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23 agosto 2010

Um dos melhores filmes já produzidos no século XXI

Cidade de Dogville retratada no filme de mesmo nome de 2003
 Vii o anúncio desse filme logo após assistir,ao clássico Psicose (1960,do mestre Alfred Hitchcock),logo de cara fiquei interessado com filme,pois havia percebido a falta de cenários ainda na chamada para o filme(comercial do filme),corri para internet para descobrir se a falta de cenários era constante no filme,ou apenas em algumas cenas,logo descobri que sim,o filme não tinha cenários - apenas alguns riscos no chão para delimitar o espaço referente as casas,e umas poucas paredes -,resolvi então assistir ao filme,embora temesse que o filme pudesse ser um completo tédio com cenários repetitivos,assim como foi Jogos Mortais - o filme é até bom,com um roteiro elogiado,mas (eu) detestava acompanhar à dois personagens em único cenário,o tempo todo.Ah quase esqueci de dizer o nome do filme,tratasse de Dogville (2003).
  Chegou o dia,o filme seria exibido às 22h.Sempre faço questão de mudar de canal um pouco antes do horário em que o filme está previsto para começar - porque antes de alguns filmes,terem sua exibição iniciada no TeleCine Cult,em certos casos,são apresentados alguns comentários do crítico Marcelo Janot (crítico da RedeTeleCine,e também do jornal O GLOBO) -,e como é de costume(em alguns filmes) iniciam-se os comentários de Marcelo Janot,e é quando o mesmo diz  que considera Dogville(2003),um dentre os cinco melhores filmes do milênio,que fico extremamente ansioso para assisti-lo,mas ainda temendo sentir tédio com o filme.

O filme começa,e como não estou acostumado a falta de cenários obviamente acho estranho,que o filme não os tenha,e que até um cachorro que vive em Dogville,seja um desenho no chão - ele se transforma em um cão ao final de verdade,na última cena do filme,mas é por poucos segundos-,mas acabo me acostumando facilmente com isso no decorrer do filme,que acabou me surpreendendo com uma excelente atuação de Nicole Kidman no papel de Grace,é um elenco esplêndido.Com relação ao tédio que temia sentir,acabei não o sentindo em nenhum momento,já que o diretor,Lars Von Trier -  o mesmo que em 1995,ao lado de Thomas Vinterberg,criou o Dogma 95( conjunto de regras,que buscava transformar a arte de fazer cinema em algo mais realista e menos comercial ) -,não dá margem ao tédio,já que quase todo o filme foi gravado com cenas em close,durante os diálogos - que são constante no filme,e também seu ponto forte.É difícil falar do filme,sem comentar o seu final,mas também é difícil falar deste sem desvendar seu mistério,mas vou tentar:com um final surpreendente,o filme chega a lembra o mestre Hitchcock - embora não me lembre de uma reviravolta tão grande,no final de qualquer um de seus filme (ao menos,naqueles que assisti) -,é melhor parar por aqui se não vou acabar desvendado esse mistério.Adorei o filme,não sei se assisti a tantos para poder dizer que ele é um dos cinco melhores do milênio,como disse Janot,mas com certeza o filme é excelente,e deve mesmo ser um dos melhores,já produzidos no século XXI,

Nicole Kidman em Dogville(2003)
O filme começa,e como não estou acostumado a falta de cenários obviamente acho estranho,que o filme não os tenha,e que até um cachorro que vive em Dogville,seja um desenho no chão - ele se transforma em um cão ao final de verdade,na última cena do filme,mas é por poucos segundos-,mas acabo me acostumando facilmente com isso no decorrer do filme,que acabou me surpreendendo com uma excelente atuação de Nicole Kidman no papel de Grace,é um elenco esplêndido.Com relação ao tédio que temia sentir,acabei não o sentindo em nenhum momento,já que o diretor,Lars Von Trier -  o mesmo que em 1995,ao lado de Thomas Vinterberg,criou o Dogma 95( conjunto de regras,que buscava transformar a arte de fazer cinema em algo mais realista e menos comercial ) -,não dá margem ao tédio,já que quase todo o filme foi gravado com cenas em close,durante os diálogos - que são constante no filme,e também seu ponto forte.É difícil falar do filme,sem comentar o seu final,mas também é difícil falar deste sem desvendar seu mistério,mas vou tentar:com um final surpreendente,o filme chega a lembra o mestre Hitchcock - embora não me lembre de uma reviravolta tão grande,no final de qualquer um de seus filme (ao menos,naqueles que assisti) -,é melhor parar por aqui se não vou acabar desvendado esse mistério.Adorei o filme,não sei se assisti a tantos para poder dizer que ele é um dos cinco melhores do milênio,como disse Janot,mas com certeza o filme é excelente,e deve mesmo ser um dos melhores,já produzidos no século XXI.

26 julho 2010

A mais polêmica de sua carreira

Uma das músicas de Michael Jackson,que mais marcou o Brasil foi They Don't Care About Us,música que teve a primeira versão de seu clipe gravada no Brasil.A música também marcou muito a carreira de Michael,de forma negativa,já que a mesma é considerada a mais polêmica de sua carreira.A polêmica em torno da canção foi iniciada pelo The New York Times,no dia 15/06(quinze de junho) de 1995,quando o mesmo considerou a letra da canção discriminatória,para com os judeus,devido ao uso de palavras com "Jew" e "Kike".Michael respondeu:

"A idéia de que estas palavras possam soar de forma preconceituosa é extremamente dolorosa para mim. A canção na verdade é sobre a dor do preconceito e do ódio e é uma maneira da chamar a atenção para problemas sociais e políticos. Estou irritado, magoado e por que não dizer, revoltado, com o fato da canção ter sido interpretada de forma errônea."(Fonte da resposta Wikipédia)

Michael acabou cedendo à pressão da impressa e reeditou a letra da música,algo que deve ter saído muito caro,já que após reeditar a letra,Michael precisou recolher os discos que estavam à venda,acredita-se que o próprio Michael Jackson,tenha custeado as despesas com a substituição dos discos.
 They Don't Care About Us teve dois clipes,o primeiro deles é o mais conhecido,tanto no Brasil quanto no mundo(a versão gravada em terras tupiniquins),o mesmo acabou sendo gravado em meio à muitas polêmicas, pois na época os governantes brasileiros eram contra a produção do clipe já que o mesmo teria cenas de Michael dançando em favelas(mais especificamente no morro dona Marta,atualmente um dos destinos preferidos das celebridades hollywoodianas que visitam o Brasil),algo que seria maléfico,para imagem do Brasil,no exterior,em uma época em que o país era candidato à sediar as olimpíadas de 2004 - ironicamente o Brasil conseguiu se eleger,como país sede das olimpíadas de 2016,com um vídeo que mostrava,ainda que por poucos instantes,uma favela - mas não era só isso,as autoridades também acusavam o diretor do clipe,Spike Lee de ter negociado com os traficantes do morro Dona Marta a segurança do astro pop,o mesmo alegava que a polícia,não teria capacidade de garantir a segurança de Michael.Mas Jackson acabou, mesmo que a contra gosto das autoridades,gravando o clipe que continha cenas no morro Dona Marta.
 
Quanto a segunda versão do clipe(Prison version ou em uma tradução:versão da prisão),é bem menos conhecida do que a primeira,foi produzida em um estúdio nova-iorquino.Acredito que tenha sido produzida para substituir a versão brasileira nos EUA,já que a mesma,não teria conseguido obter êxito nas terras do Tio  Sam(diferentemente do que aconteceu no resto do mundo,principalmente na Europa,onde a versão brasileira é mais conhecida),mas o clipe,apesar de ter conseguido superar o brasileiro,com relação a popularidade nos EUA,acabou não obtendo êxito,já que por ser considerado muito violento não pode ser exibido antes das 21:00horas,e para piorar ainda a situação do clipe,o mesmo acabou sendo banido da grade normal da MTV americana.Existe também outra versão,para justificar a produção do clipe,a mesma diz que o primeiro clipe,não teria conseguido expressar um abandono das autoridades para com os pobres,já que a população aparecia feliz no clipe,portanto o segundo clipe teria sido produzido,para suprir esta "demanda" por abandono,cuja a qual não teria sido suprida pelo primeiro.