Stewart,voltaria anos depois,em 1956,a trabalhar com Hitchcock no remake de “O homem que sabia demais”,e posteriormente em 1958,estrelaria ao lado de Kim Novack,aquele — que ao lado de “Disque ‘M’ para matar” (1954)— é um dos meus filmes preferidos de Hitchcock, “Vertigo” (que no Brasil virou “Um corpo que cai”,1958;mas me recuso,a chamar esta obra-prima,de Hitchcock,pelo titulo que ganhou no Brasil).
    “Janela indiscreta”,também traz ainda em seu elenco,aquela que posteriormente viria,à ser a princesa do Principado de Mônaco,Grace Kelly,que se apresenta exuberante como coadjuvante,no papel da namorada do personagem de James.
    Em 2008,o cineasta Steven Spielberg,foi acusado de violação de direitos autorais,pela produção de “Disturbia”(titulo nos EUA,2007),no Brasil o filme virou “Paranóia” — esse nome,não lembra um pouco “Psicose”? —,o filme contava a  história de um garoto que após ser condenado a cumprir prisão domiciliar,passa a vigiar os vizinhos,e suspeita que um deles tenha cometido um assassinato.Esse breve resumo não lembra a história de “Janela indiscreta” ? Mas as similaridades,de ambos os filmes param por ai — à não ser pelo fato,deste filme,também ter uma pequena dose de romance. “Paranóia”,não chega à ser comparável com “Janela indiscreta”,e ao contrário deste último,o vizinho/vilão tem um papel bem mais ativo na história