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11 outubro 2016

Candidato vlogueiro

Chega ao fim o primeiro turno, e surpresa, nas principais capitais o jogo corre bem diferente do que se esperava a dois anos. Prefeitos com alto índice de aprovação não elegem sucessor, candidato estreante ganha no primeiro turno, a esquerda ainda está viva depois do impeachment. É 2016, tá sendo mesmo uma caixinha de surpresas para os marqueteiros, e para os políticos que começam a perceber que cada vez tem menos espaço para que uma alta verba de campanha, sirva como uma borracha para os quatro, ou sabe-se lá quantos de governo, que antecederam a eleição.

 As principais estrelas nessas eleições de 2016, são mesmo as mudanças seja no financiamento de campanha, ou no tempo de mídia. Pela primeira vez em muitas eleições, não temos as intenções de voto pré-campanha sendo apenas um dado pouco significativo. Com as mudanças no sistema de campanha fica mais caro, e mais difícil, para o candidato construir uma imagem apenas durante a campanha. “Eleição é guerra, não importa o que verdade, importa o que as pessoas acreditam”, diziam abertamente alguns marqueteiros. É o jogo mudou, e o que se vê hoje é que os candidatos vão precisar aprender a fazer campanhas mais baratas.

 Para quem já está na ativa há tempos, seja candidato ou marqueteiro, isso pode parecer impossível. Infelizmente, ou felizmente para os jovens aspirantes a vida pública, o YouTube prova o contrário, cada vez mais os grandes orçamentos da TV brasileira, criam celebridades engessadas que atendem bem aos interesses dos anunciantes, mas que conquistam a indiferença do público. Enquanto que na internet figuras que estão fora dos padrões da grande mídia, com baixíssimo orçamento, vão conquistando incríveis níveis de engajamento de suas audiências.

 Depois do segundo turno, é provável que esquente em Brasilia discussões pela flexibilização, dessas novas regras de campanha. Talvez o que falte seja os candidatos perceberem, que haverá cada vez menos espaço para os candidatos “tanto faz”, ou ainda o candidato “em que foi que eu votei na última eleição ?”.

 As mudanças no sistema foram boas, falta apenas que os candidatos percebam que seu objetivo não dever ser conquistar o voto do eleitor, mas sim o engajamento do eleitor. É o engajamento que fará com que o eleitor faça doações, e até trabalhe voluntariamente em campanhas. E principalmente: um eleitor engajado gera votos, muitos mais que o seu próprio. Logo quem ganhará, é quem conquistar engajamento, assim o candidato perfeito é aquele que conseguir incorporar em sua campanha a capacidade de gerar engajamento que os vlogueiros do YouTube tem hoje

Candidato vlogueiro

Chega ao fim o primeiro turno, e surpresa, nas principais capitais o jogo corre bem diferente do que se esperava a dois anos. Prefeitos com alto índice de aprovação não elegem sucessor, candidato estreante ganha no primeiro turno, a esquerda ainda está viva depois do impeachment. É 2016, tá sendo mesmo uma caixinha de surpresas para os marqueteiros, e para os políticos que começam a perceber que cada vez tem menos espaço para que uma alta verba de campanha, sirva como uma borracha para os quatro, ou sabe-se lá quantos de governo, que antecederam a eleição.

 As principais estrelas nessas eleições de 2016, são mesmo as mudanças seja no financiamento de campanha, ou no tempo de mídia. Pela primeira vez em muitas eleições, não temos as intenções de voto pré-campanha sendo apenas um dado pouco significativo. Com as mudanças no sistema de campanha fica mais caro, e mais difícil, para o candidato construir uma imagem apenas durante a campanha. “Eleição é guerra, não importa o que verdade, importa o que as pessoas acreditam”, diziam abertamente alguns marqueteiros. É o jogo mudou, e o que se vê hoje é que os candidatos vão precisar aprender a fazer campanhas mais baratas.

 Para quem já está na ativa há tempos, seja candidato ou marqueteiro, isso pode parecer impossível. Infelizmente, ou felizmente para os jovens aspirantes a vida pública, o YouTube prova o contrário, cada vez mais os grandes orçamentos da TV brasileira, criam celebridades engessadas que atendem bem aos interesses dos anunciantes, mas que conquistam a indiferença do público. Enquanto que na internet figuras que estão fora dos padrões da grande mídia, com baixíssimo orçamento, vão conquistando incríveis níveis de engajamento de suas audiências.

 Depois do segundo turno, é provável que esquente em Brasilia discussões pela flexibilização, dessas novas regras de campanha. Talvez o que falte seja os candidatos perceberem, que haverá cada vez menos espaço para os candidatos “tanto faz”, ou ainda o candidato “em que foi que eu votei na última eleição ?”.

 As mudanças no sistema foram boas, falta apenas que os candidatos percebam que seu objetivo não dever ser conquistar o voto do eleitor, mas sim o engajamento do eleitor. É o engajamento que fará com que o eleitor faça doações, e até trabalhe voluntariamente em campanhas. E principalmente: um eleitor engajado gera votos, muitos mais que o seu próprio. Logo quem ganhará, é quem conquistar engajamento, assim o candidato perfeito é aquele que conseguir incorporar em sua campanha a capacidade de gerar engajamento que os vlogueiros do YouTube tem hoje

26 outubro 2014

Vamos salvar o Brasil

  Mais um dia de festa na grande democracia brasileira se achega.Neste disputado segundo turno, onde até que se imprimam os boletins de urna, não se conhecem os vencedores;serei eu novamente, atuando como mesário, parte da festa.Que venham os idosos, os professores, os crentes na sorte, todos de distintas histórias e ideologias, para juntos caminharmos.Com destino a um novo dia, que se espera melhor que o anterior.
  Vamos que vamos Brasil, afinal pátria querida, és tu o futuro do mundo.Temos que salvar-te dos temíveis comunistas.Temos que lhe arrancar das garras destes sanguessugas, que lhe tiram as riquezas.Estes que se impuseram tal qual a solução de outrora, são agora o problema.
  Nas urnas se teclará quatro, e depois o cinco.MAS ESPEREM.Caros revolucionários isso não é novo.Recauchutado numa borracharia de beira de estrada, o passado se põe a frente, maquiado de “novo”.
  Não me resta escolha, tragam de volta os imperialistas sovietes do Foro de São Paulo.Afinal esses comunas paulistas não são de todo ruins.Impuseram ao Estado o tratamento com a sociedade em dois pesos e duas medidas.O filho da favela, agora está na universidade burguesa, e sonha olhar de cima o sistema.
  Enquanto cobra do burguês o imposto, daquele item importado de Miami.O mesmo governo, custeia o estudo do favelado, e põe nas mesas do sertão o prato de comida, que não é mais que o feijão com arroz.Por vezes, até com frango o sertanejo se permitiu sonhar.Mas o que é isso?Tenho eu burguês,que trabalhar arduamente para custear o sertanejo?Este que se dê ao trabalho de conquistar algo nesta vida.
  Vamos todos no 45 pelo fim das regalias aos pobres, afinal são pobres.Regalias devem estar restritas aos que trabalham, e podem pagar por elas.Fora PT dos comunas paulistanos,que levaram água ao sertão.
  Tragamos como “novo”, o velho que no passado distante - que já tem tanto tempo, que nem mais me recordo - nos fez imergir na austeridade dos imperialistas estrangeiros, do FMI.Sim, porque se é para ter imperialistas no poder,é melhor que não falemos a mesma língua.Nem mesmo uma que me crie armadilhas nos falsos cognatos, da língua daquele cubano, cujo nome me causa arrepios.      
  Salvemos o Brasil.Todos juntos por um país de joelhos aos imperialistas que nos impõem austeridade, em uma língua estranha.
   Porque o futuro é agora.Deixem que os sanguessugas nos curem as feridas do passado.Pesquisas cientificas alegam sanguessugas “ajudam a restabelecer a circulação sanguínea entre os tecidos reconstituídos, pois, ao chupar o sangue, incentivam a formação de novas veias”(Revista Mundo Estranho por Por Gilberto Stam | Edição 15).Então caros amigos, as sanguessugas, não são o problema.São na verdade,a construção do novo.