Era uma vez, forma estranha de começar a história de uma prostituta, destaca o autor logo no inicio do livro. Onze minutos, narra à história de Maria, uma menina brasileira do interior que logo cedo aprende que a vida é cruel, e nunca nos dá uma segunda chance. O tempo passa e a menina do interior se transforma em mulher. Uma mulher, que ainda está descobrindo a si mesma. Descobrindo sua sexualidade, sua personalidade, e seus mistérios.
A jovem mulher— Maria—, acredita que conhece o mundo, e os homens que nele habitam, passa a imagem de mulher segura para os que a rodeiam, mas durante sua jornada pela suíça, irá descobrir que estava errada, e é na verdade uma menina ingênua que conhece muito pouco da vida.

Em Onze minutos, Paulo Coelho consegue criar uma menina, e transforma-la em uma mulher. Numa trama, tão perfeita e envolvente que muitas mulheres — basta procurar por opiniões femininas a respeito do livro—não conseguem acreditar, que tal obra tenha sido criada por um homem. A trama foi escrita baseada nas histórias verídicas, de prostitutas que Paulo Coelho entrevistou.
A obra desperta no leito as mais diversas, sensações e sentimentos. E consegue ainda que num curto trecho, apresentar o ponto de vista de masculino, a respeito do trabalho de Maria.
A trama consegue despertar no homem uma curiosidade, a respeito do universo feminino, e surpreender o mesmo com tudo o que acontece em uma mulher. Seja pela complexidade de seus sentimentos, ou mesmo pela simplicidade de seus sonhos quando menina, que como o livro o mostra, são quase sempre os mesmos.
O livro deixa amostra às marcas do autor, ao analisar o comportamento humano. Quando aborda o comportamento dos homens diante das mulheres, ou do comportamento delas em seu universo, alimentando mentiras para manter as aparências.
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