Quando Paris alucina,1964 |
Hoje em dia não são raros filmes que tentam retratar os bastidores de Hollywood,mas geralme)nte isso não dá certo,nesse momento recordo-me apenas de “Dr. Dollitle 5” (2009),que é quase uma paródia ao tema.Mas no ano de 1964 pode ser encontrado um filme bem interessante,um remake de outro filme de 1953, “La Fête à Henriette/As festas do coração” — não pude assistir ao original —,mas a versão de 1964,que se chama “Quando Paris alucina”,retrata um romance,entre um roteirista acostumado a vida fácil —que trabalha 5 dias por ano,para conseguir dinheiro,para os outros 360,como personagem diz —,que precisa entregar um roteiro,mas acaba se apaixonando por sua assistente durante a produção do roteiro.
Não errado dizer,que “Quando Paris alucina”,são dois filmes dentro de um único filme,talvez até três,se considerarmos o filme que é roubado no roteiro que o personagem de William Holden escreve.O filme ainda conta com a participação de Tony Curtis,no papel do “segundo” policial ,o ator que infelizmente veio a falecer ontem ( no dia 30/09/2010 ) aos 85 anos,Curtis fez sucesso nos 50,sendo indicado ao Oscar por sua participação em “Acorrentados”(1958),Tony foi casado,com Janet Leigh,atriz que protagonizou “Psicose”(1960),de Alfred Hitchcock,com quem teve uma filha, Jamie Lee Curtis.
Audrey Hepburn,faz o papel da assistente de Richard Benson (William Holden),a atriz parece equecer,que é coadjuvante,e rouba cena,chamando toda a atenção para si,assistir à “Quando Paris alucina” é uma ótima forma de conhecer o trabalho de Audrey,já que está aparece impecável no filme — particularmente,não à conhecia,mas gostei muito,da forma,como ela consegue chamar a atenção do espectador,com sua inigualável beleza,além da excelente atuação.
O filme não é um dos melhore filmes que já vi,mas merece seus créditos como clássico e é quase uma comédia romântica.Erra apenas ao não dar papeis mais importantes,a atores mais importântes,Tony Curtis por exemplo,poderia ser o roteirista — apesar de ter gostado,da atuação William Holden — ou ter um papel de maior importância,ao invés de um policial,que a todo momento,na forma de piada,é lembrado que é apenas um coadjuvante.