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02 dezembro 2017

Keynes VS Clássicos: Paradoxo de Gibson

A questão do paradoxo de Gibson, depende muito do quão iniciado você já está nesse
bloco de conhecimentos que é a economia. Até porque uma coisa é assumir que os
clássicos entendem que a taxa de juros é composta pela real produtividade,
juntamente com alguns detalhes do mercado de empréstimos local, outra é entender
as bases dessa ideia.

Mas aqui para fins básicos vamos apenas assumir isso, pelo menos por agora. Ainda
dentro da perspectiva dos clássicos temos que o nível de preços depende da oferta de
moeda.

Então quando Keynes, encontra uma correlação entre o agregado de preços de
commodites, e as taxas de juros é como se estivéssemos quebrando a lógica clássica, já
que essa relação não deveria existir (já que a taxa de juros independe do nível de preços). Assim emerge o paradoxo de Gibson.

Essa questão da correlação, só começa a ficar clara quando o Irving Fisher começa a
propor uma explicação baseada num cenário em que os agentes planejam a taxa de
juros, com uma perspectiva de inflação, que de fato se executa posteriormente.

O que começa a aparecer nessa ideia aqui.



Ou ainda na forma de equação


Aqui usamos a soma, mas isso é só uma aproximação que funciona bem quando falamos de pequenos valores como é o caso da inflação, e deveria ser dos juros. Na real isso é um produto.

Depois ainda vai ter toda uma discussão, se o Fisher, não tá só falando a mesma coisa de um outro modo, mas enfim.

Bom até aqui é só uma noção bem por auto, mas em termos de aprofundamentos o mais interessante é esse aqui https://mobile.minneapolisfed.org/research/wp/wp75.pdf