Bastardos inglórios,2009 |
Não vi muitos filmes,de Quentin Tarantino,e já fazia tempo que não voltava a assistir um — os únicos e últimos que assisti foram, “Kill Bill vol.1”(2003) e “Kill Bill vol. 2” (2004),e nem gostei muito destes dois filmes.Assistindo a “Bastardos inglórios”(2009),não mudei em muitos aspectos,a opinião que tinha sobre Tarantino,ele sabe escolher trilhas sonoras de qualidade inquestionável,e seus filmes tem sempre roteiros de excelente qualidade,mas que por diversas vezes,parecem que nunca chegarão ao fim,como acontece na primeira cena de “Bastardos inglórios”.
Os poucos filmes de Tarantino não são filmes comuns,afinal quantos diretores colocam uma seta com o nome do individuo sobre este,para identificar um personagem ? Não tenho certeza da resposta,mas tenho certeza que não são muitos.
Entre todo o elenco de “Bastardos inglórios”,o grande destaque fica por conta do austríaco,Christoph Waltz,que interpretando o cínico general nazista Hans Landon,pode conquistar sua antipatia ou seu amor.
Se comparado aos dois volumes de “Kill Bill”, “Bastardos inglórios” não é tão violento,mais ainda assim o filme não deixa de ser violento,afinal é uma produção assinada por Quentin Tarantino.
A história de “Bastardos inglórios”,começa com o “caçador de judeus” (apelido do personagem de Christoph Waltz),chegando a uma fazenda leiteira,na França em busca de judeus escondidos,a partir daí a trama se desenvolve da forma mais interessante possível.
O filme tem altos e baixos — já mencionados acima — mas em geral,a história é excelente com tiradas de humor nos momentos mais inesperados — geralmente, iniciadas pelo personagem de Brad Pitt —,momentos de humor que acabam fazendo com que você se esqueça da violência que acontece quase simultaneamente — como cabeças sendo acertas por taco de beisebol.O filme tem também a capacidade de envolver o espectador,a ponto de fazer com que este,fique ansioso pela vingança do mocinho.Mas o filme cria uma imagem muito caricata de Adolf Hitler (Martin Wuttke).