16 novembro 2021

A dinâmica humano-animal na periferia capitalista.


How to Rule in the Islamic World - YouTube --sintése de Ibn Khaldun

Em termos práticos, o fascinante na discussão mais Ibn Khaldun é como o dinheiro é um fator secundário. E mesmo na discussão mais avançada de desigualdade esse aspecto também aparece. Dinheiro é uma proxy social, nada mais que isso, não é como se as relações sociais representadas pelo dinheiro fossem deixar de existir na ausência deste. Na medida  em que uma sociedade é dividida em relações sociais com bases muito diversas(escola),  e tudo que importa na construção do capital financeiro é social, a desigualdade se torna um elemento insuperável.

É interessante porque o Ibn Khaldun análisa a estrutura de um reino, onde o dinheiro é um elemento...em certa medida totalmente secundário, e o poder emerge das relações sociais. Em tese o capitalismo deveria apresentar uma dinâmica próxima das leis de Darwin, mas em casos de economias primárias, o ganho financeiro tem muito pouca, ou nenhuma relação com a efetiva produtividade financeira das relações sociais.

Em geral um artista que consiga cativar multidões vai ganhar muito mais que um banqueiro, e aqui no que tange a cativar multidões na dimensão estritamente cientifica, esse cativar se explicar muito mais por uma discussão bio-eugenica do que econômica.

A economia, e o capitalismo como um todo refletem o desejo humano de superar o estado animal. Mas numa sociedade guiada pelos instintos animais mais básicos tal qual sociedades primárias, isso dificilmente vai ter algum êxito.

As pessoas se guiarão mais pela capacidade de cativar das outras do que pelo efetivo retorno financeiro, que a outra pode oferecer. Geralmente o “cativar” irá remeter ao instinto de reprodução, e em certa medida isso vai explicar o papel secundário, mas ao mesmo tempo central que as mulheres assumem na sociedade.

De modo geral o fato simples na forma da forma da animalidade humana é imutável. E não deixa de ser interessante pensar em como a suposta racionalidade dominante na microeconomia é mais uma ambição animal do que uma realidade na dinâmica das economias primárias onde o único efetivo canal de transição social são as relações afetivas/românticas.

Na medida em que diferentes formações de individuo tornam a troca social humana basicamente impossível, o instinto de reprodução entra em ação, e as interações sociais que efetivamente permitem a transição social são guiadas pelo desejo sexual.

O Ibn Khaldun vai focar na dimensão de coesão social, no caso brasileiro a coesão social inexiste quando olhamos para a base da sociedade. Em geral as pessoas partem de formações sociais muito distintas, o mito social comum é uma ilusão distante, e acho que aqui eu to tentando discutir como a explicação de desigualdade social através de coesão social reflete mais uma análise de comportamento animal da espécie humana do que qualquer variável econômica.

Em geral os agentes ao fim do ciclo de formação vão ter formações tão diversas, que a troca  no âmbito social se torna praticamente impossível, se não pelo canal do desejo sexual entre as diferentes camadas da sociedade. Pensado no reino de Ibn Khaldun podemos imaginar uma mulher que se constrói socialmente através das relações sexuais com figuras do poder, no capitalismo e no pseudocapitalismo das perfieferias a mesma relação segue existindo. Agora não temos mais um reino, mais uma classe dominante geralmente concentrada numa vizinha. Pensando no Rio de Janeiro pode ser o Leblon. Em termos práticos, o fascinante na discussão mais Ibn Khaldun é como o dinheiro é um fator secundário. E mesmo na discussão mais avançada de desigualdade esse aspecto também aparece. Dinheiro é uma proxy social, nada mais que isso, não é como se as relações sociais representadas pelo dinheiro fossem deixar de existir na ausência deste. Na medida  em que uma sociedade é dividida em relações sociais com bases muito diversas(escola),  e tudo que importa na construção e capital financeiro é social, a desigualdade se torna um elemento insuperável.

É interessante porque o Ibn Khaldun análisa a estrutura de um reino, onde o dinheiro é um elemento...em certa medida totalmente secundário, e o poder emerge das relações sociais. Em tese o capitalismo deveria apresentar uma dinâmica próxima das leis de Darwin, mas em casos de economias primárias, o ganho financeiro tem muito pouca, ou nenhuma relação com a efetiva produtividade financeira das relações sociais.

Em geral um artista que consiga cativar multidões vai ganhar muito mais que um banqueiro, e aqui no que tange a cativar multidões na dimensão estritamente cientifica, esse cativar se explicar muito mais por uma discussão bio-eugenica do que econômica. As pessoas desejam as outras, seja um politico que cativa relações superficiais com toda uma cidade, ou na figura do desejo sexual pela mulher.

A economia, e o capitalismo como um todo refletem o desejo humano de superar o estado animal. Mas numa sociedade guiada pelos instintos animais mais básicos tal qual sociedades primárias, isso dificilmente vai ter algum êxito.

As pessoas se guiarão mais pela capacidade cativar das outras do que pelo efetivo retorno financeiro, que a outra pode oferecer. Geralmente o “cativar” irá remeter ao instinto de reprodução, e em certa medida isso vai explicar o papel secundário, mas ao mesmo tempo central que as mulheres assumem na sociedade.

De modo geral o fato simples na forma da forma da animalidade humana é imutável:Os grupos comportamentais se mantém no poder, através do dominio de uma dinâmica social comum ao grupo.E não deixa de ser interessante pensar em como a suposta racionalidade dominante na microeconomia é mais uma ambição animal do que uma realidade na dinâmica das economias primárias onde o único efetivo canal de transição social são as relações afetivas/românticas.

Na medida em que diferentes formações de individuo tornam a troca social humana basicamente impossível, o instinto de reprodução entra em ação, e as interações sociais que efetivamente permitem a transição social são guiadas pelo desejo sexual.

O Ibn Khaldun vai focar na dimensão de coesão social, no caso brasileiro a coesão social inexiste quando olhamos para a base da sociedade. Em geral as pessoas partem de formações sociais muito distintas, acho que aqui eu to tentando discutir como a explicação de desigualdade social através de coesão social reflete mais uma análise de comportamento animal da espécie humana do que qualquer variável econômica.

Em geral os agentes ao fim do ciclo de formação vão ter formações tão diversas, que a troca  no âmbito social se torna praticamente impossível, se não pelo canal do desejo sexual entre as diferentes camadas da sociedade. Pensado no reino de Ibn Khaldun podemos imaginar uma mulher que se constrói socialmente através das relações sexuais com figuras do poder, no capitalismo e no pseudocapitalismo das periferias a mesma relação segue existindo. Agora não temos mais um reino, mais uma classe dominante geralmente concentrada numa vizinhança. Pensando no Rio de Janeiro pode ser o Leblon.

Cada vez mais me convenço que Marx é bullshit e a desigualdade apenas poderá ser explicada na discussão biológica eugenista e na discussão social de Ibn Khaldun, ou qualquer coisa que dê o acknowledge de que dinheiro é mera proxy pra relações sociais que vão existir de qualquer forma.

Parando pra pensar qual diferença entre a discussão social, e a comportamental animal? Falar em social ao invés de comportamental é mero detalhe que nos permite ignorar a essência animal da espécie humana.

Ponto interessante é que falar em dinâmica comportamental parece distante da conversa cotidiana, mas isso é na verdade a mesma coisa que duas pessoas com referências muito diferentes, a tal nível que a conversa se torna impossível.

16 outubro 2021

The tissue of social relations in Brazil and economic complexity


 I often miss meeting people with an inner world. They are out there, but even as you get through them it’s usually hard to dive into their inner world.  There’s some magic to happen when this kind of people can put the whole world into their inner world, artists are great at doing that. But most of the time people like that just end up trying to fit in some fucked up reality. Brazil itself has a structure where peoples personality is usually built through other eyes, money is made through social relations, and there’s a lack of thinking in Brazilian economic structure. If someone gets rich, it probably was through some kind of “buy and sell” stuff. So social relations usually don’t tend to move towards economic complexity, with the building of ideas and thinking as a product.

Kind of interesting, how I get the feeling that the main problem in Brazil is in the tissue of social relations, where most of the human relations are meaningless, guided only by social animal instincts. If there ain’t complexity, thought building on the human relations itself, it seems out of touch with reality to expect that some economic complexity will grow out of nowhere.

I’m far from being a eugenics (which is a discussion that has been growing again, around CRISPR tech) guy, but the reality is that there’s not much, so if people don’t create anything, there will never be anything. Not saying that we will end up going back into the caves, but if human relations are not guided towards the building of collective thinking things won’t go anywhere.

And lately, I get to be fascinated, but how the main difficulty on organizations is precisely on the matter of doing things in a group. Someone can always do the whole planning alone, and on simple commercial activities that is usually the case, but the building of complex thought in-group/companies that would be the base for economic complexity seems somewhat harder.

Brazil faces a lack of asabiyyah/social cohesion (on the Ibn Khaldun concept).

Those are just some initial thoughts, but maybe there are some insights from Yuval Noah Harari that could be applied to the building of economic complexity. The whole Peugeot thing being one of the most interesting ones.