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28 novembro 2011

Mais uma mostra do talento de Neil Burger


Sem Limite, aposta numa ficção cientifica, extremamente realista, onde a grande ficção, é uma pílula que nos dá acesso a 100% de nossa capacidade cerebral, mas essa droga que no filme recebe o nome de NZT , assim como outras drogas , acaba fazendo com que seus usuários se tornem viciados, na liberdade, e no poder proporcionados por si.
Uma das vítimas do NZT, é o personagem principal do filme , Eddie Morra ( interpretado por Bradley Cooper), um  escritor , de Nova York, que já recebeu a primeira parte  dos pagamentos por um livro, que sequer começou a escrever, e ao sentar-se diante do computador se vê sem ideias, a ponto de não conseguir escrever ao menos, as primeiras frases de seu livro, mas essa situação muda, quando ,encontra o irmão de sua ex-esposa ,que lhe apresenta o  NZT.Com apenas um comprimido, da droga Eddie, consegue escrever metade de seu livro em apenas uma noite.
O filme não é magnifico, mas é mais do que bom, quando se trata de suspense, já que consegue, despertar no espectador a curiosidade, sobre os efeitos da droga, e os resultados que o personagem conseguirá alcançar com sua utilização, aliando-se isso as várias tramas que se desenvolvem em torno da droga, e do personagem central da trama. Mas o filme também tem algumas falhas de roteiro, ou mesmo momentos curiosos, como no instante que Eddie , tem um ápice de genialidade (resultante do uso da droga) — após saltar de um penhasco —  e concluí que deveria utilizar seu QI de quatro dígitos para atividades mais rentáveis, que escrever livros, e acaba conseguido mais que quintuplicar algumas centenas de dólares em poucas semanas. Mas é interessante, se perguntar, por que o personagem principal precisou pular de um penhasco para ter uma ideia genial, se era genial a todo  momento ?
Outro momento questionável no roteiro,é o esclarecimento do assassinato da modelo, crime do qual Eddie é considerado suspeito, mas em nenhum momento fica claro,se ele cometeu ou não o crime, já que o próprio Eddie, não se lembra do que teria acontecido, e consegue se livrar da acusação graças a argumentação  eficiente de seu advogado.
Uma curiosidade do longa, é quanto a seu ator principal ,que deveria ter sido o inexpressivo Shia LaBeouf — não consigo perdoar sua performance, na saga de Transformers, apesar da evolução mostrada em Wall Street : O dinheiro nunca dorme — ,mas devido a um acidente automobilístico, Shia não pôde participar do filme, e para seu lugar foi contatado Bradley Cooper, que já havia chamado atenção para seu lado cômico em Se beber não case, e em Sem Limites, se mostra em um papel sério — Eddie Morra — , e o faz muito bem, porém sem maiores méritos. O grande trunfo da trama é seu diretor e roteirista, Neil Burger, que anteriormente já dera ao público o esplêndido O ilusionista.

09 agosto 2010

Acabei me apaixonando pelo livro e sua história,no decorrer de suas páginas

Edson Gabriel Garcia,auto de Diário de Biloca
Não costumo ler muito quando se trata de livros,muito menos livros de histórias fictícias - talvez por não saber escolher - ,lembro-me apenas de um livro,deste gênero,que consegui ler,não me lembro de seu titulo neste momento,mas era uma história de um bruxo - ou algo parecido -(não era Harry Potter,já que deste,assisti apenas aos filmes),mas era bem interessante.Geralmente quando leio um livro,escolho-o por seu autor - algo me motivou a ler O empreendedor de Roberto Justus,pois na época gostava muito,do programa,do qual Justus estava à frente O Aprendiz,hoje não tenho mais paciência para assistir nem esse programa,que após a saída de Justus perdeu sua essência(embora João Dória esteja desempenhado um papel,que pode ser considerado "Bom" à frente do programa),muito menos o programa que Justus apresenta no SBT,já que não gosto muito dos realitys shows do canal,costumo acho-los chatos e tediosos,com raras exceções - ou por sua temática,como o que acontece com um livro que estou à ler,atualmente - tenho algumas dúvidas se conseguirei,alcançar seu fim,apesar de estar gostando,mas sou um preguiçoso,quando o assunto é exercitar minha leitura -,A cabeça de Steve Jobs ,uma personalidade,que considero muito interessante,aliás foi isso que justificou minha escolha pêlo livro,já que não conheço o autor Leander Kahney,um americano fanático pela Apple.
  Hoje,ainda que por obrigação li,um livro do qual inicialmente não gostei muito,talvez por não gostar da idéia de,um professor com uma certa idade,retratar o cotidiano de um adolescente,refiro-me ao autor do livro,Diário de Biloca,Edson Gabriel Garcia,um senhor já com certa idade(para saber mais sobre ele basta procurar na internet).Mas no decorrer das páginas,acabei de apaixonando pela história de Biloca,e a forma como o autor a conta(de forma simples e direta,uma linguagem bem jovial),passando por cima de tabus,comuns entre pais e filhos,como o da masturbação,paixões dentre tantos outros.SPOILER:Algo que gostei muito neste diário,é que ao invés de descrever o dia-a-dia de Biloca ele descreve um misto da imaginação de Biloca com sua realidade - mas o leitor só descobre essa informação nos últimos dias/capítulos do diário,algo que prende a atenção do mesmo -,o final é um pouco triste,ao menos para mim foi.

28 julho 2010

Simplesmente gostei do filme

Cena de Metropia(2009)
Uma trama sombria,repleta de conspirações,esse é Metropia,uma animação/ficção científica sueca,de 2009(diretor: Tarik Saleh),acho que,pouca conhecida no Brasil.Gostei do filme,apesar de estar,até agora a me perguntar,se realmente,assisti a versão final de uma animação,ou se foi apenas o storyboard,de uma;tal quão ruim era a animação do filme,a idéia de personagens com rostos foto realistas,que já fora um pouco assustadora no inicio filme,combinada com "movimentos"quase que robóticos,ou inexistentes,dá poucas chances para que o filme tenha algum destaque.
  A história,como já disse,gostei,apesar do filme apostar em vários clichês,já tradicionais como um mundo pós apocalíptico,onde o sol não aparece,sua trama teve altos e baixos,um dos pontos altos da mesma foi "inovar" ao ter o metro,como centro da historia - apesar do mesmo,aparecer poucas vezes -,quanto aos pontos baixos,um dos principais,foi apostar em um clichê,já quase abandonado,em que uma empresa/seita,tenta controlar a mente da população,e de lideres mundiais,provavelmente para expandir seus negócios,ou simplesmente controlar a vida das pessoas(essa informação não fica muita clara no filme).
 Eu gostei do filme,mas após uma breve pesquisa sobre o mesmo,percebi,que estou entre a minoria,uma das principais críticas feitas contra o filme,e que o mesmo não consegue dentro de uma hora e meia dar um final digno,a todas as tramas iniciadas,não posso,até porque concordo,mas simplesmente gostei do filme e das criticas,à sociedade atual feitas pelo mesmo.