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26 janeiro 2012

Vampiros de Almas (1956) - Nos leva a um fim do mundo diferente

Vampiros de Almas (1956), nos leva a atmosfera da pequena cidade americana, no filme essa cidade se chama Santa Mira. A história tem inicio quando o Dr. Miles Bernnell, chega à cidade a cidade, esperando por uma grande procura, mas os pacientes que outrora apresentavam os mesmos sintomas (não reconheciam seus familiares),mas  estão repentinamente se recuperando. Intrigado com o mistério, Dr. Bernnel (KevinMcCarthy), começa a investigar o que está acontecendo em Santa Mira.
A história é muito interessante, baseada no livro de Jack Finney, que além dessa versão, já ganhou outras três adaptações para o cinema: Invasores de Corpos (1978), Invasores de Corpos (1993) e Invasores (2007).
Em geral, nenhuma atuação merece maiores méritos, nesse clássico de fim do mundo, que ficou famoso ao longo dos anos por apresentar um fim do mundo diferente do que se imagina hoje, com um orçamento de US$417 mil , destes US$15 mil dedicados aos efeitos visuais, que não são tantos —em sua maioria vagens gigantes — já que o ápice do filme se dá pelo suspense que este consegue causar no espectador , sem apelar para nada muito aterrorizante ou extremo como nos filmes de hoje.
A cena final, onde médicos discutem a sanidade do Dr. Miles, após este contar o que estava acontecendo em Santa Mira, foi uma exigência do produtor, inserida a contragosto do diretor, que achava que o filme, não devia ser explicado nos mínimos detalhes, como ocorre durante toda produção, exceto pelo final.
Com o tempo vemos que o produtor estava certo e que aquele final, é sim necessário, e não destrói o clima criado ao longo da produção, e da margem para expectador imaginar, se apesar da informação ter chegado a tempo, conseguiu-se impedir o fim daquele mundo mostrado no filme. Em 1979, foi lançada uma versão onde a ultima cena foi excluída.
Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)
Assista ao filme, e deixe sua opinião sobre a cena final.

06 dezembro 2011

Rio uma cidade capaz de fazer outra feliz


Digam o que quiserema mas o Rio , em meio a toda violência, ao descaso, aos problemas . A cidade tem o mesmo o poder de apaixonar aqueles que a conhecem, ou simplesmente passam por ela. Seja pela bela paisagem, que quase sempre tem o mar como plano de fundo, ou montanhas como as do Pão de Açúcar , e a do Cristo Redentor, outra maravilha da cidade, que já não é só nossa é do  mundo inteiro, é um patrimônio mundial, é uma maravilha moderna da humanidade, assim como definiu a UNESCO. Mas os estrangeiros e não cariocas — infelizmente me incluo nessa categoria, de acordo com minha documentação, mas acredito piamente que não somos da terra em que nascemos, mas da terra que amamos —  que me perdoem, mas só os cariocas — e como eles tem sorte —  tem o prazer de caminhar pela cidade sob os braços do Cristo Redentor, e — em alguns lugares — observando-o, em momentos de angústia ou felicidade.
Já não bastassem as aguas do mar que banham a cidade, a cidade ainda consegue ter aquele charme de cidade grande, com grandes prédios, modernos e clássicos. Mas charmosos, independentemente de sua época.
E o que dizer de uma avenida, recheada de arranha-céus, mas que termina com vista para Mar, algo parecido, no Brasil apenas a também maravilhosa Paulista, mas como o nome já diz é paulista, não carioca, e carrega o charme de São Paulo, que para alguns , é melhor que o carioca — não é o meu caso. Não sou conhecedor do mundo, mas estou descobrindo A cidade Maravilhosa — que já foi coração do meu Brasil —, e acredito piamente, que posso viajar o mundo inteiro sem jamais esquecer o charme da Avenida Rio Branco. Que chega a Cinelândia, área, outrora marcada pelo cinema. Hoje, pelas lembranças, da era de ouro enfatizada pela restauração do Theatro Municipal. O Cine Odeon é outra pérola da área. É maravilhoso, sair do metrô — que vai da Zona Sul a Zona Norte sem contemplar outras áreas — e já se deparar com a imponência do Cine Odeon hoje, dedicado a sessões do circuito artístico, e aos mais diversos festivais. Pena, que seja uma exceção ,já que dos tantos cinemas que naquela área existiram, muitos fecharam, outros se converteram em igreja, e alguns como o Cine Rex — tão próximo ao Odeon— , e o CineIrís — na Carioca, área próxima a Cinelândia—, começaram a exibir sessões eróticas num cenário, onde os cinemas de rua perdem cada vez mais espaço, para os cinemas de shopping, dedicados aos blockbusters , com seus já tradicionais e conhecidos roteiros americanos — como foi muito bem colocado pela critica Susana Schild, em um debate no Estação de Botafogo — que preparam o espectador para cena seguinte, prenunciando o que acontecerá. O mestre da literatura, Paulo Coelho também define brilhantemente os roteiros americanos em O vencedor está só, ao dizer que “a grande maioria dos roteiros pode ser resumida em uma simples linha: Homem ama mulher, homem perde mulher ,homem recupera mulher”.
Já chegando próximo do fim deste texto, caro leitor, concluo que não é possível definir em tão poucas palavras uma cidade, que faz outa cidade feliz, apenas por lhe permitir, observar-lhe, distante, do outro lado da Bahia de Guanabara, ligadas, por uma ponte.