Sônia Braga em "Eu te amo"(1981) |
Arnaldo Jabor,com a estréia de “Suprema Felicidade” no dia 29/10 deve voltar as suas origens como diretor de cinema,carreira da qual havia se distanciado devido a problemas financeiros,mas no passado,em seu auge como diretor,Arnaldo Jabor produziu filmes de grande sucesso como “Eu te amo”(1981) —que teve mais de quatro milhões de espectadores —, “Pindorama”(1970),entre outros.
Não muito tempo atrás um filme,de origem européia,chamou muita atenção no festival de Cannes,devido as cenas de sexo,que diferentemente,dos demais filmes — do cinema comum (exceto a indústria pornográfica) —,eram reais,protagonizadas pela atriz americana Margo Stilley,e o inglês Kieran O'Brien,o filme se chamava “9 canções”,e fora dirigido pelo inglês Michael Winterbottom.Ainda não assisti à “9 canções”(2004),também não tenho certeza se pretendo assistir tal filme algum dia.Por que ? O filme não críticas ruins — algumas até favoráveis — mas algumas apontam para uma pobreza na história,e a grande maioria definem o filme,como um filme experimental,mas sem maiores chances de obter sucesso,já que as cenas de sexo explícito contidas no filme,dificilmente agradariam os mais conservadores.
No Brasil,não se sabe de nenhum filme (dentro do cinema comum) com cenas de sexo explicito,mas no passado as pornochanchadas,dominaram o cinema nacional,fazendo grande sucesso,mas são ainda hoje discriminadas pelos brasileiros.
Arnaldo Jabor,dirigiu em 1981, “Eu te amo”,um filme que particularmente,não considero ser nada,além de uma Pornochanchada dos anos 80,o filme conta com uma história fraca,de sexo sobre sexo,com um clímax fraco,que particularmente não me chamou muito a atenção.Mas o filme não é de todo ruim,em diversos momentos crítica a situação que o Brasil vivia,como na cena em que o personagem central da história ( vivido por Paulo César Peréio )diz “...o Brasil não existe,o que existe é o povo...”,logo no inicio do filme.Mas para por ai,fora isso o filme só traz a história de um empresário falido,que foi abandonado pela mulher,e acaba conhecido Maria (personagem de Sônia Braga),a mulher com quem viverá aventuras sexuais,porém está é amante de um de piloto ( de aeronaves ),que tem um caso homossexual mal resolvido com o co-piloto,e ainda está apaixonada por ele,quando o personagem de Paulo César Peréio,se apaixona por ela.
O filme é definido como arte — “9 canções” também —,particularmente descordo (pelos motivos já mencionados),e indago-me,como o filme teria conseguindo obter um êxito quão grande,nas bilheterias,quanto aquele que obteve (mais de três milhões de espectadores ),num país repleto de puritanos,como o Brasil,seria devido ao fato,da linda e talentosa Sônia Braga,passar a maior parte do filme com os seios a mostra ?
O filme conta ainda com um elenco de altíssima qualidade, que inclui desde Sônia Braga (já citada),até nomes como o de Tarcísio Meira — ainda jovem — e Vera Fischer — numa participação curta,porém de grande importância — além de Regina Casé —numa participação curta,sem grande importância.
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