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27 janeiro 2020

A look at the entertainmet sector and it's future



It’s vacation time and to what kind of entertainment are you going for? I keep looking at this whole Netflix price/earnings craziness and get to remember the context from where Netflix emerged as a major player. It wasn’t for turn itself into a major content producer, and yet in those days, the whole Netflix analysis gets somewhat lost when deciding if it is a technology or an entertainment company. As you can get better multiples being the first one, that ends up being the choice.

But the fact that is that Netflix has grown being a better technological option to torrent, most of its competitors besides the content offer, will struggle trying to get at the same level as Netflix when we talk about servers. So NFLX, maybe would have been in a way better position, if it had focused on supply it’s technology and relation with small ISP around the world to the newcomers into the streaming battle. If we think how NFLX can offer huge data package deliveries with low cost and low latency, thanks to its relation with small ISP’s on a global scale that could even be the solution to new services like Google Stadia, even though I’m not sure if the real difficulty in this segment is exactly about having a bunch serves, maybe here the right type of servers is the real problem.

So as I’ve made clear, that I would prefer to buy NFLX more as a tech company, than as a content producer (which apparently has been their focus), guess we can proceed to Disney, and besides DIS being already a consolidated giant, I kinda think in the long run Sony could be a way better option. Disney is too much of an old-style company, with too much tradition to hold. Sony, on the other hand, has tradition (with the whole Japanese thing) and is slowing turning itself into an entertainment company.

Source at page 15 here 

The company is yet carrying some legacy sectors as a hardware maker, but even though this part of the business is not that sexy, the company has been making some money in the semiconductor segment.

But the main point on Sony is that they have been strongly growing in a sector that giants like Disney are stupidly ignoring (even though Warner [under ATT] has been able to produce some hits).
When we talk about the videogame industry, we are usually talking about companies with strong communities around themselves, and some lack of good management. And as one good product, with good sales, can hide all the troubles a company may have, it’s hard to do the usual stock picking at this segment. If we go around, we can find companies with good Intellectual Properties, such as Rockstar, but as it comes with the whole TTWO package It becomes way less interesting. EA has a good management, but lacks on the creation of new IP’s, and even though the old ones are strong enough to support the company, I yet do feel EA somewhat disconnected from it’s community which may justify the low P/E the stock has been trading lately.

Besides, that I haven’t offered much of conclusion until now, my point is that amazing IPs are emerging in the videogame industry, so it’s not out of reality to think on a a theme park based on Uncharted, and under that scenario Sony could be a good bet. I don’t think that the future of the industry is on expensive consoles, but the Playstation brand and it’s IP’s could easily go far Beyond that.

25 junho 2015

Tédio que alimenta tédio

Os prazeres da vida são diversos. Cada estilo de pessoa, e cada momento requer uma forma de satisfação diferente. Devemos ainda considerar, que por vezes não somos os mesmos. É válido pensar que os indivíduos nunca mudam, mas estão - no decorrer da trajetória de amadurecimento - aprimorando características e/ou pontos que já estavam presentes em sua personalidade. De modo que no processo de amadurecimento serão várias versões diferentes do mesmo individuo. Assim mesmo sem chegar ao extremo das múltiplas personalidades, uma pessoa será várias pessoas no decorrer de sua vida. 

Para alguns um dos maiores prazeres da vida é simples. Tão simples quanto não fazer nada. Aliás é justamente não fazer nada o maior prazer da vida. O ócio ,seja ele produtivo ou não,  é prazeroso. Claro que há limites. Mas é um imenso prazer ter a possibilidade de se destinar tempo para não fazer nada. 

Claro que não é exatamente fazer "nada", nesse tempo os apreciadores do ócio irão em busca de uma série que lhes prenda a atenção. Em caso de preguiça vale até mesmo ficar assistindo as listas de reprodução que o youtube anda gerando automaticamente. No entretempo o individuo tenderá a se ocupar de alguma outra coisa. E nem mesmo vai se importar quando perceber que as propagandas do youtube foram reproduzidas integralmente. 

No ócio, a persona em questão,  vai passar noites acordado. Se estivermos falando de um extremo ela pode nem mesmo achar algum vídeo que lhe prenda a atenção. E dedicar seu ócio a rolar pelos mais diversos feeds esperando que alguma novidade apareça. No final ela terá lido as matérias jornalísticas - ou não - mais inúteis, escritas por algum estagiário entediado no dia anterior. 

Cansado vai novamente em busca de alguma série, dá inicio ao torrent de todos os episódios da primeira temporada. A internet é provavelmente ruim, então o individuo percebe que terá de escolher entre baixar a série, ou se entreter no youtube enquanto a serie é baixada. Sabe que no final ele acabará por não concluir nenhuma das tarefas, já que vai se prometer: uma pausa no torrent para que o vídeo possa carregar, infelizmente ele sabe - mesmo que não se lembre naquele momento - que esquecerá de retomar o download ao fim do vídeo. Muitas horas depois achará estranho que o download ainda não tenha terminado. E perceberá que ele estava pausado.  

Nesse momento ele desiste, e acaba assistindo uma novela mexicana no Netflix. Muito motivado por uma imensa dose de preguiça para escolher algo novo. A novela é antiga, ele se lembra de ter visto alguns episódios na tv aberta. Nos longínquos tempos em que ainda não tinha tv por assinatura, e quando a internet era cobrada por impulsos, e seu uso impedia o uso simultâneo do telefone. 

A novela mexicana, ele sabe, não é grande coisa. Aliás ele sempre dá gargalhadas quando os atores fazem caretas naquelas pausas dramáticas, que nas novelas produzidas no primo pobre dos EUA, aparecem a cada cinco minutos. Em geral antecedendo aos momentos, em que se ele estivesse assistindo na Tv, seriam os comerciais.  

Pena que não há comerciais na Netflix, porque assim ele só ficará sabendo dos comercias da O Boticário, quando eles forem assunto de redações que não tem mais do que falar. Mas ele ainda prefere ler sobre essa pauta - digna da falta de pauta - , do que ler sobre algum artista que atravessou a rua.  

Embora em algum de seus inúmeros momentos de ócio, ele não tenha resistido. E tenha sim aberto o Ego, pra ler qual famoso atravessou a rua. Porque como já é óbvio, isso não constava na descrição quando o link apareceu no feed do facebook, lá pelas 4 da manhã. Ele sabe que é questão de tempo até que algum estudante de jornalismo faça um post sobre a falta de assunto, que resultou no post do artista atravessando a rua. E assim ele vai aos poucos se entretendo com o ócio alheio, sem contar aqueles momentos em que a maior diversão do entediado, é procurar posts polêmicos no facebook, e correr para ler os comentários. Porque a ignorância que está ali, é o resultado do tédio de alguém.  As vezes alguma coisa acontece, mas no geral, é apenas ócio alimentando ócio.  Faz diferença se ele é ou não produtivo? #PartiuNetflix 

22 junho 2015

Do VHS ao streaming

 Entre as muitas maravilhas que a internet nos proporcionou, o streaming é uma das mais significantes para qualquer pessoa que busque alguma forma de entretenimento. Seja uma série, um filme, ou algum canal do YouTube. Há sempre uma opção a um clique de distância.

 Nos longínquos tempos do VHS. Era um martírio esperar que algum canal de tv exibisse um filme, que lhe fosse interessante. No caso de quem não queria gastar fortunas em em VHS's originais, a opção era gravar o que de interessante passasse na TV. Até hoje, ainda me é vivo na memória aqueles filmes, e programas que assisti tantas vezes no VHS. Era raro que o filme tivesse começo, cortes corretos nos momentos dos intervalos comerciais, e um final.

 Aprendi a ser fã do já esquecido "Ô... Coitado!", através de VHS mal gravado. Era sempre o mesmo grupo de três, ou talvez no máximo cinco episódios. Alguns tinha começo, mas não tinham fim, e vice-versa. E como fita já fora utilizada tantas vezes, nas pausas dos intervalos apareciam os trechos do que havia antes na fita. Era incrível o mundo de possibilidades que havia, em ficar tentado descobrir de qual produção era aquele trecho curto, com as marcas da fita magnética por cima, gravado de uma tv cheia de chuviscos.

 Cansei de assistir de assistir "A espera de um milagre", sempre do mesmo ponto, nunca era o começo. Esse foi um daqueles filmes, que junto de minha mãe comecei a assistir despretensiosamente no SBT, até que em algum momento decidimos gravar.

 Foi tão estranho quando descobri "O homem bicentenário" na Netflix. Sempre assisti a esse filme numa VHS mal gravada, e nesse caso eu nem mesmo vi o começo. No streaming eu redescobri o filme, e vi o começo da história de Andrew.

 Depois chegou o DVD, era uma mídia interessante. Eu ficava fascinado com ideia de ter menus, e jogos - ainda que rudimentares - numa mídia. As antigas VHS's, mesmo originais sequer tinham uma qualidade razoável. Meus primeiros contatos com o DVD foram numa cidade pequena, mesmo querendo as mídias originais, não era fácil acha-las. A opção para DVD's originais era um supermercado da cidade. Mas que infelizmente não tinha um catálogo grandioso. Mas mesmo assim ainda guardo um documentário sobre a Bugatti, que adquiri ali. Se quiséssemos os grandes filmes, os mais novos lançamentos o jeito era recorrer a bancas da feira da cidade, e torcer para que o aparelho de DVD aceitasse a mídia. Descobri grandes filmes naquelas bancas, muitos blockbusters, outras opções eram raras.

 Quando me mudei para uma grande região metropolitana meu maior passatempo no shopping eram aqueles espaços dedicados a DVD's e CD's nas Lojas Americanas. Me lembro de comprar "O código da Vinci" ali, uma mídia que emprestei, nem me lembro pra quem, e nunca tive de volta.

 Logo que o DVD entrou em nossa casa, o Vídeo Cassete foi lentamente deixado de lado. No momento em que ele deixou de ter seu espaço junto a tv da sala fiz questão de trazê-lo para meu quarto. Foi interessante ter pra mim algo que antes, quando criança eu não podia mexer, eu ainda era adolescente, mas já desfrutava de alguma liberdade, então poderia usar o vídeo como quisesse. Na verdade eu fiquei com o aparelho por muito tempo, já que depois das mudanças havíamos perdido muitos dos antigos VHS's. Então não tinha muitas opções de uso. Com uma das poucas fitas que achei, fiz questão de gravar algo sozinho. Não me lembro o nome do filme, mas era algo sobre ratos, ou ratos gigantes em um manicômio, foi na Record. Era raríssimo pegar um bom sinal de tv na cidade, sem uma antena parabólica. Então embora a imagem estivesse perfeita, todo o filme foi gravado em preto e branco. Não foi uma gravação que assisti muitas vezes. Mas lembro que a gravação mal feita contribuiu para o terror do filme.

 Antes era complicado ter o que assistir, agora é difícil saber o que assistir e quando fazê-lo.

21 junho 2015

Sense 8 e a evolução das produções Netflix

Amor é muito mais do que a palavra utilizada de forma tão banal na contemporaneidade.  O amor está além de qualquer jogo de possibilidades matemáticas que a genética possa fazer no momento da construção de nosso DNA.  E consequentemente na definição -  formação, ou qualquer termo menos lamarckista - dos gêneros. De tal modo que não se pode deixar de admirar a forma como "Sense 8" ,  soube interpretar o amor e construir personas tão profundas e fortes.  

A série consegue transitar magistralmente entre a banalidade da vida e aquilo que de melhor os seres humanos têm a oferecer. Sem deixar de abordar os mais diversos sentimentos, que um ser é capaz de capaz de sentir.  Seja a raiva que Sun (Doona Bae) expressa por seu irmão já no final da série, ou a lealdade quRiley demonstra a seu filho recém nascido. Isso sem deixar de lado o divertidíssimo,  e extremamente fiel para com seus ideais Capheus Van Damnne(Aml Ameen). 

Sense 8 é daquelas séries que vai te conquistando um pouquinho a cada capítulo, e quando você percebe já está íntimo dos personagens. Mas não é qualquer proximidade, é aquela intimidade que você só pode alcançar quando viu a pessoa nascer, e pôde ver em meio a tantas as possibilidades, o rumo em que as escolhas dela a colocaram. E os personagens são a coisa mais incrível mais envolvente da série. 

O que dizer da menina perdida, tão meiga e aparentemente incapaz de mentir , interpretada por Tuppence Middleton, que vive a islandesa Riley.  Toda a interpretação cercada de sutileza, faz o espectador ir  a cada aparição da mesma, se apaixonando um pouco mais pela personagem. Numa incrível atuação da atriz. Que assim como todo o elenco , está magistral em seu papel. 

Embora a série estabeleça um marco inicial, com a cena de um assassinato, a qual todos os "sensantes" tem contato, vai ficando claro que a cena é apenas um ponto inicial, mas a trama não girará em torno da mesma. Situação muito similar a de Piper (Taylor Schillingem "Orange is the new black". Onde na primeira temporada a personagem dTaylor Schilling teve um protagonismo, mesmo não sendo a protagonista já que no decorrer das temporadas fica claro que série não tem uma protagonista, e Piper foi apenas o elemento que nos introduziu a realidade da prisão feminina. Tal ideia ganha força se pensarmos, em como na primeira temporada Piper apresenta uma personalidade similar, ao que se espera da média dos espectadores da Netflix. Personalidade que quando desconstruída dá lugar as novas protagonistas. 

Em Sense 8, o que vimos foi a introdução de um novo universo, nessa primeira temporada. A série incluí características, que fazem com que seja inevitável a comparação com Orphan Black, em especial quando nos lembramos que ambas as séries envolvem uma grande corporação, que lida com genética, ciência - tudo que aqueles que entenderam a referência a Lamarck amam.  

E com essa comparação inevitável, a nova série da Netflix chega estabelecendo um novo padrão. Que faz com que as inúmeras personagens de Tatiana Maslany, pareçam cada menos interessantes depois de uma segunda temporada corrida e sem grandes surpresas. 

 A força de Sense 8 não está num enigma biológico, como aquele que a série de Tatiana Maslany construiu e matou ainda na primeira temporada, mas sim nos personagens que em suas diversas facetas se completam. 

As séries da Netflix, desde que o mesmo deu inicio  a produção de séries sempre trabalharam bem a questão da sexualidade, desde o comportado e ousado Frank Underwood (Kevin Spacey) de House of Cards, até a bissexualidade de Piper, em Orange is the new black. E o que se vê em Sense 8, é o ápice desse amadurecimento, que observamos ao longo das produções da Netflix. 

E assim o Netflix vai aos poucos se firmando, construindo uma espécie de identidade em seus conteúdos. Uma identidade ampla, diferente do modelo HBO, que mesmo com grandes produções recentes como  "True Detective" e "Game of Thrones", ainda tem estilo sisudo, e intenso e por vezes acaba limitado. O Netflix é o cara jovem, que sabe ser profundo no momento certo ( Sense 8, House of Cards), mas também sabe ser divertido (Better Caul Saul, e a quarta Temporada de Arrested Development).