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Michael Jackson |
Acho que sempre vou me arrepender da primeira reação que tive ao saber da morte de Michael Jackson.Senti uma sensação de alivio,que aquele era um fato que havia demorado para acontecer — antes que você(fã),me critique,leia o texto até o fim.Lembro-me como se fosse hoje — na verdade nem faz tanto tempo,aproximadamente um ano e meio —,era 25 de junho de 2009,o ano até então não ia muito bem para mim,era uma quinta feira,na época,como ainda não tinha TV por assinatura,assistia muito TV aberta — a Globo —,naquele dia acho que estava assistindo a novela Caras & Bocas — não tenho certeza —,até que em um intervalo comercial veio a noticia,Michael havia sido internado,lembro-me que foi um boletim do jornal nacional,acho que começou na voz de Fátima Bernardes,que e em seguida deixou que Willian Bonner (com relação a isso não me lembro muito bem,mas acho que foi desse jeito)terminasse de ler a nota.Naquele momento não prestava atenção ao noticiário como um fã,apenas como alguém que a tempos não via uma cobertura jornalística como aquela,afinal a última vez em que havia visto algo parecido fora durante a crise econômica mundial,mas naquele momento esse assunto já começava a ganhar menos importância nos noticiários,já que a economia mundial já começava a se recuperar — mesmo que à passos lentos.Mas hoje fazendo uma comparação,posso facilmente perceber que a cobertura da morte de Michael foi muito maior,e muito mais interessante,já que me lembro,que naquele momento ninguém sabia o que era verdade,e o que era mentira,já que as grandes agências de noticias,tiveram uma certa cautela antes de confirmar a morte de Michael,ao contrário de certos sites de fofoca,como o TMZ — que após a morte de Michel ganhou muita credibilidade,já que foi o primeiro a confirmar a noticia.Acompanhava as noticias impressionado com a pressa que as emissoras do mundo tiveram para enviar seus repórteres,acionar seus correspondentes,lembro que até o fim do dia quase todos os canais,que no primeiro momento reprisavam imagens da CNN,já tinham seus próprios repórteres na Califórnia. Até então tudo que sabia de Michael Jackson,era que ele tinha tentado jogar seu filhos mais novo pela janela (com o passar do tempo entendi a verdade sobre esse fato,apesar de ainda não confiar muito naquele documentário de Martin Bashir),ou que ele já havia sido acusado diversas vezes de abusar sexualmente de crianças — até então nem sabia o nome de seu rancho —,via em Michael um monstro,nem conhecia Thriller.Os dias se passaram,até que certo dia,resolvi pesquisar um pouco mais sobre sua carreira,ouvir suas músicas,já que havia gostado de Billie Jean — lembro que naquela época Sônia Abrão,passou um dia inteiro alternando entre Thriller e Billie Jean dentro de seu programa,o A tarde é sua.Aos poucos fui me transformando num fã de Michael,entendendo seus motivos,e até me espelhando em suas atitudes,já que de certa forma me identificava um pouco com ele. Começava a deixar de vê-lo como um monstro,começava a vê-lo como um gênio.
Desde o começo daquele ano (2009) já tinha começado a estreitar minhas relações com meu lado musical — fazendo um curso de violão,cheguei a conhecer um músico importante,quando se trata de violão erudito,Sidney Molina,era seu nome,um dos integrantes do grupo Quaternaglia — mas ainda me faltava um ídolo,uma fonte de inspiração,encontrei esse ídolo,essa inspiração em Michael.Infelizmente acabei não dando muito certo como violonista,em um ano aprendi apenas uma ou duas músicas,não culpo ninguém apenas a mim mesmo,já que não tinha paciência para passar horas treinando em casa,lembro de minha professora dizendo:
—Calma Daniel.Ela dizia que eu era muito ansioso,já que quase sempre errava o tempo das músicas,ia muito rápido.
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Sidney Molina |
Mas esse ano que com certeza foi o mais musical de minha vida,acabaram me sobrando,boas lembranças — como uma apresentação que fiz no conservatório,da qual nunca me esquecerei — grandes amigos — com alguns ainda mantenho contato —,e claro a lembrança de ter descoberto um grande ídolo,que se hoje(29/08) estivesse vivo completaria 52 anos,é mais que evidente que estou falando de Michael Jackson,nunca o conheci pessoalmente,nunca o conhecerei,mas sua música marcou minha vida — apesar de nunca,ter conseguido reproduzi-la,nas cordas de meu violão.
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