Mostrando postagens com marcador 1951. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1951. Mostrar todas as postagens

08 fevereiro 2012

O dia em que a Terra parou (1951) -Um filme sobre a guerra

Seja em sua versão original, ou não sua adaptação (Remake),aos dias de hoje feita em 2007, o filme é grande alerta, a história tenta se posicionar como um sinal amarelo. E como o próprio Klaatu(Michael Rennie), diz em uma cena, “se vocês não pararem nós pararemos vocês”, não exatamente com essas palavras.
O filme, tem uma ligação muito forte com sua época, percebe-se a todo momento um posicionamento politico, neste filme sobre a guerra fria. Numa das cenas um personagem chega a insinuar que o extraterrestre não teria vindo do espaço, mas sim da união soviética. E é em meio a esse clima de desconfiança alheia, e desunião entre capitalistas e socialistas que Klaatu tenta reunir os lideres mundiais, para dar sua mensagem.
A história é boa, os efeitos são interessantes, na verdade, surpreendentes se considerados, que é esta é uma obra do inicio da década de 50. O pouso, e a própria nave, em sí são muito bem produzido, e chegam a convencer o espectador ainda nos dias de hoje. O interior da mesma, é bastante, e algumas tecnologias, já podem ser vistas em nosso cotidiano hoje, uma delas é a utilização de movimentos para acionar alguns sistemas das nave, tecnologia muito parecida com  o kinect.
O elenco é eficiente ,e está bem, umas das comparações inevitáveis nas duas versões é quanto ao garoto, Bobby, um personagem pouco expressivo na primeira versão, quando é vivido por Billy Gray,mas na versão de 2007, o personagem ( Jacob) é vivido pelo antipático e inexpressivo Jaden Smith, mas conhecido por ser filho de Will Smith.
O filme é daqueles, que merece ser visto não em si próprio, mas sim pelo que o filme representa. Oficialmente em sua época, o filme é uma ficção cientifica, mas com o tempo a melhor forma de definir um filme como O dia em que a terra parou (1951), é como um filme da guerra fria, que representa o cotidiano dos americanos momento, toda o clima de expectativa e desconfiança passado pela mídia.

16 outubro 2010

Melhor,só sendo colorido !

Pacto Sinistro,1951

 “Pacto Sinistro” (1951),tem cenas memoráveis,que poderiam ser melhor aproveitadas, se ganhassem uma versão colorida,como a cena do carrossel que perde o controle — particularmente,é uma das melhores cenas do filme.O clássico de Hitchcock ainda faz uso de uma certa dose de humor,como na cena em que um policial fala para um senhor — que trabalha para o parque,e está prestes a entrar debaixo do carrossel descontrolado,para consertá-lo,e consequentemente ser o herói da história (algo,que parece não ter dado certo,se observamos,o desenrolar da trama ) — para que ele não tente consertar o carrossel,mas logo em seguida outro individuo lhe,pergunta se ele o faria,obviamente o policial diz “não”(não exatamente com essas palavras),e a cena prossegue,voltando algumas vezes a mostrar a jornada do senhor,para chegar a origem do problema.
   “Pacto Sinistro”,não nos apresenta nenhum — até porque,não faz parte do “estilo hitchcockiano”,deixar o espectador curioso,em torno de determinado mistério,mas sim,deixar o espectador curioso para saber como determinado personagem da trama irá lidar com a situação que se apresenta no filme — mas sim a história de um inocente,que está prestes à ser acusado de um crime que não cometeu.Em mega resumo de sua história (como o que acabei de fazer ) o filme se parece um pouco com outro clássico,que Hitchcock só viria a produzir anos depois,”O homem errado”(1956).Mas particularmente,gostei mais de “Pacto sinistro”,nesse filme,Hitchcock,não se apresenta de forma tão dramática — triste — como em “O homem errado”,talvez porque “Pacto Sinistro”,é uma obra de ficção,diferentemente de ”O homem errado”,que é baseado na história real de um músico.
 Um dos únicos,aspectos negativos do filme,que com sua trama de suspense razoavelmente leve,envolve facilmente o espectador (da forma descrita acima),é seu elenco que em diversos momentos,”deixa a desejar’.