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06 julho 2011

Um olhar germano sobre o nazismo


Para pessoas acostumadas com filmes americanos, que mostram nazistas como “estatuas”, frias, e sem sentimentos, será no mínimo estranho assistir um filme como A queda ,uma produção alemã de 2004, que nos apresenta o  nazismo, através de olhos nazistas. Onde Aldof Hitler, é um ser humano ,que comete erros, tem sentimentos ­ ­­­­—  enquanto “não esta sendo o Führer“ —, e não é um simples robô, programado para exterminar não-arianos .
A trama de A queda ,se desenvolve no bunker onde Hitler passou suas últimas horas, lá Hitler vive suas últimas emoções antes de se suicidar, após perceber, que já não haveria mais esperanças de vencer a guerra.
A história do longa-metragem se inicia com a seleção de uma secretária pessoal para Adolf Hitler, tal seleção é feita pelo próprio Führer. E é a partir do ponto de vista, da secretária escolhida ,Traudl Junge, que acompanhamos a queda Hitler.
A obra é baseada nos relatos de Traudl Junge,além de ter inspiração nos livros de Joachim Fest, uma das maiores autoridades em nazismo.
Temendo ser capturado por tropas russas, um médico nazista, detona granadas ,matando sua esposa e seus filhos, enquanto todos estavam à mesa. E essa, por seu teor de guerra, e por indicar o que viria a seguir na trama (uma série de suicídios), é a cena mais marcante do filme.

26 setembro 2010

O destaque é o austríaco Christoph Waltz

Bastardos inglórios,2009

 Não vi muitos filmes,de Quentin Tarantino,e já fazia tempo que não voltava a assistir um — os únicos e últimos que assisti foram, “Kill Bill vol.1”(2003) e  “Kill Bill vol. 2”(2004),e nem gostei muito destes dois filmes.Assistindo a “Bastardos inglórios”(2009),não mudei em muitos aspectos,a opinião que tinha sobre Tarantino,ele sabe escolher trilhas sonoras de qualidade inquestionável,e seus filmes tem sempre roteiros de excelente qualidade,mas que por diversas vezes,parecem que nunca chegarão ao fim,como acontece na primeira cena de “Bastardos inglórios”.
  Os poucos filmes de Tarantino não são filmes comuns,afinal quantos diretores colocam uma seta com o nome do individuo sobre este,para identificar um personagem ? Não tenho certeza da resposta,mas tenho certeza que não são muitos.
  Entre todo o elenco de “Bastardos inglórios”,o grande destaque fica por conta do austríaco,Christoph Waltz,que interpretando o cínico general nazista Hans Landon,pode conquistar sua antipatia ou seu amor.
  Se comparado aos dois volumes de “Kill Bill”, “Bastardos inglórios” não é tão violento,mais ainda assim o filme não deixa de ser violento,afinal é uma produção assinada por Quentin Tarantino.
   A história de “Bastardos inglórios”,começa com o “caçador de judeus” (apelido do personagem de Christoph Waltz),chegando a uma fazenda leiteira,na França em busca de judeus escondidos,a partir daí a trama se desenvolve da forma mais interessante possível.
  O filme tem altos e baixos — já mencionados acima — mas em geral,a história é excelente com tiradas de humor nos momentos mais inesperados — geralmente, iniciadas pelo personagem de Brad Pitt —,momentos de humor que acabam fazendo com que você se esqueça da violência que acontece quase simultaneamente — como cabeças sendo acertas por taco de beisebol.O filme tem também a capacidade de envolver o espectador,a ponto de fazer com que este,fique ansioso pela vingança do mocinho.Mas o filme cria uma imagem muito caricata de Adolf Hitler (Martin Wuttke).